Com 24 quilômetros de extensão, a Estrada RJ-113 liga a RJ-111 Estrada Zumbi dos Palmares em Vila de Cava à Reserva Biológica de Tinguá em Jaceruba, ambos no município de Nova Iguaçu.
Extensão por município:
Nova Iguaçu > 15,3km
Nova Iguaçu/Japeri > 8,7km (a estrada marca o limite municipal)
Trechos da estrada:
Rua Muniz Marreto - Vila de Cava ↔ Jardim Cachoeira
Avenida Olinda - Jardim Cachoeira ↔ Adrianópolis
Estrada de Adrianópolis - Adrianópolis ↔ Rio D'Ouro
Rua da Estação - Rio D'Ouro ↔ Santo Antônio
Estrada de Jaceruba - Santo Antônio ↔ Jaceruba
Estrada da Represa - Jaceruba ↔ Represa de Jaceruba
Dentre os mais conhecidos bairros percorridos, podemos citar os de Nova Brasília, Jardim Cachoeira, Adrianópolis, Rio D´Ouro, Santo Antônio, entre outros até chegar a Jaceruba.
A maior parte da estrada não é pavimentada. Em tempos de chuva, é praticamente impossível transitar. O fim da estrada, em Jaceruba, fica no entorno da Reserva Biológica do Tinguá.
Em Vila de Cava, a estrada tem início nas proximidades do Terminal Rodoviário, onde o seu primeiro segmento é denominado Rua Muniz Barreto.
Essa rua percorre os bairros do Parque Saudade, Vila Omega, e Vila Matilde. Todos sub-bairros de Vila de Cava localizados em 2,5km da estrada. No primeiro quilômetro da rodovia atravessa-se o Rio Paiol, afluente do Rio Botas.
Vila de Cava tem importantes sítios históricos da Baixada Fluminense. Um deles foi construído em 1875 por Bernardino José de Souza e Mello: o conjunto arquitetônico da Fazenda São Bernardino, composto por casa grande, senzala e engenho, representou um dos mais belos exemplos de construção neoclássica na região. A fazenda chegou a ser considerada uma das mais ricas da província do Rio de Janeiro.
Em 1951, foi tombada como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na década de 1980, um incêndio arruinou o que restava da propriedade, que já havia sido saqueada e abandonada por seus últimos donos. Próximo à fazenda estão também as ruínas da antiga Vila de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu, composta pela torre sineira da igreja de Nossa Senhora da Piedade, pelo cemitério dos senhores de engenho Nossa Senhora da Piedade e pelo porto de Iguaçu.
Morro acima, cortado pelo mato, está localizado o Cemitério dos Escravos da Freguesia da Piedade do Iguaçu.
Durante muitos anos, ele serviu para enterrar escravos, indigentes e homens brancos de religião protestante. O cemitério dos antigos feitores foi desativado, mas o dos escravos continua sendo usado para sepultamentos.
Assim como Vila de Cava possuía a estação ferroviária de José Bulhões (proprietário da localidade pertencente à povoação de Cava), a Fazenda São Bernardino também teve uma estação.
Pertencente a Jacintho Manoel de Souza e Mello, um dos opulentos comerciantes da Vila de Iguassú, com a firma Soares & Mello, onde se vê sua bela casa assobradada em uma elevação do terreno e sinalizada por um caminho que, partindo da estação e ladeado por uma alameda de palmeiras imperiais, ia terminar à entrada principal deste palacete.
No Parque Antartica está o acesso à Santa Rita, realizado através da Estrada Santa Perciiliana.
A partir da esquina com a Rua Magnólia, chegamos ao Jardim Cachoeira, onde a RJ-113 passa a chamar-se Avenida Olinda. Em suas terras corriam volumosas águas que desciam da Serra do Comércio, compostas dos rios Sabino e Boa Vista, servindo às adutoras do São Pedro.
Daqui em diante, o perímetro urbano começa a se distanciar. No bairro havia uma estação da Estrada de Ferro Rio Douro, atualmente demolida.
Em 4 quilômetros, alcança-se o bairro de Adrianópolis, onde está localizada o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - Cepel. A Unidade Adrianópolis (Laboratório George Zabludowski) localiza-se próximo à subestação de Adrianópolis, o que facilita a realização de ensaios em alta tensão, alta corrente e ultra-alta tensão.
O bairro tem, como limite norte, a Reserva Biológica do Tinguá, patrimônio da humanidade e um dos últimos vestígios de Mata Atlântica no Brasil. Conta com inúmeras nascentes, rios, cachoeiras e cascatas, que são utilizadas pela população como fonte de alimento e lazer.
Em Adrianópolis, nasce um dos pricipais rios da Baixada Fluminense: o Rio Iguaçu. Seu primeiro nome foi Paineiras - Homenageia uma árvore abundante no Sudeste, da família das malváceas.
Agora denominada Estrada de Adrianópolis, a estrada segue margeando o Rio Iguaçu, onde ha alguns qulômetros da nascente, a estrada segue em leito natural a partir do km 6,5.
Na Vila Três Corações é possível encontrar o prédio da antiga Estação Adrianópolis da Estrada de Ferro Rio Douro. Inaugurada em 1883 com o nome de "Paineiras", teve seu nome alterado no final da década de 1940 para "Adrianópolis."
Após a breve vila, a estrada em condições precárias segue po 3,5 km em meio à vegetação até alcançar a Praça Moacyr Cata Vento no bairro do Rio D'Ouro. Em poucos metros a frente, alcança-se o prédio da antiga estação ferroviária. Dali saía um ramal de serviço com 2,5 km para a represa, razão da construção da ferrovia em 1883.
Uma das principais funções da estrada de ferro foi a construção e a manutenção dos aquedutos que abasteciam o Rio de Janeiro, então sede da Corte. A estrada de ferro foi desativada na década de 1970 e o bairro perdeu a importância que tinha, sendo atualmente um bairro de caráter rural nas proximidades da Reserva Biológica do Tinguá.
O Reservatório Rio D'Ouro
Preservado e em plena atividade, o Reservatório Rio D'Ouro, construído em 1880, é uma joia arquitetônica de Nova Iguaçu, localizada em um sítio natural coberto pela Mata Atlântica.
Do seu pavilhão de manobras, sai uma passarela que atravessa o reservatório e leva a uma fonte em ferro fundido de autoria do escultor francês Albert-Ernest Carrier Belleuse. Ele foi o autor das tochas da escada do teatro Ópera de Paris e também professor do aclamado escultor Auguste Rodin.
Ninfas esculpidas nas fundições do Val D'Osne, na França, guardam a fonte, ornada por ramos e pelo brasão do Brasil.
Com uma engenharia hidráulica sofisticada para a época da sua implantação, o reservatório Rio D'Ouro, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), é abastecido por seis captações de água da Cedae.
Segundo a Lei 2.952, de 17 de dezembro de 1998, o bairro Rio D’Ouro faz parte da Unidade Regional de Governo do Tinguá, que engloba um total de cinco bairros. Entre a estrada Queimados-Rio D'Ouro, existe um pequeno vilarejo contido nas imediações do bairro que se chama Vilar Grande. Este vilarejo possui cerca de 300 habitantes.
Ao ultrapassar a interseção com a Estrada do Rio D'Ouro, a RJ-113 passa a se chamar Estrada de Jaceruba. Nesse ponto, passa a percorrer dentro dos limites do município de Japeri, bem próximo à divisa com Nova Iguaçu.
A Estrada do Rio D'Ouro segue em direção ao Centro do município de Queimados, ostentando esse nome até alcançar o Canal Quebra-Coco.Em alguns metros, a estrada atravessa a ponte sobre o Rio D'Ouro, cujo leito desagua junto ao Rio Santo Antônio e o Rio dos Poços em Engenheiro Pedreira, onde seguem em direção ao Rio Guandu.
No 14º quilômetro da estrada, está a localidade de Santo Antônio. Assim como Rio D'Ouro, Santo Antonio está situado na divisa entre Nova Iguaçu e Japeri. No local, além do Rio que nomeia o bairro, está o acesso à Estrada do Cangote de Porco, via que segue em direção ao 2º distrito de Japeri. Neste trecho, a estrada atravessa as terras da Fazenda da Limeira, e corre sobre três pontilhões.
A localidade da Saudade está no 17º quilômetro da Estrada de Jaceruba. No bairro estãos os acessos à RJ-119 Estrada Teófilo Cunha e a Estrada da Polícia, que seguem até Engenheiro Pedreira e Japeri respectivamente.
Ostentando o nome de um córrego que passa pelo local, o bairro da Saudade possui muitas fazendas com imensas áreas ao longo da estrada. Tal nome (Saudade) assimilou o nome de antiga fazenda da região ainda dos tempos das sesmarias, pertencente a uma família portuguesa.
A RJ-119 Estrada Jaceruba-Japeri, como o nome sugere, faz a ligação intermunicipal do noroeste iguaçuano ao município vizinho de Japeri, com 10 km de extensão do centro de Jaceruba até a fronteira com Japeri.
Dividindo os municípios de Nova Iguaçu e Japeri, a RJ-113 alcança Jaceruba, onde, no quilômetro 22,5 atravessa a ponte sobre o Rio São Pedro e começa a surgir novamente o perímetro urbano.
A estrada termina próximo à antiga Estação de Jaceruba. A partir dali, ainda há um prolongamento de estrada que segue até a Reserva Biológica do Tinguá, na localidade conhecida como "Represa".
Jaceruba faz parte da área regional de Tinguá, fazendo divisa com o município de Japeri e Miguel Pereira, é considerado um paraíso ecológico, incrustrado na mata atlântica. Ganhou muita importância com a construção da extinta estrada de ferro Rio D'Ouro.
A localidade situada na base da Serra do Couto era o ponto final do ramal de São Pedro. Os trilhos, porém, prosseguiam por um ramal de serviço até atravessarem os córregos Maria da Penha, Jequitibá e o Rio São Pedro, chegando à casa do administrador, limites do morgadio de Matto Grosso e nas vizinhanças das terras do Marquês de São João Marcos, Pedro Dias Paes Leme, descendente de Fernão Dias, o caçador de esmeraldas.
Localizado a aproximadamente 35 quilômetros de Nova Iguaçu, o bairro está no entorno da Reserva Biológica do Tinguá. Seu principal acesso é feito pela estrada RJ-113, em leito natural a partir de Adrianópolis. Também há acessos de Jaceruba para Japeri, Engenheiro Pedreira e Queimados. O bairro é bastante frequentado por pessoas que querem tranquilidade, em meio a muito verde, cachoeiras e belezas naturais.
A Reserva Biológica do Tinguá foi criada em 1989, está localizada no Rio de Janeiro, nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Pereira. Inserida no bioma Mata Atlântica, cobre uma área de 26. 260 ha e tem perímetro de cerca de 119 km.
A sede da UC está localizada no interior da UC e tem uma subsede na Vila de Tinguá, município de Nova Iguaçu, distante 75 km do centro do Rio de Janeiro. É acessada pela BR-116 entrando depois pela RJ-111 ou pela vicinal RJ 115, que sai da BR-040, ligando Petrópolis a Xerém, no municio Duque de Caxias, por onde se percorre por estrada de terra até Tinguá.
Em 1833 a área foi declarada por Dom Pedro II como Floresta Protetora da União, objetivando proteger os mananciais de água que abastecem até hoje grande parte da população do Rio de Janeiro.
O objetivo principal de sua criação reforça os objetivos do Brasil Império, associado a importância de conservação de significativo fragmento florestal de Mata Atlântica, abrigando inclusive espécies ameaçadas de extição. A UC conta com um Plano Emergencial elaborado em 1996 e seu Plano de Manejo está em fase final de elaboração.
As serras do Macuco, Tinguá e do Couto funcionam como divisores de água que contribuem para as regiões hidrográficas da Baía de Guanabara e Baía de Sepetiba. Os principais rios da Unidade são os São Pedro, Santana, Poços, Santo Antônio, Tinguá, Boa Esperança, Pati, João Pinto, Sapucaia e Registro. A Unidade funciona conta com 04 pontos captação de água (Macuco, Serra Velha, Boa Esperança e Colomi) administrados pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE.
E.F. Rio D'Ouro - O trem das águas
Na segunda metade do século XIX, a Cidade do Rio de Janeiro, tinha por sua face uma cidade cosmopolita e que aguardava ansiosa por mudanças que abandonassem de vez o seu aspecto de vilarejo colonial. Ainda neste período, foi promulgado o Código Comercial, a Lei das Terras e ainda a extinção do tráfico negreiro, o que representava em muito o avanço para o desenvolvimento de todo o país.
Entretanto, a água era ainda era de uma escassez enorme e que trazia diversas dificuldades aos moradores da cidade, mesmo em sua região central. Bicas e pequenos chafarizes em algumas esquinas eram os locais onde os escravos e outros serviçais enchiam suas latas que eram carregadas na cabeça até as residências. Mesmo em hotéis e pensões, as pequenas bacias e jarros ainda eram presentes.
O notável engenheiro Antônio P. Rebouças já havia visitado a região da atual Baixada Fluminense e desde 1870, alertava que os mananciais da Serra do Tinguá poderiam suprir grande parte do abastecimento da cidade. Na viabilização da captação de água na região, surge a estrada de ferro Rio D’Ouro, que faria o transporte dos tubos na construção e ampliação da adutora e, posteriormente, facilitaria a manutenção desta.
Pode-se notar a velocidade com que tal feito se realizou, visto que as obras iniciaram em 1876 e já em 1880, as águas da localidade de São Pedro (atual Jaceruba) já eram transportadas à capital.
A Serra do Tinguá possuía uma função vital para os bolsões aqüíferos da região, visto que em um curto período de tempo em que sofreu intenso desmatamento, afetou diretamente o fluxo do Rio Iguaçu, importante rio da região, deixando-o assoreado e causando imensas inundações na região por volta de 1855, além das doenças que afastaram a população de muitas localidades.
A origem da Estrada de Ferro Rio D'Ouro está ligada ao Decreto nº 2.639 de 22 de setembro de 1875, que autorizava o início da construção da rede de abastecimento d'água do Rio de Janeiro, sendo para isso necessária a implantação de uma via férrea para transportar o material para a adutora, ligando a "Quinta do Imperador", na ponta do Caju, próxima ao Porto do Rio de Janeiro, e desenvolvendo-se no sentido noroeste, paralelamente à E.F.D. Pedro II até as represas de captação do Rio D'Ouro, na Serra da Bandeira, próxima a Japeri.
Depois da conclusão das represas, a linha junto às represas serviu para os trabalhos de conservação do sistema adutor e distribuidor de água na Cidade do Rio de Janeiro. A construção da Linha Tronco da E.F. Rio D'Ouro (também chamada Ramal São Pedro ou ainda Ramal de Jaceruba) teve início em 6 de agosto de 1876, entre a Quinta do Caju e a Represa do Rio D'Ouro.
De propriedade do empreiteiro da obra Antonio Gabrielli, foi concluída em novembro do mesmo ano, com 52,85km, entrando a seguir em operação para o transporte de material para construção da dutora. O material rodante da estrada era composto por cinco locomotivas de fabricação Hunslet Engine Company, 11 carros de passageiros e 41 vagões.
Por aviso do Ministério da Agricultura, de 25 de outubro de 1880, foram aprovadas as medidas propostas para o estabelecimento de um serviço misto de passageiros, bagagens e encomendas, qwue foi inaugurado em 15 de janeiro de 1883, tendo sido registrada no mesmo ano o transporte de 29.300 passageiros.
No município de Nova Iguaçu, a linha foi quase toda traçada no leito ou vizinhança da Estrada da Polícia, que ligava a Corte ao território de Minas Gerais (em Rio Preto).
Com o desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro e consequente necessidade de captação de novos manaciais para o seu abastecimento de água, a estrada foi se estendendo ao lado das novas linhas adutoras. Assim, em 1885, foi iniciada a construção do ramal entre cava e Tinguá, tendo-se encarregado os empreiteiros Mendes Gonçalves & Simonet, que entregaram a linha ao tráfego em 3 de outubro de 1886.
A construção do Ramal de Xerém, entre Belford Roxo a Xerém (antigo Ramal do Brejo), começou em 1891, sob a direção do Doutor Luís Maggessi, e foi aberto ao tráfego em 22 de setembro de 1911, com 27km.
Em 1899, a extensão total da estrada era de 103km e, em 1905, alcançava 119,80km. Com as construções a partir de 1907 dos sub-ramais:
Contava a E.F. Rio D'Ouro em 1925, com 146,30km de linhas.
Nota-se que a construção da Estrada de Ferro Rio D’Ouro dependeu da necessidade da instalação dos tubos adutores da captação de água na Serra do Tinguá (e vice e versa, pois todo o material dependia da ferrovia para viabilizar a construção). A estrada de ferro começava no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.
Tal construção representou uma grande ajuda a uma deficiência que se instalou na Cidade do Rio de Janeiro e seus arredores desde o momento que diversas áreas florestais onde se encontravam muitas nascentes foram desmatadas e alteradas para dar lugar a construções dos mais variados tipos e principalmente, servir a plantação de culturas de café e chá, que em larga escala, são conhecidamente danosas a terra e consequentemente, as fontes hídricas presentes no local.
A própria Baixada Fluminense teve grande parte do seu território alterado de forma substancial pela monocultura na agricultura e a extração de carvão para uso doméstico e nas locomotivas.
Obviamente, com a implantação da Estrada de Ferro Rio D’Ouro, muitas localidades foram sendo ocupadas, brotando pequenos vilarejos e aglomerações de pessoas que estavam ali principalmente em razão da implantação da ferrovia, que em dado momento (1883) passou a realizar também o transporte de passageiros, mas não perdendo sua característica primária, de estar á serviço das águas.
A ferrovia contava com três ramais em seus 53 quilômetros: Xerém, Tinguá e São Pedro (Jaceruba). Nos anos 60, contudo, a estrada de ferro foi, aos poucos, desativada. Segundo os responsáveis por sua manutenção, ela não dava lucro.
O transporte por ônibus na RJ-113
Inicialmente as linhas que circulam nas regiões norte e noroeste de Niva Iguaçu eram operadas pela Viação Tinguá (atualmente Transportadora).
Em 1975, a empresa absorve a Viação Presmic e após uma cisão entre os sócios, são criadas as empresas:
Transportadora Tinguá > Passou a operar apenas linhas no setor intermunicipal oriundas da Presmic.
Rio Lisboa Transporte e Turismo > Linhas intermunicipais para Belford Roxo, Nilópolis e Zona Norte da Guanabara, oriundas da Viação Tinguá.
Master Transp. Col. de Passageiros > Linhas intermunicipais entre Duque de Caxias, Nilópolis e Nova Iguaçu oriundas da Viação Tinguá.
Rival Transportes > Linhas municipais de Nova Iguaçu oriundas da Viação Tinguá.
Com a extinção da Rival, as linhas passaram a ser operadas pelas empresas Elmar e Salutran.
A Elmar Transporte e Turismo, fundada em 17 de outubro de 1978, teve como principal atividade serviço de transportes de passageiros, atendendo município de Nova Iguaçu através das linhas:
Jaceruba x Adrianópolis
Jaceruba x Gerard Danon
Nova Iguaçu x Adrianópolis
Nova Iguaçu x Vila de Cava
Nova Iguaçu x Corumbá
Nova Iguaçu x Bairro Botafogo
Nova Iguaçu x Nova Brasília
Nova Iguaçu x Miguel Couto
Nova Iguaçu x Tinguá
Nova Iguaçu x Santa Rita
Nova Iguaçu x Parque Estoril
Tinguá x Miguel Couto
Nos anos 2000, a Elmar, que atendia a uma grande extensão territorial no norte iguaçuano, começa a se desintegrar aos poucos.
No dia 20 de dezembro de 2000, em uma subdivisão, é criada a Elmarzinha Transportes e Turismo, iniciando a sua operação na linha Cobrex x Nova Iguaçu.
Em 2005, a Elmarzinha tem seu nome fantasia alterado, ostentando a partir do dia 23 de junho daquele ano o nome Expresso Fluminense, sendo responsável por ligar o centro de Nova Iguaçu ao bairro do Cobrex.
No dia 14 de março de 2016 a empresa fica impedida de atuar após a licitação que ocorreu na cidade.
Em 2007 Elmar entra numa crise financeira, com isso qualidade de seus serviços e manutenção caíram negativamente.
No final do mesmo ano tem sua licença cassada pela prefeitura de Nova Iguaçu e suas linhas foram distribuídas entre Salutran Serviço de Auto Transportes, Linave Transportes e Viação São José. Em 2009 foi decretado oficialmente a sua falência.
Em 2007 a operação das linhas para Nova Brasília, Adrianópolis e Rio d'Ouro, já haviam sido repassadas para a Linave Transportes. Em 2009 foi a vez das linhas para Bairro Amaral, ATA e Jaceruba serem incorporadas a essa empresa.
Em 2009, após formar uma sociedade com Elmar, a Transmil passou a operar linhas municipais em Nova Iguaçu. Como a dona das linhas era a Elmar, a Transmil não recebeu registro municipal e rodava com ônibus intermunicipais, alguns deles ainda sob a propriedade da Elmar. Essa “operação” durou pouco e ainda em 2009 a Transmil se viu obrigada a deixar as linhas.
A Prefeitura de Nova Iguaçu cassou o registro da Elmar e repassou as suas linhas para as empresas São José, Salutran e Mirante.
Em 1975 a Viação Esperança adquiriu, do Grupo Evanil, a Linave Transportes. Com a aquisição em 1978 de 12 veículos e a operação de duas linhas da extinta Rival Transportes, teve início o processo de incorporação da Viação Esperança à Linave Transportes, somando quase 40 veículos.
Foi adquirido da Viação Carlos Sampaio em 1984 alguns veículos e a operação de duas linhas, ligando Austin a Carlos Sampaio e Nossa Senhora do Rosário. Em 1989, a empresa entrou para o ramo de turismo e fretamento através da fundação da Ascenção Turismo Ltda, que contava com veículos urbanos e rodoviários em sua frota. Esta veio a encerrar suas operações aproximadamente dez anos depois.
No início da década de 1990 houve uma grande transformação na empresa, pois com a emancipação dos distritos de Belford Roxo e Queimados, a maior parte das linhas operadas foram transferidas para o sistema intermunicipal, controladas pelo Detro/RJ. Em 1996, a empresa recebe a permissão para operar as recém-criadas linhas Belford Roxo x Queimados, Vilar dos Teles x Queimados e Miguel Couto x Mesquita (atualmente Edson Passos).
Em dezembro de 2009 a empresa lança sua nova e atual identidade visual, trazendo mais modernidade à imagem da empresa, sem deixar de lado os elementos que simbolizam o vínculo com Nova Iguaçu: as cores verde e laranja, que remetem aos laranjais iguaçuanos.
Ainda em 2009, a empresa aumenta sua área de atuação recebendo linhas municipais, oriundas da extinta Elmar Transportes, aumentando assim a sua área de operação na região que já foi uma grande produtora de laranjas.
106 Nova Iguaçu x Carmary via Hospital da Posse
155I Nova Iguaçu x Vila Camorim via Dutra
Intermunicipais
MP70 Miguel Pereira x Três Rios
A Fazeni Transportes e Turismo opera na região desde 1988. As cores da sua identidade visual são baseadas nas cores da bandeira do município onde mantém a sua sede. Seu nome é a junção de abreviações dos nomes da família fundadora da empresa:
Fátima Caetano
Zé Carlos (José Carlos Caetano)
Eni Caetano
Com o fechamento da Empresa de Transporte e Turismo Queimadense, a Fazeni passou a operar a linha Queimados x São Francisco. Seu proprietário era um empresário do ramo farmacêutico na cidade e resolveu se aventurar no ramo rodoviário.
Devido à embrólios judiciais com as empresas locais, a empresa fundada no dia 30 de março de 1994 veio a falência, tendo a sua linha atualmente operada pela Fazeni.
Embora tenha seu fechamento datado em 2005, na prática ela ainda se manteve ativa com 1 veículo (Caio Carolina) que fazia de forma clandestina a linha Jardim da Fonte x Fanchem, até meados de 2007.
Em agosto de 2017 a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito de Queimados transferiu os pontos finais das linhas da Fazeni para as ruas São Sebastião e Pedro Jorge.
Linhas pertencentes à empresa:
Intermunicipais:
560I Queimados x Jaceruba
565I Queimados x Engenheiro Pedreira
566I Queimados x Japeri
750I Engenheiro Pedreira x Jaceruba
751I Japeri x Jaceruba
Municipais em Queimados:
Queimados x Fanchem
Queimados x Paraíso
Queimados x Três Fontes
Queimados x Quebra-Coco
Queimados x Bairro do Carmo
Queimados x Luiz de Camões
Queimados x São Francisco
Queimados x Periquito
Queimados x Rio D'ouro
A Viação Mirante foi fundada em 1973 operando linhas municipais e intermunicipais. Sua área de atuação está situada em Nova Iguaçu e em Mesquita. Em 2016 algumas de suas linhas intermunicipais passaram a ser operadas pela Viação Vila Rica, ao qual é associada ao grupo.
Linhas intermunicipais operadas pela Viação Mirante:
220I Nova Iguaçu x Mesquita via Av. Brasil
225I Nova Iguaçu x Mesquita via Av. São Paulo
660I Nova Iguaçu x Edson Passos
665I Nova Iguaçu x Edson Passos via Emílio Guadagny
670I Nova Iguaçu x Edson Passos via Gordura
1005 Chatuba x Edson Passos
A linha 675I Nova Iguaçu x B.N.H. operada oela Viação Mirante, foi tranferida para a Viação Vila Rica, sendo desativada após a reativação da linha 563I, que sobrepõe o seu itinerário.
Na época da adoção da atual pintura, a Viação Mirante esticou as linhas "Nova iguaçú x Edson Passos, via Gordura" e "Nova iguaçú x Edson Passos, via Emílio Guadany", para Austin. A linha ficou com o percurso "Edson Passos x Austin", por aproximadamente um ano, quando passou a ser impedida judicialmente por concorrer com uma empresa que atende à região.
Com isso, a Viação Mirante mudou para "Edson Passos x Riachão", então, novamente provocou outra empresa que, junto com a anterior, finalmente conseguiram expulsar a Viação Mirante da região, e a linha voltou a ser a tradicional "Nova Iguaçú x Edson passos" em suas duas versões circulares.
Outra Linha esticada também nesse período foi a 675I BNH x Nova iguaçú, que teve seu percurso alterado até Vila de Cava, mas pressões de outras empresas da região, fizeram com que a linha voltasse a seu trajeto original.
Posteriormente, no ano de 2008, a Elmar Transportes e Turismo já perto do seu fechamento, vendeu suas linhas e teve a falência definitiva, ganhando então a Mirante o direito de explorar a linha Municipal, Nova iguaçú x Miguel Couto, mas não voltou a operar a "BNH x Vila de Cava, via Miguel Couto", que depois de 1999, com a emancipação de Mesquita, passaria a ser uma linha intermunicipal.
135 Nova Iguaçu x Bairro Botafogo
136 Nova Iguaçu x Bairro Botafogo
137 Nova Iguaçu x Vila de Cava via Ambai/Miguel Couto
Em 2013, outras linhas oriundas da Elmar Transportes e Turismo, que vinham sendo operadas pela Viação São José, passaram a ser operadas pela Viação Mirante, no dia 26 de outubro daquele ano.
119 Nova Iguaçu x Corumba via Vianense
120 Nova Iguaçu x Gerard Danon
130 Nova Iguaçu x Adrianópolis via Furnas
131 Nova Iguaçu x ATA via Santa Rita
Naquele ano, a Viação Mirante já havia assumido linhas herdadas da Salutran, que deixou de operar nno dia 13 de março daquele ano. A Mirante passou a integrar o Consórcio Reserva do Tinguá. Foram incluídos também, no plano de padronização, o fim da operação das empresas Expresso Fluminense, Niturvia e Auto Minho.
As linhas oriundas da Salutran foram:
101 Nova Iguaçu x Cacuia
107 Nova Iguaçu x Comendador Soares via Compactor
108 Nova Iguaçu x Comendador Soares via Divisa
111 Nova Iguaçu x Praça do Batuta via Austin/Santa Cecília
112 Nova Iguaçu x Três Fontes via Austin
118 Nova Iguaçu x Corumba via Niely
315 Tinguazinho x Vila Zenith
Extensão por município:
Nova Iguaçu > 15,3km
Nova Iguaçu/Japeri > 8,7km (a estrada marca o limite municipal)
Trechos da estrada:
Rua Muniz Marreto - Vila de Cava ↔ Jardim Cachoeira
Avenida Olinda - Jardim Cachoeira ↔ Adrianópolis
Estrada de Adrianópolis - Adrianópolis ↔ Rio D'Ouro
Rua da Estação - Rio D'Ouro ↔ Santo Antônio
Estrada de Jaceruba - Santo Antônio ↔ Jaceruba
Estrada da Represa - Jaceruba ↔ Represa de Jaceruba
Dentre os mais conhecidos bairros percorridos, podemos citar os de Nova Brasília, Jardim Cachoeira, Adrianópolis, Rio D´Ouro, Santo Antônio, entre outros até chegar a Jaceruba.
A maior parte da estrada não é pavimentada. Em tempos de chuva, é praticamente impossível transitar. O fim da estrada, em Jaceruba, fica no entorno da Reserva Biológica do Tinguá.
Em Vila de Cava, a estrada tem início nas proximidades do Terminal Rodoviário, onde o seu primeiro segmento é denominado Rua Muniz Barreto.
Essa rua percorre os bairros do Parque Saudade, Vila Omega, e Vila Matilde. Todos sub-bairros de Vila de Cava localizados em 2,5km da estrada. No primeiro quilômetro da rodovia atravessa-se o Rio Paiol, afluente do Rio Botas.
Vila de Cava tem importantes sítios históricos da Baixada Fluminense. Um deles foi construído em 1875 por Bernardino José de Souza e Mello: o conjunto arquitetônico da Fazenda São Bernardino, composto por casa grande, senzala e engenho, representou um dos mais belos exemplos de construção neoclássica na região. A fazenda chegou a ser considerada uma das mais ricas da província do Rio de Janeiro.
Sede da Fazenda São Bernardino - Foto: Reprodução da internet |
Morro acima, cortado pelo mato, está localizado o Cemitério dos Escravos da Freguesia da Piedade do Iguaçu.
Durante muitos anos, ele serviu para enterrar escravos, indigentes e homens brancos de religião protestante. O cemitério dos antigos feitores foi desativado, mas o dos escravos continua sendo usado para sepultamentos.
Assim como Vila de Cava possuía a estação ferroviária de José Bulhões (proprietário da localidade pertencente à povoação de Cava), a Fazenda São Bernardino também teve uma estação.
Pertencente a Jacintho Manoel de Souza e Mello, um dos opulentos comerciantes da Vila de Iguassú, com a firma Soares & Mello, onde se vê sua bela casa assobradada em uma elevação do terreno e sinalizada por um caminho que, partindo da estação e ladeado por uma alameda de palmeiras imperiais, ia terminar à entrada principal deste palacete.
Estrada em condições precárias em dias de chuva - Foto: Reprodução da internet |
A partir da esquina com a Rua Magnólia, chegamos ao Jardim Cachoeira, onde a RJ-113 passa a chamar-se Avenida Olinda. Em suas terras corriam volumosas águas que desciam da Serra do Comércio, compostas dos rios Sabino e Boa Vista, servindo às adutoras do São Pedro.
Daqui em diante, o perímetro urbano começa a se distanciar. No bairro havia uma estação da Estrada de Ferro Rio Douro, atualmente demolida.
Em 4 quilômetros, alcança-se o bairro de Adrianópolis, onde está localizada o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - Cepel. A Unidade Adrianópolis (Laboratório George Zabludowski) localiza-se próximo à subestação de Adrianópolis, o que facilita a realização de ensaios em alta tensão, alta corrente e ultra-alta tensão.
O bairro tem, como limite norte, a Reserva Biológica do Tinguá, patrimônio da humanidade e um dos últimos vestígios de Mata Atlântica no Brasil. Conta com inúmeras nascentes, rios, cachoeiras e cascatas, que são utilizadas pela população como fonte de alimento e lazer.
Em Adrianópolis, nasce um dos pricipais rios da Baixada Fluminense: o Rio Iguaçu. Seu primeiro nome foi Paineiras - Homenageia uma árvore abundante no Sudeste, da família das malváceas.
Agora denominada Estrada de Adrianópolis, a estrada segue margeando o Rio Iguaçu, onde ha alguns qulômetros da nascente, a estrada segue em leito natural a partir do km 6,5.
Na Vila Três Corações é possível encontrar o prédio da antiga Estação Adrianópolis da Estrada de Ferro Rio Douro. Inaugurada em 1883 com o nome de "Paineiras", teve seu nome alterado no final da década de 1940 para "Adrianópolis."
Após a breve vila, a estrada em condições precárias segue po 3,5 km em meio à vegetação até alcançar a Praça Moacyr Cata Vento no bairro do Rio D'Ouro. Em poucos metros a frente, alcança-se o prédio da antiga estação ferroviária. Dali saía um ramal de serviço com 2,5 km para a represa, razão da construção da ferrovia em 1883.
Prédio da Estção Rio D'Ouro - Foto: Flávio Farias de Araujo |
O Reservatório Rio D'Ouro
Preservado e em plena atividade, o Reservatório Rio D'Ouro, construído em 1880, é uma joia arquitetônica de Nova Iguaçu, localizada em um sítio natural coberto pela Mata Atlântica.
Reservatório Rio D'Ouro em Nova Iguaçu - Foto: Mapa da Cultura |
Ninfas esculpidas nas fundições do Val D'Osne, na França, guardam a fonte, ornada por ramos e pelo brasão do Brasil.
Aqueduto na Represa Boa Esperança (Tinguá) obra do século XIX que até hoje serve à população - Foto: Folha do Iguaçu |
Segundo a Lei 2.952, de 17 de dezembro de 1998, o bairro Rio D’Ouro faz parte da Unidade Regional de Governo do Tinguá, que engloba um total de cinco bairros. Entre a estrada Queimados-Rio D'Ouro, existe um pequeno vilarejo contido nas imediações do bairro que se chama Vilar Grande. Este vilarejo possui cerca de 300 habitantes.
Estrada de Adrianópolis na localidade do Rio D'Ouro - Foto: Reprodução da internet |
Ao ultrapassar a interseção com a Estrada do Rio D'Ouro, a RJ-113 passa a se chamar Estrada de Jaceruba. Nesse ponto, passa a percorrer dentro dos limites do município de Japeri, bem próximo à divisa com Nova Iguaçu.
A Estrada do Rio D'Ouro segue em direção ao Centro do município de Queimados, ostentando esse nome até alcançar o Canal Quebra-Coco.Em alguns metros, a estrada atravessa a ponte sobre o Rio D'Ouro, cujo leito desagua junto ao Rio Santo Antônio e o Rio dos Poços em Engenheiro Pedreira, onde seguem em direção ao Rio Guandu.
No 14º quilômetro da estrada, está a localidade de Santo Antônio. Assim como Rio D'Ouro, Santo Antonio está situado na divisa entre Nova Iguaçu e Japeri. No local, além do Rio que nomeia o bairro, está o acesso à Estrada do Cangote de Porco, via que segue em direção ao 2º distrito de Japeri. Neste trecho, a estrada atravessa as terras da Fazenda da Limeira, e corre sobre três pontilhões.
A localidade da Saudade está no 17º quilômetro da Estrada de Jaceruba. No bairro estãos os acessos à RJ-119 Estrada Teófilo Cunha e a Estrada da Polícia, que seguem até Engenheiro Pedreira e Japeri respectivamente.
Ostentando o nome de um córrego que passa pelo local, o bairro da Saudade possui muitas fazendas com imensas áreas ao longo da estrada. Tal nome (Saudade) assimilou o nome de antiga fazenda da região ainda dos tempos das sesmarias, pertencente a uma família portuguesa.
A RJ-119 Estrada Jaceruba-Japeri, como o nome sugere, faz a ligação intermunicipal do noroeste iguaçuano ao município vizinho de Japeri, com 10 km de extensão do centro de Jaceruba até a fronteira com Japeri.
Dividindo os municípios de Nova Iguaçu e Japeri, a RJ-113 alcança Jaceruba, onde, no quilômetro 22,5 atravessa a ponte sobre o Rio São Pedro e começa a surgir novamente o perímetro urbano.
A estrada termina próximo à antiga Estação de Jaceruba. A partir dali, ainda há um prolongamento de estrada que segue até a Reserva Biológica do Tinguá, na localidade conhecida como "Represa".
Jaceruba faz parte da área regional de Tinguá, fazendo divisa com o município de Japeri e Miguel Pereira, é considerado um paraíso ecológico, incrustrado na mata atlântica. Ganhou muita importância com a construção da extinta estrada de ferro Rio D'Ouro.
Vale do Rio São Pedro e a localidade de Jaceruba em meio às Serras de São Pedro e do Tinguá. - Foto: Earth Google |
A localidade situada na base da Serra do Couto era o ponto final do ramal de São Pedro. Os trilhos, porém, prosseguiam por um ramal de serviço até atravessarem os córregos Maria da Penha, Jequitibá e o Rio São Pedro, chegando à casa do administrador, limites do morgadio de Matto Grosso e nas vizinhanças das terras do Marquês de São João Marcos, Pedro Dias Paes Leme, descendente de Fernão Dias, o caçador de esmeraldas.
Vale do Rio Santana na localidade de Paes Leme, distrito miguelense de Conrado - Foto: Jéssica Barros |
Localizado a aproximadamente 35 quilômetros de Nova Iguaçu, o bairro está no entorno da Reserva Biológica do Tinguá. Seu principal acesso é feito pela estrada RJ-113, em leito natural a partir de Adrianópolis. Também há acessos de Jaceruba para Japeri, Engenheiro Pedreira e Queimados. O bairro é bastante frequentado por pessoas que querem tranquilidade, em meio a muito verde, cachoeiras e belezas naturais.
A Reserva Biológica do Tinguá foi criada em 1989, está localizada no Rio de Janeiro, nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Pereira. Inserida no bioma Mata Atlântica, cobre uma área de 26. 260 ha e tem perímetro de cerca de 119 km.
A sede da UC está localizada no interior da UC e tem uma subsede na Vila de Tinguá, município de Nova Iguaçu, distante 75 km do centro do Rio de Janeiro. É acessada pela BR-116 entrando depois pela RJ-111 ou pela vicinal RJ 115, que sai da BR-040, ligando Petrópolis a Xerém, no municio Duque de Caxias, por onde se percorre por estrada de terra até Tinguá.
Em 1833 a área foi declarada por Dom Pedro II como Floresta Protetora da União, objetivando proteger os mananciais de água que abastecem até hoje grande parte da população do Rio de Janeiro.
Rio São Pedro - Foto: Reprodução da internet |
As serras do Macuco, Tinguá e do Couto funcionam como divisores de água que contribuem para as regiões hidrográficas da Baía de Guanabara e Baía de Sepetiba. Os principais rios da Unidade são os São Pedro, Santana, Poços, Santo Antônio, Tinguá, Boa Esperança, Pati, João Pinto, Sapucaia e Registro. A Unidade funciona conta com 04 pontos captação de água (Macuco, Serra Velha, Boa Esperança e Colomi) administrados pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE.
E.F. Rio D'Ouro - O trem das águas
Na segunda metade do século XIX, a Cidade do Rio de Janeiro, tinha por sua face uma cidade cosmopolita e que aguardava ansiosa por mudanças que abandonassem de vez o seu aspecto de vilarejo colonial. Ainda neste período, foi promulgado o Código Comercial, a Lei das Terras e ainda a extinção do tráfico negreiro, o que representava em muito o avanço para o desenvolvimento de todo o país.
Trem saindo da estação de Acari e indo para Coelho Neto - Foto: Reprodução da internet |
O notável engenheiro Antônio P. Rebouças já havia visitado a região da atual Baixada Fluminense e desde 1870, alertava que os mananciais da Serra do Tinguá poderiam suprir grande parte do abastecimento da cidade. Na viabilização da captação de água na região, surge a estrada de ferro Rio D’Ouro, que faria o transporte dos tubos na construção e ampliação da adutora e, posteriormente, facilitaria a manutenção desta.
Pode-se notar a velocidade com que tal feito se realizou, visto que as obras iniciaram em 1876 e já em 1880, as águas da localidade de São Pedro (atual Jaceruba) já eram transportadas à capital.
A Serra do Tinguá possuía uma função vital para os bolsões aqüíferos da região, visto que em um curto período de tempo em que sofreu intenso desmatamento, afetou diretamente o fluxo do Rio Iguaçu, importante rio da região, deixando-o assoreado e causando imensas inundações na região por volta de 1855, além das doenças que afastaram a população de muitas localidades.
A origem da Estrada de Ferro Rio D'Ouro está ligada ao Decreto nº 2.639 de 22 de setembro de 1875, que autorizava o início da construção da rede de abastecimento d'água do Rio de Janeiro, sendo para isso necessária a implantação de uma via férrea para transportar o material para a adutora, ligando a "Quinta do Imperador", na ponta do Caju, próxima ao Porto do Rio de Janeiro, e desenvolvendo-se no sentido noroeste, paralelamente à E.F.D. Pedro II até as represas de captação do Rio D'Ouro, na Serra da Bandeira, próxima a Japeri.
Baldwin passando sobre uma ponte ao lado da adutora da Estrada de Ferro Rio D'Ouro - Foto: Carlhoinz Hahmann |
Depois da conclusão das represas, a linha junto às represas serviu para os trabalhos de conservação do sistema adutor e distribuidor de água na Cidade do Rio de Janeiro. A construção da Linha Tronco da E.F. Rio D'Ouro (também chamada Ramal São Pedro ou ainda Ramal de Jaceruba) teve início em 6 de agosto de 1876, entre a Quinta do Caju e a Represa do Rio D'Ouro.
De propriedade do empreiteiro da obra Antonio Gabrielli, foi concluída em novembro do mesmo ano, com 52,85km, entrando a seguir em operação para o transporte de material para construção da dutora. O material rodante da estrada era composto por cinco locomotivas de fabricação Hunslet Engine Company, 11 carros de passageiros e 41 vagões.
Por aviso do Ministério da Agricultura, de 25 de outubro de 1880, foram aprovadas as medidas propostas para o estabelecimento de um serviço misto de passageiros, bagagens e encomendas, qwue foi inaugurado em 15 de janeiro de 1883, tendo sido registrada no mesmo ano o transporte de 29.300 passageiros.
Mapa de ramais da Estrada de Ferro Rio D'Ouro - Foto: Hélio Suévo Rodriguez |
Com o desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro e consequente necessidade de captação de novos manaciais para o seu abastecimento de água, a estrada foi se estendendo ao lado das novas linhas adutoras. Assim, em 1885, foi iniciada a construção do ramal entre cava e Tinguá, tendo-se encarregado os empreiteiros Mendes Gonçalves & Simonet, que entregaram a linha ao tráfego em 3 de outubro de 1886.
A construção do Ramal de Xerém, entre Belford Roxo a Xerém (antigo Ramal do Brejo), começou em 1891, sob a direção do Doutor Luís Maggessi, e foi aberto ao tráfego em 22 de setembro de 1911, com 27km.
Em 1899, a extensão total da estrada era de 103km e, em 1905, alcançava 119,80km. Com as construções a partir de 1907 dos sub-ramais:
- da Represa, entre Rio D'Ouro e Represa;
- de Mantiquira, entre Mantuiquira e Galrão;
- de João Pinto, entre Xerém e João Pinto;
- de Registro, entre Xerém e Registro,
Contava a E.F. Rio D'Ouro em 1925, com 146,30km de linhas.
Nota-se que a construção da Estrada de Ferro Rio D’Ouro dependeu da necessidade da instalação dos tubos adutores da captação de água na Serra do Tinguá (e vice e versa, pois todo o material dependia da ferrovia para viabilizar a construção). A estrada de ferro começava no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.
Estação de Areia Branca: na época, uma parada simples com cobertura de madeira (O Cruzeiro, 30/6/1962). |
A própria Baixada Fluminense teve grande parte do seu território alterado de forma substancial pela monocultura na agricultura e a extração de carvão para uso doméstico e nas locomotivas.
O trem da Rio de Ouro chegando a Cava - Foto: Acervo de Orlando Barbosa |
A ferrovia contava com três ramais em seus 53 quilômetros: Xerém, Tinguá e São Pedro (Jaceruba). Nos anos 60, contudo, a estrada de ferro foi, aos poucos, desativada. Segundo os responsáveis por sua manutenção, ela não dava lucro.
O transporte por ônibus na RJ-113
Inicialmente as linhas que circulam nas regiões norte e noroeste de Niva Iguaçu eram operadas pela Viação Tinguá (atualmente Transportadora).
Em 1975, a empresa absorve a Viação Presmic e após uma cisão entre os sócios, são criadas as empresas:
Transportadora Tinguá > Passou a operar apenas linhas no setor intermunicipal oriundas da Presmic.
Rio Lisboa Transporte e Turismo > Linhas intermunicipais para Belford Roxo, Nilópolis e Zona Norte da Guanabara, oriundas da Viação Tinguá.
Master Transp. Col. de Passageiros > Linhas intermunicipais entre Duque de Caxias, Nilópolis e Nova Iguaçu oriundas da Viação Tinguá.
Rival Transportes > Linhas municipais de Nova Iguaçu oriundas da Viação Tinguá.
Com a extinção da Rival, as linhas passaram a ser operadas pelas empresas Elmar e Salutran.
A Elmar Transporte e Turismo, fundada em 17 de outubro de 1978, teve como principal atividade serviço de transportes de passageiros, atendendo município de Nova Iguaçu através das linhas:
Jaceruba x Adrianópolis
Jaceruba x Gerard Danon
Nova Iguaçu x Adrianópolis
Nova Iguaçu x Vila de Cava
Nova Iguaçu x Bairro Botafogo
Nova Iguaçu x Nova Brasília
Nova Iguaçu x Miguel Couto
Nova Iguaçu x Tinguá
Nova Iguaçu x Santa Rita
Nova Iguaçu x Parque Estoril
Tinguá x Miguel Couto
Nos anos 2000, a Elmar, que atendia a uma grande extensão territorial no norte iguaçuano, começa a se desintegrar aos poucos.
No dia 20 de dezembro de 2000, em uma subdivisão, é criada a Elmarzinha Transportes e Turismo, iniciando a sua operação na linha Cobrex x Nova Iguaçu.
Em 2005, a Elmarzinha tem seu nome fantasia alterado, ostentando a partir do dia 23 de junho daquele ano o nome Expresso Fluminense, sendo responsável por ligar o centro de Nova Iguaçu ao bairro do Cobrex.
No dia 14 de março de 2016 a empresa fica impedida de atuar após a licitação que ocorreu na cidade.
Em 2007 Elmar entra numa crise financeira, com isso qualidade de seus serviços e manutenção caíram negativamente.
No final do mesmo ano tem sua licença cassada pela prefeitura de Nova Iguaçu e suas linhas foram distribuídas entre Salutran Serviço de Auto Transportes, Linave Transportes e Viação São José. Em 2009 foi decretado oficialmente a sua falência.
Em 2007 a operação das linhas para Nova Brasília, Adrianópolis e Rio d'Ouro, já haviam sido repassadas para a Linave Transportes. Em 2009 foi a vez das linhas para Bairro Amaral, ATA e Jaceruba serem incorporadas a essa empresa.
Em 2009, após formar uma sociedade com Elmar, a Transmil passou a operar linhas municipais em Nova Iguaçu. Como a dona das linhas era a Elmar, a Transmil não recebeu registro municipal e rodava com ônibus intermunicipais, alguns deles ainda sob a propriedade da Elmar. Essa “operação” durou pouco e ainda em 2009 a Transmil se viu obrigada a deixar as linhas.
A Prefeitura de Nova Iguaçu cassou o registro da Elmar e repassou as suas linhas para as empresas São José, Salutran e Mirante.
A Linave foi fundada pelo Grupo Evanil em 1974 tendo como linha a ligação Nova Iguaçu x Queimados via Dutra. Sua história está ligada à Viação Eperança Ltda, fundada em 1961.
Em 1975 a Viação Esperança adquiriu, do Grupo Evanil, a Linave Transportes. Com a aquisição em 1978 de 12 veículos e a operação de duas linhas da extinta Rival Transportes, teve início o processo de incorporação da Viação Esperança à Linave Transportes, somando quase 40 veículos.
Foi adquirido da Viação Carlos Sampaio em 1984 alguns veículos e a operação de duas linhas, ligando Austin a Carlos Sampaio e Nossa Senhora do Rosário. Em 1989, a empresa entrou para o ramo de turismo e fretamento através da fundação da Ascenção Turismo Ltda, que contava com veículos urbanos e rodoviários em sua frota. Esta veio a encerrar suas operações aproximadamente dez anos depois.
Linha de integração Jaceruba x Adrianópolis via Rio D'Ouro |
Em dezembro de 2009 a empresa lança sua nova e atual identidade visual, trazendo mais modernidade à imagem da empresa, sem deixar de lado os elementos que simbolizam o vínculo com Nova Iguaçu: as cores verde e laranja, que remetem aos laranjais iguaçuanos.
Ainda em 2009, a empresa aumenta sua área de atuação recebendo linhas municipais, oriundas da extinta Elmar Transportes, aumentando assim a sua área de operação na região que já foi uma grande produtora de laranjas.
Em 2012, a empresa adquire da Viação Normandy a operação de algumas linhas que atendem os municípios de Japeri, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Paraíba do Sul e Três Rios. Com isso, a empresa adquire também a garagem em Paty do Alferes e 25 veículos.
Em 2013, foram comprados cinco veículos executivos para operarem a linha Miguel Pereira x Três Rios, uma dasmais longas linhas, com quase 150 km de percurso (ida e volta). Os veículos inauguraram o serviço “Maximus” e contam com pintura diferenciada, além de ar condicionado e poltronas reclináveis.
Linhas do Setor Nova Iguaçu
Municipais
106 Nova Iguaçu x Carmary via Hospital da Posse
110 Nova Iguaçu x Carmary via Praça São Jorge
125 Nova Iguaçu x Miguel Couto via Luiz de Lemos
126 Nova Iguaçu x Vila de Cava via Luiz de Lemos
127 Nova Iguaçu x Nova América via Praça São Jorge
128 Austin x Carlos Sampaio via Cemitério
129 Nova Iguaçu x Nova Brasília via Vianense
130 Nova Iguaçu x Adrianópolis via Furnas
131 Nova Iguaçu x ATA via Santa Rita
132 Nova Iguaçu x Rio D'ouro via Furnas
133 Nova Iguaçu x Bairro Amaral via Vianense
Intermunicipais
155I Nova Iguaçu x Vila Camorim via Dutra
170I Nova Iguaçu x Queimados via Inconfidência
175I Belford Roxo x Queimados via Dutra
585I Nova Iguaçu x Jaceruba via Santa Rita
605I Austin x Queimados via Guimarães
606I Vilar dos Teles x Queimados via Dutra
607I Nova Iguaçu x Paraíso via Marileia
608I Nova Iguaçu x N. Srª. do Rosário via Eurico Miranda
610I Austin x Queimados via Inconfidência
705I Miguel Couto x Edson Passos via Dutra
840I Austin x N. Srª. do Rosário via santa Cecília
845I Austin x Queimados via Largo dos Peixes
Linhas do Setor Paty do Alferes
Municipais
105 Miguel Pereira x Cilândia
106 Miguel Pereira x Lagoínha
107 Miguel Pereira x Clube Velho
108 Governador Portela x São Judas
109 Governador Portela x Praça da Ponte
110 Miguel Pereira x Marco da Costa via Vera Cruz
111 Miguel Pereira x Ramada
113 Miguel Pereira x Governador Portela via Vila Selma/PASSATEMPO
Intermunicipais
MP70 Miguel Pereira x Três Rios
MP74 Japeri x Arcozelo
P412 Governador Portela x Avelar
P412 Governador Portela x Vista Alegre
P700 Governador Portela x Arcozelo
PS10 Miguel Pereira x Vale das Videiras (Petrópolis)
A Fazeni Transportes e Turismo opera na região desde 1988. As cores da sua identidade visual são baseadas nas cores da bandeira do município onde mantém a sua sede. Seu nome é a junção de abreviações dos nomes da família fundadora da empresa:
Fátima Caetano
Zé Carlos (José Carlos Caetano)
Eni Caetano
Com o fechamento da Empresa de Transporte e Turismo Queimadense, a Fazeni passou a operar a linha Queimados x São Francisco. Seu proprietário era um empresário do ramo farmacêutico na cidade e resolveu se aventurar no ramo rodoviário.
Empresa de Transporte e Turismo Queimadense - Foto: Cia de Ônibus |
Embora tenha seu fechamento datado em 2005, na prática ela ainda se manteve ativa com 1 veículo (Caio Carolina) que fazia de forma clandestina a linha Jardim da Fonte x Fanchem, até meados de 2007.
Em agosto de 2017 a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito de Queimados transferiu os pontos finais das linhas da Fazeni para as ruas São Sebastião e Pedro Jorge.
Linhas pertencentes à empresa:
Intermunicipais:
560I Queimados x Jaceruba
565I Queimados x Engenheiro Pedreira
566I Queimados x Japeri
750I Engenheiro Pedreira x Jaceruba
751I Japeri x Jaceruba
Municipais em Queimados:
Queimados x Fanchem
Queimados x Paraíso
Queimados x Três Fontes
Queimados x Quebra-Coco
Queimados x Bairro do Carmo
Queimados x Luiz de Camões
Queimados x São Francisco
Queimados x Periquito
Queimados x Rio D'ouro
A Viação Mirante foi fundada em 1973 operando linhas municipais e intermunicipais. Sua área de atuação está situada em Nova Iguaçu e em Mesquita. Em 2016 algumas de suas linhas intermunicipais passaram a ser operadas pela Viação Vila Rica, ao qual é associada ao grupo.
Linhas intermunicipais operadas pela Viação Mirante:
220I Nova Iguaçu x Mesquita via Av. Brasil
225I Nova Iguaçu x Mesquita via Av. São Paulo
660I Nova Iguaçu x Edson Passos
665I Nova Iguaçu x Edson Passos via Emílio Guadagny
670I Nova Iguaçu x Edson Passos via Gordura
1005 Chatuba x Edson Passos
140 KM 11 x Bairro da Luz
A linha 675I Nova Iguaçu x B.N.H. operada oela Viação Mirante, foi tranferida para a Viação Vila Rica, sendo desativada após a reativação da linha 563I, que sobrepõe o seu itinerário.
Na época da adoção da atual pintura, a Viação Mirante esticou as linhas "Nova iguaçú x Edson Passos, via Gordura" e "Nova iguaçú x Edson Passos, via Emílio Guadany", para Austin. A linha ficou com o percurso "Edson Passos x Austin", por aproximadamente um ano, quando passou a ser impedida judicialmente por concorrer com uma empresa que atende à região.
Com isso, a Viação Mirante mudou para "Edson Passos x Riachão", então, novamente provocou outra empresa que, junto com a anterior, finalmente conseguiram expulsar a Viação Mirante da região, e a linha voltou a ser a tradicional "Nova Iguaçú x Edson passos" em suas duas versões circulares.
Outra Linha esticada também nesse período foi a 675I BNH x Nova iguaçú, que teve seu percurso alterado até Vila de Cava, mas pressões de outras empresas da região, fizeram com que a linha voltasse a seu trajeto original.
Posteriormente, no ano de 2008, a Elmar Transportes e Turismo já perto do seu fechamento, vendeu suas linhas e teve a falência definitiva, ganhando então a Mirante o direito de explorar a linha Municipal, Nova iguaçú x Miguel Couto, mas não voltou a operar a "BNH x Vila de Cava, via Miguel Couto", que depois de 1999, com a emancipação de Mesquita, passaria a ser uma linha intermunicipal.
135 Nova Iguaçu x Bairro Botafogo
136 Nova Iguaçu x Bairro Botafogo
137 Nova Iguaçu x Vila de Cava via Ambai/Miguel Couto
138 Nova Iguaçu x Miguel Couto via Ambai
139 Nova Iguaçu x Monte Castelo via UPA
139 Nova Iguaçu x Monte Castelo via UPA
119 Nova Iguaçu x Corumba via Vianense
120 Nova Iguaçu x Gerard Danon
123 Nova Iguaçu x Vila de Cava via Santa Rita 124 Nova Iguaçu x Santa Rita
129 Nova Iguaçu x Nova Brasília130 Nova Iguaçu x Adrianópolis via Furnas
131 Nova Iguaçu x ATA via Santa Rita
132 Nova Iguaçu x Rio D'ouro via Adrianópolis
133 Nova Iguaçu x Bairro Amaral
Para opear essas linhas, a Viação Mirante reativou alguns veículos do modelo Senior Midi, encarroçados pela Marcopolo que estavam parados na garagem de apoio próxima ao Posto 13, e renumerou veículos da frota intermunicipal para a frota municipal.
Naquele ano, a Viação Mirante já havia assumido linhas herdadas da Salutran, que deixou de operar nno dia 13 de março daquele ano. A Mirante passou a integrar o Consórcio Reserva do Tinguá. Foram incluídos também, no plano de padronização, o fim da operação das empresas Expresso Fluminense, Niturvia e Auto Minho.
RJ-113 Estrada de Adrianópolis em Nova Brasília |
As linhas oriundas da Salutran foram:
101 Nova Iguaçu x Cacuia
107 Nova Iguaçu x Comendador Soares via Compactor
108 Nova Iguaçu x Comendador Soares via Divisa
111 Nova Iguaçu x Praça do Batuta via Austin/Santa Cecília
112 Nova Iguaçu x Três Fontes via Austin
118 Nova Iguaçu x Corumba via Niely
315 Tinguazinho x Vila Zenith