Avenida Niemeyer - Estrada de Ferro de Botafogo à Angra dos Reis

Avenida Niemeyer, que liga o Leblon a São Conrado, completou 92 anos de inaugurada no dia 20 de outubro.



A rodovia de grandes curvas e vista privilegiada tem muitos anos de história e memórias curiosas. A Avenida Niemeyer percorre muito das características e das belezas da Cidade Maravilhosa.




Em 1881, um primeiro projeto foi criado. A ideia era construir uma estrada de ferro, para passar trens ou bondes, que ligaria a Zona Sul à Barra da Tijuca e da Barra um novo caminho para Santa Cruz que terminaria em Angra dos Reis totalizando aproximadamente 193 km. No entanto, a ideia da Companhia Viação Férrea Sapucaí não foi adiante por dificuldades para realizar a obra.


Avenida Niemeyer sendo aberta próximo ao Vidigal - Foto: Reprodução da internet

Acabou sendo construída como rodovia, com uma maravilhosa vista para o mar. Sua pista dupla corta o Morro Dois Irmãos e está ladeada pela favela do Vidigal, por residências de luxo e hotéis. É também lugar de passeios, prática de caminhadas, pescarias, de contemplação do mar.

A Niemeyer teve dois projetistas: do trecho do Hotel Leblon até o Colégio Anglo Brasileiro o autor foi o engenheiro Ricardo Feio e daí até na Praia da Gávea, o engenheiro Paulo de Frontin que, mais tarde, viria a ser Prefeito do Distrito Federal.




Foi inaugurada em 20 de outubro de 1916, pelo prefeito Azevedo Sodré, em solenidade marcada pela fixação de placa de bronze embutida em granito, perto do Hotel Leblon. A placa, que está lá até hoje, é de homenagem do Automóvel Club do Brasil, ao seu empreendedor inicial, o comendador Conrado Jacob Niemeyer "que a concebeu e patrioticamente a custeou". 


Avenida Niemeyer - Foto: Reprodução da internet

Considerada uma obra ousada para sua época - foi iniciada ainda no século 19 -, possui 4760 metros de extensão. Aberta na rocha a 35 metros sobre o nível do mar, teve a passagem do Leblon para Gávea aberta tentada "coleando a montanha" em 1891, pela Companhia Viação Férrea Sapucaí, que recebeu concessão do Governo Federal para abri-la.




A empresa conseguiu rasgar os primeiros 800 metros, com permissão depois, inclusive, para seguir até Itaguaí, em direção a Angra dos Reis. A construção foi paralisada por pressão da Companhia de Melhoramentos da Lagoa.


Avenida Niemeyer - Foto: Reprodução da internet


O trecho aberto sofreu a ação do tempo. Os aterros feitos pela Viação Férrea Sapucaí foram levados para o mar, o mato tomou conta do leito que seria estrada.

Em 1913 os trabalhos foram retomados, mas já com a idéia de ser aberta uma avenida litorânea. O diretor do Colégio Anglo Brasileiro, professor Charles Weeksteed Armstrong, procurando melhorar o acesso ao seu estabelecimento, aperfeiçoou a obra abandonada, dando-lhe mais 400 metros de extensão.


Ônibus da Linha CS-21 (Rocinha - Mourisco) acidentado na avenida Niemeyer - Foto: O Mundo Ilustrado, 25/02/1962

Depois dessa intervenção é que, em 1915, o comendador Conrado Jacob Niemeyer, proprietário no local, empreendeu o prolongamento da já então belíssima passagem e ofereceu-a como logradouro público para a Prefeitura.





Em 1920 a Avenida foi alargada, com aumento do raio das curvas, e foi pavimentada pelo sistema de macademização, com macadame, e dada por concluída por ocasião da visita do Rei Alberto da Bélgica. Ali também foram realizadas corridas de automóveis, do Circuito da Gávea.


Circuito Gávea na Avenida Niemeyer

A Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (Geo-Rio), órgão da Secretaria Municipal de Obras, já investiu desde 1968 US$ 7 milhões em 30 contratos específicos de obras de contenção de encostas e drenagem.

Obras não só decorrentes da ação de chuvas, mas também pela maneira como a Niemeyer foi aberta, para ser estrada de ferro, pelo projeto inicial, com explosões a dinamite, das suas rochas de idade geológica de um bilhão de anos, que deixaram lascas até hoje necessitando de constantes cuidados.


Voto aérea da Avenida Niemeyer - Foto: Reprodução da internet

A construção da Niemeyer foi uma obra complexa, ambiciosa, com corte da rocha e dinamitações. A via corta a franja do Morro Dois Irmãos, cuja própria forma foi determinada por uma falha geológica.





O que chama atenção no Maciço Dois Irmãos são as fraturas na rocha. Elas tornam o Maciço vulnerável a acidentes naturais, como rolagens de pedras e deslizamentos de solos, estes últimos tão problemáticos quanto as rochas sobre as quais se desenvolveram. Junte-se a isso uma grande inclinação do maciço.


Vista aérea da Avenida Niemeyer - Foto: Reprodução da internet
Tanto na montanha, como abaixo da Avenida ficaram vários pontos de instabilidade, após sua abertura. A ocupação desordenada e o tráfego pesado de veículos aumentaram essa instabilidade. O quadro de riscos de acidentes na Niemeyer só pode ser reduzido com execução permanente de obras de contenção de encostas.

O fato de a Niemeyer ter sido idealizada para ser via férrea explica as características de suavidade das suas rampas, uma vez que as condições de projetos ferroviários são mais rígidas no tocante a esse detalhe, do que nos projetos de estradas de rodagem. Para os trens subirem eles necessitam de rampas suaves devido a problema de aderência entre as rodas motrizes e os trilhos, que faz com que se movam.


Vista aérea da Avenida Niemeyer - Foto: Reprodução da internet
Se abertura da Niemeyer fosse feita hoje, seriam usadas no corte de rocha técnicas de serrar e cavar menos danosas para a estrutura das rochas e ao meio-ambiente, do que as explosões com dinamites. Hoje há preocupação com áreas de montanha para garantir o máximo de segurança aos usuários de uma avenida aberta.




Seriam feitas contenções de encostas e drenagens, coisas que nem eram imaginadas na época de abertura da Niemeyer, até porque não se pensava na sua ocupação.


Ônibus da linha 557 Copacabana x Rio das Pedras trafegando pela Avenida Niemeyer - Foto: Guilherme Pinto



O Morro do Vidigal


O Morro do Vidigal tem uma história muito interessante e ligada a bairros nobres do Rio. Além disso, outros acontecimentos importantes para a história do Brasil passaram pelas ruas da comunidade.


Morro do Vidigal na década de 1960 - Foto: Reprodução da internet

O nome Vidigal vem bem antes de a comunidade existir. No século XIX havia um guarda real da Polícia da Corte que se chamava Miguel Nunes Vidigal. Major Vidigal era o típico policial linha dura e assustou muita gente nas ruas do Rio de Janeiro.




Não se sabe ao certo quando a comunidade passou a levar o nome do ex-policial, contudo, relatos indicam que Miguel Nunes ganhou de presente de monges as terras onde hoje se encontra o Morro do Vidigal. A área virou a “Chácara do Vidigal”.


Morro do vidigal - Foto: Reprodução da internet
Até os anos 1960, a região era conhecida como ‘Portão do Anglo’, em referência ao Colégio Anglo-Brasileiro, instalado ali em 1911, ou como ‘Favela Rampa da Niemeyer’

A construção da Avenida Niemeyer, em 1922, e o desenvolvimento dos bairros Leblon e Ipanema, anos 1960, contribuíram bastante para o crescimento populacional e físico do Morro do Vidigal. Em 1968, um hotel de luxo, construído perto do Morro, tentou fazer com que a Praia do Vidigal fosse exclusiva dos hóspedes do estabelecimento. No entanto, após uma briga na justiça, os moradores da comunidade ganharam a causa e Praia seguiu pública.


otel Sheraton no pé do Morro do Vidigal - Foto: Reprodução da internet

Atualmente, o Vidigal também é conhecido pelas festas que acontecem no Morro. Sobretudo as que são realizadas no topo da comunidade, de onde se tem uma das vistas mais bonitas da cidade do Rio de Janeiro.




A Ciclovia Tim Maia

As primeiras ciclovias do Rio de Janeiro foram criadas em 1992, quando a cidade sediou a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Algumas dessas ciclovias, como a da Praia de Copacabana, foram construídas em espaços antes dedicados ao estacionamento de veículos, o que foi motivo de reclamações da população à época.


Palaca de inauguração da Ciclovia Tim Maia - Foto: Reprodução

Em uma década, a cidade passou a contar com 32 quilômetros de ciclovias na costa atlântica, divididos em três trechos: um de 8 quilômetros percorrendo as praias do Leme, Copacabana, Arpoador, Ipanema e Leblon, na Zona Sul; outro de aproximadamente 2 quilômetros na praia de São Conrado, também na Zona Sul; e um último de pouco mais de 22 quilômetros passando pelas praias do Pepê, Barra da Tijuca, Reserva, Recreio dos Bandeirantes, Pontal e Macumba, já na Zona Oeste da cidade.


Avenida Niemeyer - Foto: Guito Moreto

Devido ao relevo da cidade, porém, não era possível pedalar de um trecho ao outro. As montanhas rochosas do Maciço da Tijuca avançam até a beira do Oceano Atlântico em dois pontos diferentes: entre Leblon e São Conrado (na formação onde está localizado o Morro Dois Irmãos), e entre São Conrado e Barra da Tijuca (onde fica a Pedra da Gávea).




Esses dois trechos já eram atravessados por rotas rodoviárias — a Avenida Niemeyer e o Elevado do Joá, respectivamente —, mas ainda não contavam com um caminho dedicado a ciclistas.


Ciclovia Tim Maia próximo à São Conrado - Foto: Reprodução

Na década de 2010, em meio a um amplo projeto de expansão da malha cicloviária da cidade, e enquanto o Rio se preparava para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, a Prefeitura decidiu construir os dois trechos que permitiriam conectar as ciclovias da costa atlântica. O primeiro deles, com cerca de 4 quilômetros, seguiria paralelo à Avenida Niemeyer, parte em solo e parte em elevado.




O segundo, com aproximadamente 3 quilômetros, seria construído no antigo Elevado do Joá, durante suas obras de duplicação, e teria duas partes em túneis, uma em elevado e uma em ponte, além de uma rampa de acesso em cada extremidade. O primeiro trecho foi inaugurado em 17 de janeiro de 2016, a um custo de aproximadamente R$ 45 milhões.


Ciclovia Tim Maia - Foto: Reprodução da internet

Com 9,0 quilômetros de extensão, às margens do Oceano Atlântico, a ciclovia liga o Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, à Barra da Tijuca, na Zona Oeste do município.

É formada por dois túneis, dois elevados e uma ponte, além de trechos em superfície. Parcialmente inaugurada em janeiro de 2016, seu nome é uma homenagem a Tim Maia, autor da canção "Do Leme ao Pontal". O trecho coberto pela ciclovia era o único que faltava para que fosse possível fazer o percurso da Praia do Leme até a Praia do Pontal de bicicleta — um trajeto de 35 quilômetros.


Ciclovia Tim Maia junto ao Elevado das Bandeiras - Foto: Reprodução

A ciclovia ficou marcada por sucessivos desabamentos no trecho em elevado entre São Conrado e Vidigal. O elevado, com 1,7 quilômetro de extensão, é o trecho de maior risco geológico da ciclovia, por estar situado sobre uma encosta rochosa espremida entre o oceano, num ponto sujeito a fortes ressacas, e o Maciço da Tijuca, numa localidade historicamente afetada por deslizamentos de terra e quedas de barreira durante fortes tempestades.




O primeiro desabamento ocorreu em abril de 2016, apenas três meses após a inauguração do trecho, quando uma forte onda, durante uma ressaca, derrubou dois blocos de tabuleiro da ciclovia. Outros dois desabamentos aconteceram em fevereiro e abril de 2019, dessa vez devido a deslizamentos de encostas durante grandes tempestades. Outra tempestade causou um afundamento de pista num trecho em superfície, na praia de São Conrado.

Atualmente, apenas 3,8 dos 9,0 quilômetros da ciclovia encontram-se abertos, divididos em dois trechos: 2,1 km de ciclovia em superfície entre Leblon e Vidigal, e os 1,7 km de ciclovia em superfície já existentes na praia de São Conrado desde a década de 1990.


Avenida Niemeyer e Ciclovia Tim Maia - Foto: Reprodução da internet
Na manhã do feriado de 21 de abril de 2016, três meses após a inauguração, um trecho do elevado, entre Vidigal e São Conrado, desabou durante uma ressaca. A força das ondas arrancou, de baixo para cima, dois blocos do tabuleiro da ciclovia, entre três pilares que permaneceram de pé. Duas pessoas que passavam pelo local morreram — um homem de 53 anos e outro de 60 —, e três pessoas ficaram feridas. Engenheiros especularam que a queda foi motivada pela fragilidade da amarração de ferro que prendia os tabuleiros aos pilares.




O trecho que desabou foi reconstruído e entregue em setembro de 2017. Cinco pilares foram demolidos e substituídos por novos, mais espessos e resistentes. Sobre eles foram colocados quatro novos pedaços de tabuleiro, com bases também mais espessas e resistentes. A reabertura da ciclovia, porém, continuou impedida por ordem judicial.

Na noite de 6 de fevereiro de 2019 ocorreu um novo desabamento, também no trecho em elevado. Um deslizamento de terra, durante uma forte tempestade, derrubou a mureta da Avenida Niemeyer, uma tubulação da Cedae que corria paralela à avenida, e um trecho da ciclovia.


Ônibus da linha 2338 que seguia em direção à Campo Grande foi soterrado na Avenida Niemeyer - Foto: Fernando Frazão

Apesar de não ter deixado vítimas, este incidente foi estruturalmente mais grave que o anterior, já que, além de três blocos de tabuleiro, um pilar chegou a ceder. Na mesma noite, outros três deslizamentos de terra ocorreram na avenida, um deles soterrando um ônibus e provocando uma morte.




A interdição da Avenida Niemeyer

Única alternativa ao Túnel Dois Irmãos, que liga os bairros de São Conrado e Leblon, a Avenida Niemeyer, no Rio de Janeiro, está fechada desde o dia 27 de maio do ano passado. Segundo dados oficiais, deixaram de circular por ali, diariamente, cerca de 36 mil veículos.


Interdição da Avenida Niemeyer - Foto: Reprodução da internet
Apesar de sua importância, a via foi interditada por razões de segurança, depois de ser atingida por deslizamentos de terra. Como condição para a reabertura da Niemeyer, a Justiça determinou que a prefeitura fizesse obras de drenagem e contenção de encostas para reduzir os riscos de novos deslizamentos.




Em janeiro de 2019, o município informou que investiu mais de R$ 34 milhões e realizou 56 intervenções que garantiram a segurança da via. As obras emergenciais estão concluídas. Mesmo assim, o que se vê é uma queda de braço entre a prefeitura, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público estadual, encarregado de dar parecer sobre o pedido de reabertura.


Colaboradores da construçã da Ciclovia Tim Maia - Fabio Minduim

Agora mesmo, encontra-se nas mãos do MP o relatório do Instituto de Geoténica do Rio (GEO-Rio) a favor da reabertura. Só após a manifestação do MP, a Justiça tomará sua decisão. O fechamento da Niemeyer prejudica as populações da Barra, do Recreio e da Zona Oeste que utilizam a Niemeyer. E também afeta a vida das comunidades próximas, como a Rocinha e o Vidigal.

Avenida Niemeyer em dias de chuva - Foto: Reprodução da internet
Enquanto os Poderes se engalfinham, os motoristas que trafegam entre a Barra e a Zona Sul enfrentam longos engarrafamentos. São horas e horas perdidas, além da perda de empregos. Cai o movimento do comércio, cai a arrecadação do município.


Foto: Reprodução da internet

Os hotéis da região chegaram a enfrentar 80% de queda na taxa de ocupação. O que levou ao fechamento de três motéis e dois hostels em São Conrado e no Vidigal. Mesmo hotéis maiores como o Sheraton e o Nacional — este recentemente recuperado graças a fortes investimentos — sentem reflexos negativos.




Com a Avenida Niemeyer fechada, o Rio também perde um de seus mais belos cartões postais. Em defesa do Rio e do direito de ir e vir previsto na Constituição, a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) entende que se faz urgente a conciliação entre as partes envolvidas.


Aumento do fluxo na Autoestrada Engenheiro Fernando MacDowell (Lagoa-Barra) após o fechamento da Avenida Niemeyer - Foto: Reprodução da internet
Não adianta buscar quem tem a razão, mas, sim, encontrar a solução para a abertura da Niemeyer. Em vários países, vias em encostas operam com cancelas que são fechadas nos momentos de condições climáticas perigosas.

Aqui no Rio, esse mecanismo ja é adotado no Alto da Boa Vista e na Estrada de Furnas.A ACRJ conclama o Poder Judiciário, o Ministério Público e a prefeitura a se sentarem à mesa e retomarem as negociações, se necessário com mediação federal.


Avenida Niemeyer interditada - Foto: Reprodução da internet

Com o fechamento da Avenida Niemeyer, 13 linhas de ônibus e uma linha de van tiveram o trajeto desviado pela Autoestrada Engenheiro Fernando MacDowell (Lagoa-Barra).



As linhas que seguem pela Autoestrada Lagoa-Barra são:

552 Rio Sul x Alvorada 
554 Rio Sul x Piabas
557 Rio das Pedras x Copacabana (Circular)

2334 Campo Grande x Castelo
2335 Santa Cruz x Castelo (via Barra da Tijuca)
2337 Santa Cruz x Castelo (via Sepetiba)
2338 Campo Grande x Castelo (Via Estrada do Magarça)
2018 Aeroporto Internacional do RJ x Alvorada
2020 Península x Rodoviária
2329 Recreio x Castelo (via Av. Lúcio Costa)
2333 Recreio x Castelo (via Av. das Américas)



Van: L2102 Parque da Cidade x Fashion Mall - Circular

Integrada 2 Alvorada x Riosul
Integrada 9 Piabas x Riosul
Troncal 4 São Conrado x Rodoviária

Troncal 9 São Conrado x Central


Placa informa fechamento da Av. Niemeyer após decisão judicial - Foto Marcos Serra Lima

Moradores do Morro do Vidigal, que circulam a pé pela avenida fizeram o pedido de uma linha que atenda ao bairro, que ficou isolado devido a falta de transporte. Com isso, a justiça autorizou a circulação da linha especial, mas a Avenida Niemeyer ainda não está liberada. De acordo com a Justiça, ainda há risco de deslizamentos mesmo sem chuva. 



A resolução nº 3152 cria a linha SE 002 Vidigal x Jardim de Alah – circular.
O transporte ainda respeita o protocolo de fechamento em dias de chuva.




Os micro-ônibus que atendem aos moradores do Vidigal fazem o trajeto do Morro do Vidigal até o Jardim de Alah, das 6h às 23h. A passagem custa R$ 4,05 e é integrada ao Bilhete Único Municipal.


Linha SE 002 Vidigal x Jardim de Alah - Foto: Reprodução da internet







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