A Ilha da Madeira é porta de entrada para outras ilhas da região. A devastação para construção do Superporto Sudeste, transfoou o bairro outrora residencial e turístico em um canteiro de obras repleto de poeira e barulho de máquinas.
A região, que sofre com a consequência de desastres ambientais passados, tenta agora se recuperar e ir de encontro aos interesses na exploração desordenada da região.
As obras de saneamento da baixada de Sepetiba (1935 a 1945) e a transposição das águas do rio Guandu (na segunda metade do século XX), para melhorar o abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro, retificaram toda a bacia de drenagem da baía de Sepetiba, alterando drasticamente a fisiografia local.
A industrialização e a urbanização da região com sucessivos aterros vêm levando a uma transformação radical da paisagem e a um cenário de intensa degradação ambiental. Por exemplo, a localidade da Ilha da Madeira à foz do rio Cação, tem essa denominação por ter sido no século XVIII uma porção de terra desconectada do continente.
Após diversos aterros e mudanças na estrutura local, a porção de terra já está conectada diretamente ao continente, deixando então de ser uma ilha.