A Luxor Transportes e Turismo foi uma empresa polêmica, que ao longo de sua trajetória desencadeou reviravoltas que mexeram estruturalmente até em outras empresas.
Operava linhas intermunicipais sob o código RJ 145 e possuía o código DC15 para operar linhas municipais em Duque de Caxias, porém não encontramos registros dessas linhas.
Foi fundada em 1963 e encerrou suas operações em 2005. A empresa era responsável pela operação de linhas intermunicipais entre Magé, Guapimirim, Duque de Caxias e Rio de Janeiro.
Seu nome também causava polêmica, já que três eram as formas que se ouviam pronunciar Luxor:
Lu-CHÔR – a forma mais comum, com som de “ch” e acentuação na 2ª. sílaba;
LÚ-chor – uma forma menos usada, com som de “ch” e acentuação na 1ª. sílaba;
luK-SSor – a forma mais rara, com som de “ks”.
O nome LUXOR é de origem egípcio e vem de uma cidade da era pré-cristã, onde se encontram túmulos de diversos faraós, como Tutankamon e Ramsés. Mesmo após a sua extinção, a empresa continua na memória de muitas pessoas e despertando curiosidades dos admiradores de ônibus.
A Luxor Transportes e Turismo foi uma grande empresa que operava em diversas regiões da Baixada, foi mais duradoura no setor Serrano, encerrando suas atividades com o mesmo. Durante um período de crises administrativas, chegou a repassá-lo para sua coligada Anatur, retomadas com o fim desta.
Em questões de identidade visual, a Luxor foi com certeza uma das mais marcantes do setor. No início, a identidade possuía poucos detalhes, faixas horizontais e cores sóbrias como o azul e o branco, mas essa foi alterada radicalmente ao adotar, por duas vezes, pinturas vencedoras do também tradicional “Concurso de Pinturas de Frotas da Revista Transporte Moderno”:
Em 1975, houve a primeira mudança. Nesse ano a empresa adotou as cores azul, vermelho e branco, que além de ter sido radicalmente diferente a pintura anterior, era diferente também do que se via no setor de transporte da época.
Sua área de atuação original era a ligação da sede da cidade e distritos de Magé ao Centro das cidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias. Quando falamos da Luxor, acabamos por falar de outras empresas da região que, de alguma forma sofreram mudanças operacionais devido às reviravoltas ao longo dos anos da empresa.
Entre outras, podemos citar a entrada da empresa na cidade de Petrópolis, operando linhas que eram da extinta AVEL – Auto Viação Estrela Ltda. A AVEL foi a primeira operadora entre a Baixada e a Serra pela Estrada Velha de Estrela.
Devido à existência do Registro DETRO-RJ 106, presume-se que a Luxor a comprou no fim dos anos 70 ou na década de 80. Sua garagem situava-se no Meio da Serra, próximo à Fábrica Cometa.
A aquisição das linhas da empresa TREL - Transturismo Rei Ltda em Duque de Caxias que ligavam os distritos de Campos Elísios, Xerém e Imbariê ao Centro do Rio.
Essa mudança levou a empresa ao crescimento em tamanho e em área operacional, fazendo que ela então fosse dividida. Com isso, parte de suas linhas, passaram a ser operadas pela empresa irmã ANATUR, que antes operava apenas no segmento de turismo.
O Grupo Luxor já contou com seis empresas:
A Luxor foi emcampada pelo governo do estado em 1983. Um artifício jurídico impediu que três empresas do grupo fossem repassadas para administração do Estado: Anatur Turismo, Riviera Transportes e Rápido Paugrandense. Com isso, a empresa Luxor conseguiu desfazer das três empresas.
A Anatur foi fundada em 1968, pelos mecanicos sergipanos Ivo Sobral Lima e José Lima Filho, iniciando a operação com apenas um carro, recauchutado em ferro-velho. O nome da empresa foi em homenagem à mãe dos irmãos.
Em novembro de 1982, 90% das ações das empresas haviam sido vendidas para a Viação Luxor, mas em 1985 as ações passaram para o controle de Délio Sampaio Filho, Danilo Barbosa Lima Sampaio, Maximiniano Nagibe e Sebastião Beneti Reis de Oliveira (ambos sócios da Luxor).
A Luxor exercia um controle de 50% das ações da Riviera Transportes e Turismo e a Rápido Paugrandense, posteriormente passaram para o controle dos sócios livrando as duas empresas da intervenção do Estado.
Fundada em 1966 para transportar trabalhadores de uma fábrica de tecidos em Pau Grande, a Viação Rápido Pau Grandense sediada na Rua Cuzeiro, 1 em Magé, cresceu até chegar a ter 44 veículos e 16 linhas.
A empresa cresceu e passou a atender a toda a população da região e não só aos trabalhadores da Cia. América Fabril, industria têxtil.
Anos depois, a viação foi vendida para a Transportadora Primavera, que funcionou até 2004, quando seus ônibus circularam pela última vez. A Luxor também fazia o municipal de Magé, depois repassadas para a Primavera. Por alguns anos, ambas atuaram no municipal simultâneamente.
A Transportadora Primavera chegou a ter o registro DETRO-RJ 157, logo que o município de Guapimirim foi emancipado de Magé.
Até 1995, a Primavera era responsável pelo transporte entre Magé e Guapimirim com as linhas já intermunicipais. No ano seguinte de uma cisão surge a Magemirim, que absorve as linhas intermunicipais, ficando a Primavera então apenas no serviço municipal de Magé.
A Magemirim operava com registro DETRO-RJ 212, sua frota era composta por 12 veículos.
RJ 212.001 e 002 > Busscar Urbanus I
RJ 212.003 e 005 > Ciferal GLS BUS II (foram os últimos a chegarem)
RJ 212.004 e 007 > Nielson Urbanus , depois viraram Ciferal GLS BUS II
RJ 212.006 , 008 e 011 > Ciferal GLS BUS I
RJ 212.009 e 012 > Marcopolo Torino LN
RJ 212.010 > Busscar Urbanus II
Essa cisão foi realizada devido ao interesse de venda que os sócios da Luxor/Primavera tinham no setor de Guapimirim.
Em 2002, já sem a LUXOR, a Magemirim absorve a Rápido Cachoeirense (DETRO-RJ 149) que era até então da Rio Ita. Nasceu assim o Grupo Magemirim, vendido mais tarde para a Auto Viação Reginas.
Antes da formação do grupo Magemirim, a linha MB16 Cachoeiras de Macacu x Duque de Caxias, operada pela Rápido Cachoeirense foi extinta. No lugar dela, foi criada a linha 576I Posto Fiscal x Caxias operada parcialmente como Parada Modelo x Caxias.
Após a saída dessas empresas e a assumção da Reginas manteve apenas a MB15.
A Rápido Cachoeirense na época, possuía frota composta por 06 veículos do modelo Caio Padron Vitória, numerados de RJ 149.001 a 006. Compuseram a frota ainda, os numerados RJ 149.007 e 008, oriundos da Verdun, cujo modelo foi Marcopolo Torino GV.
Ainda na aquisição, da Expresso Miramar, pertencente ao grupo, vieram os veículos do modelo Padron Cidade II numerados RJ 149.009, 010, 011 e 012.
Rápido Cachoeirense (DETRO-RJ 149)
576I Posto Fiscal x Duque de Caxias
MB15 Cachoeiras de Macacu x Magé
MB16 Cachoeiras de Macacú x Duque de Caxias
Magemirim Transportes(DETRO-RJ 212)
800I Magé x Caneca Fina
805I Magé x Paraíso
810I Magé x Barreira
815I Magé x Vale das Pedrinhas (Cordovil)
820I Magé x Saco
825I Magé x Parada Ideal
830I Magé x Limoeiro (via DER)
Após o fechamento da Luxor, a Transportadora Primavera foi em parte administrada pela Viação Esperança. Foi quando adotou a pintura verde com laranja e a númeração dos carros começando com 1xxx. A sociedade durou pouco tempo, pois os sócios da Esperança não viram retorno no investimento.
Em abril do ano de 2000, a Auto Viação Reginas já operava os setores Magé e Guapimirim, oriundo da Luxor. Em Junho de 2005 a Reginas absorveu as linhas da Primavera e, em Dezembro do mesmo ano foi a vez das empresas Transportes Magemirim e Rápido Cachoeirense encerrarem suas atividades.
A Luxor foi encampada pelo governo do estado nos anos 80 e desde que deixou a encampação, a empresa que outrora crescia e prosperava, começou a entrar e decadência nos anos 90.
Em 1988, quando foi devolvida para os antigos proprietários, a empresa radicaliza novamente na mudança de pintura.
Essa nova, recebeu da população o apelido de "pintura dos azulejos" e fez com que a empresa ganhasse o XXI Concurso de Pinturas de Frotas.
Ambas as pinturas foram criadas pelo programador visual Moacir Ramos, verdadeiro artista criador de várias outras belas e originais pinturas para variadas empresas.
Em 1992 era inaugurada a Linha Vermelha e no decorrer da década de 90, algumas linhas da Luxor começaram a trafegar pela via expressa.
A tragédia que marcou a trajetória da Luxor
No dia 2 de fevereiro de 1995, uma carreta que vinha de Minas Gerais derrapou, atravessou a pista da Rodovia Washington Luiz e bateu de frente em um ônibus da Luxor que transportava cerca de 40 passageiros na linha 486C Xerém x Central.
Pelo menos 16 pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas no acidente envolvendo um caminhão, um ônibus e um Gol. Após o acidente, o motorista do ônibus, Gilbson Zauza, disse que tinha acabado de sair do ponto, mas não teve como desviar da carreta.
A carreta carregava 27 toneladas de zinco para a transportadora Almeida Simas. Segundo a polícia, o motorista da carreta Nilson Costa Santana, trabalha há um ano para a empresa.
A pista no sentido do Rio ficou engarrafada em até dez quilômetros, tanto na Linha Vermelha quanto na avenida Brasil, principal via de acesso à cidade.
No sentido da serra, o engarrafamento chegou a quinze quilômetros. O trânsito ficou paralisado por mais de três horas.
Depois do acidente de Xerém, em 1995, a mesma entrou em crise, e após isso, a Anatur, passou a operar no ramo urbano a partir de 1997 (antes atuava em turismo e fretamento, atendendo linhas que hoje são da Bel-Tour).
A Anatur operou as linhas:
100N Petrópolis x Magé
410N (126) Petrópolis x Praia do Anil
461C Raiz da Serra x Central
463C Piabetá x Central
469C Santa Cruz da Serra x Central
471C Saracuruna x Central
478C Santa Cruz da Serra x Central
469C Santa Cruz da Serra x Central
486C Xerém x Central
571C Nova Campinas x Central
Os diversos fatores, tais como: precariedade dos carros, frequência de horários péssima e triplicamento da vans em algumas linhas, (463, 486 e 571), assim como os ônibus "piratas" da Paulinho Tur, chegaram a tal ponto que a administração repensasse se ter repassado as linhas foi um bom negócio.
A Luxor começou a vender suas linhas em 2000. Em 2001 a Anatur foi extinta e a Luxor, após uma reestruturação, reassumiu algumas linhas que atendiam os distritos de Campos Elísios, Xerém e Imbariê e outras foram entregues de volta para a TREL - Transturismo Rei Ltda, que levou também o administrador da Anatur.
Após anos de decadência e com os problemas administrativos da empresa, que se arrastavam desde 92, foi vendendo as linhas aos poucos.
Os setores do 3º e 4º Distritos de Duque de Caxias foram vendidos para a TREL - Transturismo Rei Ltda, que era a detentora das linhas antes.
Com a parceria Luxor/Anatur, a Anatur operou com a pintura de "Azulejos" da Luxor. A TREL - Transturismo Rei Ltda ao adquirir as linhas também operou com essa pintura.
460C Imbarie x Central
Nova Campinas x Castelo (Tarifa A)
Parada Angélica x Castelo (Tarifa A)
22 de Abril x Central
Barro Branco x Central
Parada Morabi x Central
A Xeren x Pça Maua foi extendida até o Castelo e atualmente é operada como Turno Único.
Os setores Magé/Guapimirim foram vendidos para a Auto Viação Reginas. A Auto Viação Reginas, recebeu os setores Magé/Guapimirim e mais tarde passou a operar também em Cachoeiras de Macacu, trazendo a necessidade da empresa reorganizar a sua estrutura para atender a esses municípios.
125C Central x Magé
464C Central x Andorinhas
196C Central x Guapimirim
126I Duque de Caxias x Magé (via Imbariê)
465C Duque de Caxias x Andorinhas (via Magé e Imbariê)
Praça Mauá x Guapimirim
Castelo x Magé
Praça Mauá x Andorinhas
O setor do 2º Distrito de Duque de Caxias e 6º Distrito de Magé foram vendidos para a Viação União.
448C Central x Piabetá (via Penha)
466C Central x São Francisco de Croará
471C Central x Saracuruna
Pça Mauá x Piabetá
Castelo x Fragoso
Castelo x Piabetá
A Trel operou por pouco tempo as linhas 461C/471C em conjunto com a União após o fechamento da Luxor.
Depois da crise, a Luxor ainda ficou operando as linhas para Petrópolis e chegaram a comprar Fratello XL com a pintura amarela, dos Luxinhos. Não adiantaram tanto e resolveram vender para a Transportes Machado, que prestou um serviço não tão satisfatório, com carros enguiçados todo dia na Serra Velha.
Sendo assim, as linhas são logo repassadas de novo para a Trel, que presta um serviço regular, sendo a Serra Velha setor com melhor operacional da empresa.
A tradicional empresa da baixada encerra as operações em 2005 após vender seu império territorial para outras empresas da região.
Além dos fatores citados anteriormente, o que levou a Luxor ao declínio foram as "fraudes financeiras" em todas as áreas da empresa. Diante da massa endividada, só restou vender as linhas.
Como curiosidade, vale destacar que a Machado operava os itinerários com os ônibus dela e alguns outros com as cores e a numeração da Luxor.
No fim de 2005, a Transturismo Rei Ltda. (Trel), que já havia recomprado muitas linhas da Luxor, arrematou o setor serrano.
100N Petrópolis x Magé
413N Petrópolis x Nova Campinas
410N Petrópolis x Praia do Anil
412N Petrópolis x Saracuruna
411N Petrópolis x Imbariê
Petrópolis x Piabetá
A União possui o registro da 412N, porém, quem opera é a TREL - Transturismo Rei Ltda, como Petrópolis x Campos Elíseos (Via Imbariê, Saracuruna e Nova Campinas). Ou seja, só 3 linhas continuam ativas, 100N, 410N e 412N.
Em 2005 foi inaugurada a Rodoviária do Bingen, em Petrópolis, e publicado um decreto proibindo a TREL - Transturismo Rei Ltda e outras empresas de se aproximarem do perímetro do Centro Histórico petropolitano, sendo assim, as linhas fazem ponto no Alto da Serra.
Linhas já operadas pela Luxor:
125C Magé x Central
126C Magé x Praça Mauá
126I Magé x Caxias
195C Guapimirim x Praça Mauá
196C Guapimirim x Central
413N Petrópolis x Nova Campinas
410N Petrópolis x Praia do Anil
412N Petrópolis x Saracurana
411N Petrópolis x Imbariê
448C Piabetá x Central (via Penha)
461C Piabetá x Central
462C Piabetá x Central
463C Piabetá x Central (via Imbariê)
464C Andorinhas x Central
465C Andorinhas x Caxias
466C São Francisco do Croará x Central
467C Ipiranga x Central
468C Piabetá x Central
469C Santa Cruz da Serra x Central
472C Ana Clara x Central
473C Bossa Nova x Central
474C Vilar Santo Aleixo x Central
476C Saracuruna x Central
477C Jardim Primavera x Central
478C Santa Cruz da Serra x Central
489C Campos Eliseos x Central
566C Santo Antonio x Central
Castelo x Guapimirim (atual 2195C)
Castelo x Magé (atual 2125C)
Central x Imbariê
Central x Nova Campinas
Maximiliano Nagib
Além de administrar o grupo de empresas, o empresário Maximiliano Nagib foi um dos grandes incentivadores do torneio leiteiro de Antônio Rocha desde sua criação. Após a sua morte em 2014, o galpão onde é realizado o Circuito de Torneios Leiteiros, em Antônio Rocha - Barra Mansa, foi nomeado Galpão Comunitário Maximiliano Nagib.
A cerimônia foi realizada no dia de junho de 2015, durante a primeira etapa do II Circuito de Torneios Leiteiros de Barra Mansa. Nagib ajudou a criar o torneio de Antônio Rocha e até o final da sua vida colaborou para a realização do evento.
O empresário era criador de Girolando - uma raça de bovinos sintética resultante de cruzamento bimestiço- e produtor de leite, foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento da raça em exposições e torneios leiteiros realizados em Barra Mansa e região.
Nagib também foi o organizador do Leilão de Gado "Girolando", realizado no Parque da Cidade, em Barra Mansa. Organizado por um grupo de fazendeiros do município. O evento, que conta com o apoio da prefeitura de Barra Mansa. O objetivo do evento é incentivar os
produtores da região, que tem grandes criadores. O objetivo do leilão é alavancar o agronegócio na cidade e região, sendo mais uma fonte de receita para os produtores venderem e comprarem animais de boa qualidade.
Garagens, pontos de apoio e guichês
Duque de Caxias: Sede
Atualmente utilizada como garagem de apoio da Viação União.
Garagem sede da Anatur Turismo, também utilizada como apoio à Luxor.
Magé:
Av. Automóvel Clube, 1874 - Jardim Nazareno, Magé
Garagem Sede da Transportadora Primavera, atualmente utilizada pela Secretaria Municipal de Transportes de Magé.
Rio de Janeiro:
Utilizado para venda de passagens dos Tarifas "A" que faziam parada no terminal.
Utilizada como garagem de apoio para abrigar os ônibus das linhas da Central, Castelo e Praça Mauá.
Escritório de contabilidade
Operava linhas intermunicipais sob o código RJ 145 e possuía o código DC15 para operar linhas municipais em Duque de Caxias, porém não encontramos registros dessas linhas.
Foi fundada em 1963 e encerrou suas operações em 2005. A empresa era responsável pela operação de linhas intermunicipais entre Magé, Guapimirim, Duque de Caxias e Rio de Janeiro.
Terminal Rodoviário de Nova Campinas ainda em construção - Foto: Reprodução da internet |
Lu-CHÔR – a forma mais comum, com som de “ch” e acentuação na 2ª. sílaba;
LÚ-chor – uma forma menos usada, com som de “ch” e acentuação na 1ª. sílaba;
luK-SSor – a forma mais rara, com som de “ks”.
O nome LUXOR é de origem egípcio e vem de uma cidade da era pré-cristã, onde se encontram túmulos de diversos faraós, como Tutankamon e Ramsés. Mesmo após a sua extinção, a empresa continua na memória de muitas pessoas e despertando curiosidades dos admiradores de ônibus.
Foto: Reprodução da internet |
Em questões de identidade visual, a Luxor foi com certeza uma das mais marcantes do setor. No início, a identidade possuía poucos detalhes, faixas horizontais e cores sóbrias como o azul e o branco, mas essa foi alterada radicalmente ao adotar, por duas vezes, pinturas vencedoras do também tradicional “Concurso de Pinturas de Frotas da Revista Transporte Moderno”:
Foto: Luiz Rozena Triani |
Sua área de atuação original era a ligação da sede da cidade e distritos de Magé ao Centro das cidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias. Quando falamos da Luxor, acabamos por falar de outras empresas da região que, de alguma forma sofreram mudanças operacionais devido às reviravoltas ao longo dos anos da empresa.
Entre outras, podemos citar a entrada da empresa na cidade de Petrópolis, operando linhas que eram da extinta AVEL – Auto Viação Estrela Ltda. A AVEL foi a primeira operadora entre a Baixada e a Serra pela Estrada Velha de Estrela.
Devido à existência do Registro DETRO-RJ 106, presume-se que a Luxor a comprou no fim dos anos 70 ou na década de 80. Sua garagem situava-se no Meio da Serra, próximo à Fábrica Cometa.
A aquisição das linhas da empresa TREL - Transturismo Rei Ltda em Duque de Caxias que ligavam os distritos de Campos Elísios, Xerém e Imbariê ao Centro do Rio.
Essa mudança levou a empresa ao crescimento em tamanho e em área operacional, fazendo que ela então fosse dividida. Com isso, parte de suas linhas, passaram a ser operadas pela empresa irmã ANATUR, que antes operava apenas no segmento de turismo.
O Grupo Luxor já contou com seis empresas:
- Luxor Transportes e Turismo;
- Anatur Turismo;
- Transportadora Primavera (do município de Magé);
- Expresso Miramar (do município de Niterói);
- Riviera Transportes e Turismo (ligava as cidades do Rio de Janeiro ao sul do Estado de Minas Gerais);
- Rápido Paugrandense (do município de Magé)
A Luxor foi emcampada pelo governo do estado em 1983. Um artifício jurídico impediu que três empresas do grupo fossem repassadas para administração do Estado: Anatur Turismo, Riviera Transportes e Rápido Paugrandense. Com isso, a empresa Luxor conseguiu desfazer das três empresas.
A Anatur foi fundada em 1968, pelos mecanicos sergipanos Ivo Sobral Lima e José Lima Filho, iniciando a operação com apenas um carro, recauchutado em ferro-velho. O nome da empresa foi em homenagem à mãe dos irmãos.
Terminal Rodoviário Renato Cozzolino - Foto: Reprodução da internet |
Em novembro de 1982, 90% das ações das empresas haviam sido vendidas para a Viação Luxor, mas em 1985 as ações passaram para o controle de Délio Sampaio Filho, Danilo Barbosa Lima Sampaio, Maximiniano Nagibe e Sebastião Beneti Reis de Oliveira (ambos sócios da Luxor).
A Luxor exercia um controle de 50% das ações da Riviera Transportes e Turismo e a Rápido Paugrandense, posteriormente passaram para o controle dos sócios livrando as duas empresas da intervenção do Estado.
Fundada em 1966 para transportar trabalhadores de uma fábrica de tecidos em Pau Grande, a Viação Rápido Pau Grandense sediada na Rua Cuzeiro, 1 em Magé, cresceu até chegar a ter 44 veículos e 16 linhas.
Rápido Paugrandense - Foto: Reprodução da internet |
Anos depois, a viação foi vendida para a Transportadora Primavera, que funcionou até 2004, quando seus ônibus circularam pela última vez. A Luxor também fazia o municipal de Magé, depois repassadas para a Primavera. Por alguns anos, ambas atuaram no municipal simultâneamente.
A Transportadora Primavera chegou a ter o registro DETRO-RJ 157, logo que o município de Guapimirim foi emancipado de Magé.
Até 1995, a Primavera era responsável pelo transporte entre Magé e Guapimirim com as linhas já intermunicipais. No ano seguinte de uma cisão surge a Magemirim, que absorve as linhas intermunicipais, ficando a Primavera então apenas no serviço municipal de Magé.
A Magemirim operava com registro DETRO-RJ 212, sua frota era composta por 12 veículos.
RJ 212.001 e 002 > Busscar Urbanus I
RJ 212.003 e 005 > Ciferal GLS BUS II (foram os últimos a chegarem)
RJ 212.004 e 007 > Nielson Urbanus , depois viraram Ciferal GLS BUS II
RJ 212.006 , 008 e 011 > Ciferal GLS BUS I
RJ 212.009 e 012 > Marcopolo Torino LN
RJ 212.010 > Busscar Urbanus II
Essa cisão foi realizada devido ao interesse de venda que os sócios da Luxor/Primavera tinham no setor de Guapimirim.
Em 2002, já sem a LUXOR, a Magemirim absorve a Rápido Cachoeirense (DETRO-RJ 149) que era até então da Rio Ita. Nasceu assim o Grupo Magemirim, vendido mais tarde para a Auto Viação Reginas.
Antes da formação do grupo Magemirim, a linha MB16 Cachoeiras de Macacu x Duque de Caxias, operada pela Rápido Cachoeirense foi extinta. No lugar dela, foi criada a linha 576I Posto Fiscal x Caxias operada parcialmente como Parada Modelo x Caxias.
Após a saída dessas empresas e a assumção da Reginas manteve apenas a MB15.
A Rápido Cachoeirense na época, possuía frota composta por 06 veículos do modelo Caio Padron Vitória, numerados de RJ 149.001 a 006. Compuseram a frota ainda, os numerados RJ 149.007 e 008, oriundos da Verdun, cujo modelo foi Marcopolo Torino GV.
Ainda na aquisição, da Expresso Miramar, pertencente ao grupo, vieram os veículos do modelo Padron Cidade II numerados RJ 149.009, 010, 011 e 012.
Rápido Cachoeirense (DETRO-RJ 149)
576I Posto Fiscal x Duque de Caxias
MB15 Cachoeiras de Macacu x Magé
MB16 Cachoeiras de Macacú x Duque de Caxias
Magemirim Transportes(DETRO-RJ 212)
800I Magé x Caneca Fina
805I Magé x Paraíso
810I Magé x Barreira
815I Magé x Vale das Pedrinhas (Cordovil)
820I Magé x Saco
825I Magé x Parada Ideal
830I Magé x Limoeiro (via DER)
Após o fechamento da Luxor, a Transportadora Primavera foi em parte administrada pela Viação Esperança. Foi quando adotou a pintura verde com laranja e a númeração dos carros começando com 1xxx. A sociedade durou pouco tempo, pois os sócios da Esperança não viram retorno no investimento.
Em abril do ano de 2000, a Auto Viação Reginas já operava os setores Magé e Guapimirim, oriundo da Luxor. Em Junho de 2005 a Reginas absorveu as linhas da Primavera e, em Dezembro do mesmo ano foi a vez das empresas Transportes Magemirim e Rápido Cachoeirense encerrarem suas atividades.
A Luxor foi encampada pelo governo do estado nos anos 80 e desde que deixou a encampação, a empresa que outrora crescia e prosperava, começou a entrar e decadência nos anos 90.
Em 1988, quando foi devolvida para os antigos proprietários, a empresa radicaliza novamente na mudança de pintura.
Essa nova, recebeu da população o apelido de "pintura dos azulejos" e fez com que a empresa ganhasse o XXI Concurso de Pinturas de Frotas.
Ambas as pinturas foram criadas pelo programador visual Moacir Ramos, verdadeiro artista criador de várias outras belas e originais pinturas para variadas empresas.
Em 1992 era inaugurada a Linha Vermelha e no decorrer da década de 90, algumas linhas da Luxor começaram a trafegar pela via expressa.
A tragédia que marcou a trajetória da Luxor
No dia 2 de fevereiro de 1995, uma carreta que vinha de Minas Gerais derrapou, atravessou a pista da Rodovia Washington Luiz e bateu de frente em um ônibus da Luxor que transportava cerca de 40 passageiros na linha 486C Xerém x Central.
Ao bater no caminhão, o ônibus que transportava cerca de 40 passageiros, teve a sua lateral esquerda arrancada |
Pelo menos 16 pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas no acidente envolvendo um caminhão, um ônibus e um Gol. Após o acidente, o motorista do ônibus, Gilbson Zauza, disse que tinha acabado de sair do ponto, mas não teve como desviar da carreta.
A carreta carregava 27 toneladas de zinco para a transportadora Almeida Simas. Segundo a polícia, o motorista da carreta Nilson Costa Santana, trabalha há um ano para a empresa.
A pista no sentido do Rio ficou engarrafada em até dez quilômetros, tanto na Linha Vermelha quanto na avenida Brasil, principal via de acesso à cidade.
No sentido da serra, o engarrafamento chegou a quinze quilômetros. O trânsito ficou paralisado por mais de três horas.
Depois do acidente de Xerém, em 1995, a mesma entrou em crise, e após isso, a Anatur, passou a operar no ramo urbano a partir de 1997 (antes atuava em turismo e fretamento, atendendo linhas que hoje são da Bel-Tour).
A Anatur operou as linhas:
100N Petrópolis x Magé
410N (126) Petrópolis x Praia do Anil
461C Raiz da Serra x Central
463C Piabetá x Central
469C Santa Cruz da Serra x Central
471C Saracuruna x Central
478C Santa Cruz da Serra x Central
469C Santa Cruz da Serra x Central
486C Xerém x Central
571C Nova Campinas x Central
Os diversos fatores, tais como: precariedade dos carros, frequência de horários péssima e triplicamento da vans em algumas linhas, (463, 486 e 571), assim como os ônibus "piratas" da Paulinho Tur, chegaram a tal ponto que a administração repensasse se ter repassado as linhas foi um bom negócio.
A Luxor começou a vender suas linhas em 2000. Em 2001 a Anatur foi extinta e a Luxor, após uma reestruturação, reassumiu algumas linhas que atendiam os distritos de Campos Elísios, Xerém e Imbariê e outras foram entregues de volta para a TREL - Transturismo Rei Ltda, que levou também o administrador da Anatur.
Após anos de decadência e com os problemas administrativos da empresa, que se arrastavam desde 92, foi vendendo as linhas aos poucos.
Os setores do 3º e 4º Distritos de Duque de Caxias foram vendidos para a TREL - Transturismo Rei Ltda, que era a detentora das linhas antes.
Com a parceria Luxor/Anatur, a Anatur operou com a pintura de "Azulejos" da Luxor. A TREL - Transturismo Rei Ltda ao adquirir as linhas também operou com essa pintura.
460C Imbarie x Central
469C Santa Cruz da Serra x Central (atualmente Santa Cruz da Serra x Passeio)
470C Parada Angélica x Central (Atual Taquara)
473C Central x Bossa Nova
478C Santa Cruz da Serra x Central (via Parque Paulista)
486C Central x Xerém
565C Figueira x Central
566C Santo Antonio x Central
571C Central x Nova Campinas
Nova Campinas x Castelo (Tarifa A)
Parada Angélica x Castelo (Tarifa A)
22 de Abril x Central
Barro Branco x Central
Capivari x Central
Imbariê x Central
Nova Campinas x CasteloParada Morabi x Central
Parque Paulista x Central
Pioneira x Central (atual Vila Maria Helena)
São Judas Tadeu x Central
São Judas Tadeu x Central
Taquara x Central
Vila Canaã x Central
Xerém x Central
Xerém x Praça Mauá
A 478C era uma versão mais rapida da 469C que foi desativada.Xerém x Central
Xerém x Praça Mauá
A Xeren x Pça Maua foi extendida até o Castelo e atualmente é operada como Turno Único.
Os setores Magé/Guapimirim foram vendidos para a Auto Viação Reginas. A Auto Viação Reginas, recebeu os setores Magé/Guapimirim e mais tarde passou a operar também em Cachoeiras de Macacu, trazendo a necessidade da empresa reorganizar a sua estrutura para atender a esses municípios.
125C Central x Magé
464C Central x Andorinhas
196C Central x Guapimirim
126I Duque de Caxias x Magé (via Imbariê)
465C Duque de Caxias x Andorinhas (via Magé e Imbariê)
Praça Mauá x Guapimirim
Castelo x Magé
Praça Mauá x Andorinhas
O setor do 2º Distrito de Duque de Caxias e 6º Distrito de Magé foram vendidos para a Viação União.
448C Central x Piabetá (via Penha)
461C Central x Raiz da Serra
463C Central x Piabetá
462C Central x Piabetá (via Bongaba)466C Central x São Francisco de Croará
467C Central x Ipiranga
471C Central x Saracuruna
472C Central x Ana Clara
477C Central x Jardim Primavera
489C Central x Campos Elíseos
489C Central x Campos Elíseos
Central x Parque Chuno
Pça Mauá x FragosoPça Mauá x Piabetá
Castelo x Fragoso
Castelo x Piabetá
A Trel operou por pouco tempo as linhas 461C/471C em conjunto com a União após o fechamento da Luxor.
Depois da crise, a Luxor ainda ficou operando as linhas para Petrópolis e chegaram a comprar Fratello XL com a pintura amarela, dos Luxinhos. Não adiantaram tanto e resolveram vender para a Transportes Machado, que prestou um serviço não tão satisfatório, com carros enguiçados todo dia na Serra Velha.
Nos últimos anos de operação, veículos chegaram a rodar sem pintura. Foto: Reprodução da Internet |
A tradicional empresa da baixada encerra as operações em 2005 após vender seu império territorial para outras empresas da região.
Além dos fatores citados anteriormente, o que levou a Luxor ao declínio foram as "fraudes financeiras" em todas as áreas da empresa. Diante da massa endividada, só restou vender as linhas.
Como curiosidade, vale destacar que a Machado operava os itinerários com os ônibus dela e alguns outros com as cores e a numeração da Luxor.
Machado Transportes em Petrópolis operando a linha 412N Petrópolis x Saracuruna |
No fim de 2005, a Transturismo Rei Ltda. (Trel), que já havia recomprado muitas linhas da Luxor, arrematou o setor serrano.
100N Petrópolis x Magé
413N Petrópolis x Nova Campinas
410N Petrópolis x Praia do Anil
412N Petrópolis x Saracuruna
411N Petrópolis x Imbariê
Petrópolis x Piabetá
A União possui o registro da 412N, porém, quem opera é a TREL - Transturismo Rei Ltda, como Petrópolis x Campos Elíseos (Via Imbariê, Saracuruna e Nova Campinas). Ou seja, só 3 linhas continuam ativas, 100N, 410N e 412N.
Em 2005 foi inaugurada a Rodoviária do Bingen, em Petrópolis, e publicado um decreto proibindo a TREL - Transturismo Rei Ltda e outras empresas de se aproximarem do perímetro do Centro Histórico petropolitano, sendo assim, as linhas fazem ponto no Alto da Serra.
Linhas já operadas pela Luxor:
125C Magé x Central
126C Magé x Praça Mauá
126I Magé x Caxias
195C Guapimirim x Praça Mauá
196C Guapimirim x Central
413N Petrópolis x Nova Campinas
410N Petrópolis x Praia do Anil
412N Petrópolis x Saracurana
411N Petrópolis x Imbariê
411N Petrópolis x Imbariê - Foto: Reprodução da internet |
448C Piabetá x Central (via Penha)
461C Piabetá x Central
462C Piabetá x Central
463C Piabetá x Central (via Imbariê)
464C Andorinhas x Central
465C Andorinhas x Caxias
466C São Francisco do Croará x Central
467C Ipiranga x Central
468C Piabetá x Central
469C Santa Cruz da Serra x Central
472C Ana Clara x Central
473C Bossa Nova x Central
474C Vilar Santo Aleixo x Central
476C Saracuruna x Central
477C Jardim Primavera x Central
478C Santa Cruz da Serra x Central
489C Campos Eliseos x Central
566C Santo Antonio x Central
Castelo x Guapimirim (atual 2195C)
Castelo x Magé (atual 2125C)
Castelo x Raiz da Serra
Praça Mauá x Magé
Praça Mauá x Magé
Praça Mauá x Xerem
Praça Mauá x Piabetá (atual 2462C)
Praça Mauá x GuapimirimPraça Mauá x Piabetá (atual 2462C)
Central x Imbariê
Central x Jardim Anhangá
Central x Fragoso
Central x XeremCentral x Nova Campinas
Maximiliano Nagib
Além de administrar o grupo de empresas, o empresário Maximiliano Nagib foi um dos grandes incentivadores do torneio leiteiro de Antônio Rocha desde sua criação. Após a sua morte em 2014, o galpão onde é realizado o Circuito de Torneios Leiteiros, em Antônio Rocha - Barra Mansa, foi nomeado Galpão Comunitário Maximiliano Nagib.
Maximiliano e João Batista Fonseca (produtores) exibem os troféus de campeões nas suas categorias Foto: José Roberto Mendonça |
O empresário era criador de Girolando - uma raça de bovinos sintética resultante de cruzamento bimestiço- e produtor de leite, foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento da raça em exposições e torneios leiteiros realizados em Barra Mansa e região.
Nagib também foi o organizador do Leilão de Gado "Girolando", realizado no Parque da Cidade, em Barra Mansa. Organizado por um grupo de fazendeiros do município. O evento, que conta com o apoio da prefeitura de Barra Mansa. O objetivo do evento é incentivar os
produtores da região, que tem grandes criadores. O objetivo do leilão é alavancar o agronegócio na cidade e região, sendo mais uma fonte de receita para os produtores venderem e comprarem animais de boa qualidade.
Garagens, pontos de apoio e guichês
Duque de Caxias: Sede
- Avenida Hélio De Oliveira, s/n - Jardim Anhangá / Duque de Caxias
Atualmente utilizada como garagem de apoio da Viação União.
- Rua Ferreira Viana, 389 - Parque Duque / Duque de Caxias
Garagem sede da Anatur Turismo, também utilizada como apoio à Luxor.
Magé:
- Rua Coronel Joao Valerio, s/n - Centro / Magé
Inicialmente utilizada pela Luxor, foi aproveitada pela Auto Viação Reginas quando essa iniciou as operações no lote de linhas da Luxor. Serviu ainda à Magemirim quando essa surgiu da Transportadora Primavera. Em breve momento as empresas Luxor e Machado a utilizaram para guarda de veículos desativados. A Expresso Rio de Janeiro a utilizou por algum tempo e atualmente pertence à Justiça Federal.
Utilizada como garagem de apoio da Luxor, serve atualmente à Auto Viação Vera Cruz.- Rua Clementino Lisboa, 29, Parte - Piabeta / Magé.
Av. Automóvel Clube, 1874 - Jardim Nazareno, Magé
Garagem Sede da Transportadora Primavera, atualmente utilizada pela Secretaria Municipal de Transportes de Magé.
Rio de Janeiro:
- Guichê: Rodoviária Mariano Procópio - Praça Maua / Rio De Janeiro
Utilizado para venda de passagens dos Tarifas "A" que faziam parada no terminal.
- Rua Nabuco de Freitas, 19 - Santo Cristo / Rio De Janeiro
Utilizada como garagem de apoio para abrigar os ônibus das linhas da Central, Castelo e Praça Mauá.
- Rua Lauro Muller, 116, Salas 1702 E 1703 - Botafogo / Rio De Janeiro
Escritório de contabilidade