O Terminal Rodoviário de Venda das Pedras foi construído e inaugurado em maio de 1982.
Seu nome homenageia o prefeito de Itaboraí com mandato vigente naquele ano. O terminal está localizado na Praça Alfredo Serrano em Venda das Pedras.
Partem do terminal as linhas:
413M Venda das Pedras x Niterói (via BR-101)
567D Venda das Pedras x Candelária
587M Venda das Pedras x São Gonçalo
757M Alcântara x Venda das Pedras1
926D Venda das Pedras x Candelária (via Ponte Rio-Niterói)
2413M Venda das Pedras x Niterói
3413M Venda das Pedras x Alcântara
Venda das Pedras é um bairro do distrito sede de Itaboraí, seu dinamismo comercial foi impulsionado, principalmente pela circulação de recursos obtidos com a presença expressiva de cerâmicas na região, pela proximidade da estação ferroviária e pelo intenso fluxo de automóveis que existia na região.
Este quadro se alterou no decorrer da primeira metade da década de 1980, visto que ocorreu a diminuição da produção de cerâmicas e a desativação de trens de passageiros para a região.
Estas mudanças, por si sí, alteraram o comércio neste bairro, na medida que gerou a diminuição do direcionamento de recursos para os estabelecimentos comerciais locais.
O consumo por pessoas de diferentes regiões teve uma diminuição considerável com a desativação desse transporte, visto que houve uma queda expressiva da movimentação de pessoas na estação e em torno dela.
Período de intervenção
Em 16 de dezembro de 1931 o Estado do Rio de Janeiro é controldo por um interventor federal. Ari Parreiras, nascido em Niterói no dia 17 de outubro de 1890, governou o estado realizando grandes obras, tais como escolas, abrindo estradas, construindo pontes por todos os municípios. Permaneceu até 7 de novembro de 1935.
Em sua administração foram instaladas linhas regulares de ônibus entre Niterói e outros municípios. A década de 30, do século XX, representa o período no qual foi desenvolvido o incentivo governamental ao sistema rodoviário em Itaboraí.
Na época o prefeito era Sylvio Costa e as medidas deliberadas em apoio ao transporte rodoviário, entre outras, foram, proibir o trânsito de carros de boi com eixo móvel e isentar impostos a empresa que organizar o serviço de auto ônibus no município.
Criada na década de 1950 com o nome de Rodovia Tronco Norte Fluminense, a RJ-104, antigamente conhecida apenas como Rodovia Amaral Peixoto, com 25 quilômetros de extensão, liga o município de Niterói, na altura da localidade Caixa d'Água, bairro do Fonseca, até o Trevo de Manilha em Itaboraí.
Junto com a RJ-116, a rodovia foi criada de acordo com o Plano Rodoviário Fluminense realizado no governo de Amaral Peixoto.
É uma das principais rotas para quem se desloca em direção à Zona Norte de Niterói, para os bairros do centro-leste de São Gonçalo e pra quem vai à Região dos Lagos, pois passando pelo bairro de Tribobó, cruza com o início da RJ-106. No mesmo bairro, há um posto da Polícia Rodoviária Estadual, no Km 7,5 da rodovia.
Em Itaboraí a Avenida 22 de Maio também faz parte da RJ-104, mas é um trecho administrado pela prefeitura local.
Com a finalização da construção do trajeto da BR-101 via Duques em 1988, o comércio nesta localidade foi mais severamente prejudicado.
Embora a transferência do movimento de carros, da Avenida 22 de Maio para Via Duques, tenha proporcionado mais segurança para os moradores locais, haja vista a quantidade de acidentes que ocorriam quando a Avenida 22 de Maio servia de passagem para a Região dos Lagos, gerou tembém uma perda expressiva na circulação de pessoas na localidade e, logo, de consumidores, o que agravou ainda mais a diminuição das vendas.
Atualmente ainda é possível encontrar no local alguns estabelecimentos com a estrutura arquitetônica dos tempos áureos do comércio na região. A instalação do COMPERJ na cidade gerou uma expectativa do aumento de consumidores neste local, assim como em toda a cidade, e contribuiu para retomada do interesse, de diversos comerciantes em investir no bairo de Venda das Pedras.
Antes do terminal em Vendas das Pedras, havia também um terminal na Avenida 22 de Maio, era de lá que partiam as linhas municipais e intermunicipais do município.
As linhas na região foram operadas pela Auto Viação 1001 entre 1980 e 1983, quando então passou os setores Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Itaboraí e Laranjal para a Rio Ita.
No mesmo período, também circulavam no município a Viação Itaboraí, Aquárius, Transportes Novais e Auto Vidil.
Três anos de operação no município, a Rio Ita Cria em 30 de dezembro de 1985 a Maravilha Auto ônibus, que recebe todo o setor municipal de Itaboraí e São Gonçalo. A empresa iniciou suas operações no dia 1º de janeiro de 1986.
A Auto Viação Staneck criada em 1989 e a Transportes e Turismo Rosana em 1983, foram fundadas por Edilson Staneck Frossard, formando suas frotas com ônibus comprados da Real Auto Ônibus.
A Rosana originalmente era uma empresa de fretamento. A Staneck começou a rodar em Rio Bonito nas linhas municipais onde a São Geraldo não colocava ônibus.
Meses depois começou a operar no distrito de Tanguá com prefixo de Itaboraí com as linhas:
Vila Cortes x Lot novo Horizonte
Vila Cortes x Apolo Manilha
Vila Cortes x Marambaia
A Rosana foi comprada pela Auto Lotação Ingá e a Staneck ficou desassistida pelo grupo da Ingá que na época dava maior atenção à Caravelle na Baixada Fluminense. A Staneck então nos anos 90 se une à empresa Viação São Geraldo de Rio Bonito, empresa que já teve o controle acionário da Viação Galo Branco. A sociedade entre Staneck e São Geraldo começou quando a Viação Galo Branco se desfez da empresa São Geraldo.
Durante a sociedade Galo Branco/São Geraldo alguns carros antigos da empresa gonçalense foram deslocados para Rio Bonito e rodaram com a pintura da Galo Branco. Apesar de antigos para a Galo Branco, eram mais novos que qualquer carro que circulava na Sao Geraldo na época.
Os veículos eram do modelo Metropolitana Ipanema e Caio Bela Vista, esses foram postos para rodar nas linhas de mais difícil trajeto, o que não foi agradável aos olhos do dono da Galo Branco.
Em poco tempo a parceria foi desfeita e os ônibus citados voltaram a integrar a frota da Galo Branco, onde rodaram por mais algum tempo.
Com a saída da Staneck de Itaboraí, seu território foi absorvido pelo Grupo Rio Ita, que incorpora a empresa e dela origina a Auto Viação Tanguaense.
Empresa do Grupo Rio Ita, a Maravilha Auto Ônibus surgiu da fusão dos setores municipais da Rio Ita (linhas ex-Expresso Litorâneo e a Viação Cabussú). A Maravilha tinha como frota os carros da Rio Ita, oriundos da Auto Viação 1001, e ex-Cabussú e ex-Litorâneo, em São Gonçalo.
Quando a Rio Ita pegou os setores Itaboraí, Cachoeiras de Macacú e Rio Bonito da Viação 1001, a Rio Ita fez com que a Maravilha operasse tanto em São Gonçalo como em Itaboraí. Ao comprar a Expresso Tanguá, ouve uma divisão nos setores da Maravilha Auto Ônibus:
Na época, a Auto Viação 1001 perdia muitos passageiros para a Viação Itaboraí devido ao elevado valor das tarifas, o que a obrigou em 1980 a iniciar a operação de linhas municipais em Itaboraí, assumindo mais tarde o que era da Viação Itaboraí.
A Auto Viação 1001 expande as suas operações em Itaboraí no dia 17 de novembro de 1982 ao assumir a operação das linhas:
Centro x Manilha
Centro x Tanguá
Manilha x Sambaetiba
A assunção se deu devido a uma determinação da Prefeitura de Itaboraí que cassou as linhas da Tanguá, que passou a operar em São Gonçalo. Quando o setor Itaboraí da 1001 foi transferido para Rio Ita, as linhas passaram a ser da Maravilha.
A Expresso Tanguá surgiu foi fundada no dia 3 de março de 1980 como empresa municipal de Itaboraí, antes da emancipação do então distrito de Tanguá. Inicialmente operava a linha Tanguá x Marambaia.
Em Itaboraí se manteve até novembro de 1982, quando foi cassada pela prefeitura. Dali foram operar no município vizinho de São Gonçalo, inicialmente na linha 42 Pontal x Alcantara.
A Transportes Del Rey foi fundada em 1980 sob o mesmo controle acionário que administrava as empresas Opala e Aldeeense.
Linhas operadas pela Del Rey em Itaboraí:
Circular x Aldeia da Prata
Curuzu x Itaboraí
Conj. da Reta x Helianopolis
Conj. da Reta x Joaquim de Oliveira
Apolo III x Tanguá
Apolo III x Venda das Pedras
Por algum tempo, haviam duas Transportes Del Rey em Itaboraí. Isso devido à uma cisão, onde seu sócio majoritário vendeu parte de suas linhas. Mais tarde ambas foram compradas e tiveram suas linhas na operação da Maravilha Auto Ônibus.
A Aldeense operava nos municípios de Araruama e Silva Jardim. Em 2007, após uma licitação do serviço de Transporte Público em São Pedro da Aldeia, nascia a Transporte Opala.
Para a população de São Pedro da Aldeia, era uma nova empresa, mas para os silva-jardinenses era uma velha conhecida, apenas com um novo nome.
A empresa entrou com o objetivo de suprir a falta da Viação São Pedro, que em 2005 abandonou o serviço municipal alegando concorrência desleal na disputa de passageiros com o transporte alternativo.
Ainda em 2007, com a saída da Del Rey de Itaboraí, os carros da empresa itaboraiense passaram a prestar serviços em Silva Jardim a serviço da Transporte Opala.
A Opala recebeu então a autorização para operar as linhas:
Circular Centro
Centro x Alecrim
Centro x Baleia/Base
Centro x Ponta do Ambrósio
Centro x Praia Linda
Centro x Cezário Alvim
Centro x Imbaú
Centro x Aldeia Velha
Centro x Gaviões
Centro x Bananeiras
Centro x Caxito
Centro x Juturnaíba.
A Transporte Opala durou apenas dois anos na cidade, encerrando suas atividades em 2009.
Com a saída da Opala, surgiu então a Expresso Capivari, com passagens a R$1, subsidiadas pela prefeitura local. O serviço também não durou por muito tempo.
Atualmente o serviço é operado por uma estatal criada pela Prefeitura municipal de Silva Jardim, operando com Tarifa Zero.
Atualmente, as linhas municipais de Itaboraí são operadas com exclusividade pela Maravilha Auto Ônibus. O seu grupo acionário opera também com exclusividade em Rio Bonito, através da empresa Coeltivos São Geraldo e em Saquarema, operadas pela Rio Lagos Transportes. Outra permissionária de linhas municipais é a Expresso Tanguá em São Gonçalo.
O Grupo Rio Ita ainda é detentor de linhas intermunicipais que, através da empresa-mãe Rio Ita e das empresas Auto Ônibus Fagundes, Transturismo Rio Minho, Expresso Rio de Janeiro, Maravilha Auto Ônibus e Auto Viação Tanguaense.
Ao todo, o grupo opera diversas linhas que atendem aos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Silva Jardim, Araruama, Saquarema, Cachoeiras de Macacu, Magé, Duque de Caxias, Nilípolis, São João de Meriti, Mesquita, Belford Roxo, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro.
Para operar um território tão extenso nas regiões Metropolitana e das Baixadas Litorâneas, o grupo mantém além das garagens matrizes, outras de apoio em alguns municípios por onde opera.
Cachoeiras de Macacu
Rio Ita
R. Maura Xavier Maia, 40 Rasgo - Cachoeiras de Macacu
Itaboraí
Rio Ita
Rua Coronel Fontenele, 70, Esperança - Itaboraí
Maravilha Auto Ônibus
Avenida Vinte e Dois De Maio, 2458, Santo Expedito - Itaboraí
Transturismo Rio Minho/ Expresso Rio de Janeiro
Rua Professor Heitor Carrilho, 16, Centro, Niterói
Rio Ita
Rua Professor Heitor Carrilho, 87, Centro -Niterói
Nova Iguaçu
Rio Minho e Rio de Janeiro
Rua Vereador Helcio Chambarelli, 494, Centro - Nova Iguaçu
Rio Bonito
Auto Viação Tanguaense/ Rio Ita
Rua Padre Virtulino, 75 parte, Centro - Rio Bonito
Coletivos São Geraldo
Rua Augusto Jose Corea, 280, Bela Vista - Rio Bonito
Saquarema
Rio Lagos Transportes
Avenida Saquarema, 3456 - Porto da Roça, Saquarema
São Gonçalo
Auto Ônibus Fagundes
Rua Padre Afonso Rodrigues, 326, Vista Alegre - São Gonçalo
Estrada Santa Isabel, 1463, Lote 2B1 , 1B2 E 3B Santa Isabel - São Gonçalo
Rio Ita
Rua Joaquim Campos, 226, Itaúna - São Gonçalo
Expresso Tanguá
Rua Joaquim Campos, 231, Itauna - São Gonçalo
O Porto das Caixas
Porto das Caixas foi uma das províncias mais importante do Rio de Janeiro na época do Império, século XVI. Devido à privilegiada localização, perto do rio Aldeia (uma das vertentes do Rio Macacu), foram criados um porto fluvial e armazéns destinados a recolher os produtos das regiões vizinhas. O nome “Porto das Caixas” originou a partir do envio dessas mercadorias em “caixas”, embarcadas no porto.
A história de Porto das Caixas, tomará novos rumos a partir da construção ddas estradas de ferro na região. Os antigos caminhos terrestres de acesso a Porto das Caixas e adjacências eram criticados pelas suas más condições, com pontes destruídas estradas alagadas, causando prejuízos às tropas de mulas que faziam esse transporte.
Da mesma forma que os rios, com diversos trechos obstruídos a navegação, causavam danos aos artigos e atraso nas entregas.
A partir de meados do século XIX, iniciou-se o projeto de construção de uma ferrovia que ligaria as zonas de produção do interior com a Corte, substituindo assim o transporte por estradas e vias navegáveis.
Com a inauguração do primeiro trecho da ferrovia, entre Porto das Caixas e Caichoeiras, a partir da atuação de Cândido José Rodrigues Torres, o Barão de Itambi, um dos diretores da Estrada de Ferro Cantagalo, Porto das Caixas amplia ainda mais sua importância como entreposto comercial.
Essa ponte foi construída provisoriamente pelo Exército para manter o trânsito entre os bairros Porto das Caixas e Visconde de Itaboraí, já que a ponte antiga caiu devido fortes chuvas e a cheia do rio. Atualmente essa ponte já foi substituída por uma nova estrutura.
Do outro lado do rio está o bairro Maravilha, nome dado devido a Fazenda Maravilha cuja área compõe praticamente todo o bairro localizado no 5º distrito do município.
Linhas operadas pela Maravilha Auto Ônibus
02 Venda das Pedras - Apolo III
03 Beira Rio - Aldeia da Prata
06 Visconde - Itambi
15 Conjunto Marambaia - Venda das Pedras
16 Reta Velha - Apollo III
65 Itaboraí - Cabuçu
66 Gebara - Hospital
70 Itaboraí - Curuzu
76 Reta - Conj. Marambaia (via Hospital)
81 Visconde - Itambi (via Hospital)
600M Itaboraí - Tanguá (via Posse)
Seu nome homenageia o prefeito de Itaboraí com mandato vigente naquele ano. O terminal está localizado na Praça Alfredo Serrano em Venda das Pedras.
Partem do terminal as linhas:
567D Venda das Pedras x Candelária
587M Venda das Pedras x São Gonçalo
757M Alcântara x Venda das Pedras1
926D Venda das Pedras x Candelária (via Ponte Rio-Niterói)
2413M Venda das Pedras x Niterói
3413M Venda das Pedras x Alcântara
Venda das Pedras é um bairro do distrito sede de Itaboraí, seu dinamismo comercial foi impulsionado, principalmente pela circulação de recursos obtidos com a presença expressiva de cerâmicas na região, pela proximidade da estação ferroviária e pelo intenso fluxo de automóveis que existia na região.
Estação ferroviária de Venda das Pedras nos anos 1970 - Foto: IBGE |
Este quadro se alterou no decorrer da primeira metade da década de 1980, visto que ocorreu a diminuição da produção de cerâmicas e a desativação de trens de passageiros para a região.
Estas mudanças, por si sí, alteraram o comércio neste bairro, na medida que gerou a diminuição do direcionamento de recursos para os estabelecimentos comerciais locais.
O consumo por pessoas de diferentes regiões teve uma diminuição considerável com a desativação desse transporte, visto que houve uma queda expressiva da movimentação de pessoas na estação e em torno dela.
Período de intervenção
Em 16 de dezembro de 1931 o Estado do Rio de Janeiro é controldo por um interventor federal. Ari Parreiras, nascido em Niterói no dia 17 de outubro de 1890, governou o estado realizando grandes obras, tais como escolas, abrindo estradas, construindo pontes por todos os municípios. Permaneceu até 7 de novembro de 1935.
Ponte do Iguá em Venda das Pedras em 1933 - Foto: Reprodução da internet |
Em sua administração foram instaladas linhas regulares de ônibus entre Niterói e outros municípios. A década de 30, do século XX, representa o período no qual foi desenvolvido o incentivo governamental ao sistema rodoviário em Itaboraí.
Na época o prefeito era Sylvio Costa e as medidas deliberadas em apoio ao transporte rodoviário, entre outras, foram, proibir o trânsito de carros de boi com eixo móvel e isentar impostos a empresa que organizar o serviço de auto ônibus no município.
Viação Marambaia. Ligava Itaboraí a Niterói via Alcântara, posteriormente adquirida pela Auto Viação 1001 Foto: Reprodução da internet |
Junto com a RJ-116, a rodovia foi criada de acordo com o Plano Rodoviário Fluminense realizado no governo de Amaral Peixoto.
É uma das principais rotas para quem se desloca em direção à Zona Norte de Niterói, para os bairros do centro-leste de São Gonçalo e pra quem vai à Região dos Lagos, pois passando pelo bairro de Tribobó, cruza com o início da RJ-106. No mesmo bairro, há um posto da Polícia Rodoviária Estadual, no Km 7,5 da rodovia.
Em Itaboraí a Avenida 22 de Maio também faz parte da RJ-104, mas é um trecho administrado pela prefeitura local.
Com a finalização da construção do trajeto da BR-101 via Duques em 1988, o comércio nesta localidade foi mais severamente prejudicado.
Foto: Reprodução da internet |
Foto: Reprodução da internet |
Atualmente ainda é possível encontrar no local alguns estabelecimentos com a estrutura arquitetônica dos tempos áureos do comércio na região. A instalação do COMPERJ na cidade gerou uma expectativa do aumento de consumidores neste local, assim como em toda a cidade, e contribuiu para retomada do interesse, de diversos comerciantes em investir no bairo de Venda das Pedras.
Antiga Rodoviária de Itaboraí - Foto: Reprodução da internet |
Carro da linha Itaboraí X Tanguá via Posse na antiga rodoviária de Itaboraí em 1994 |
As linhas na região foram operadas pela Auto Viação 1001 entre 1980 e 1983, quando então passou os setores Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Itaboraí e Laranjal para a Rio Ita.
No mesmo período, também circulavam no município a Viação Itaboraí, Aquárius, Transportes Novais e Auto Vidil.
Linha 06 Itambi x Visconde |
Três anos de operação no município, a Rio Ita Cria em 30 de dezembro de 1985 a Maravilha Auto ônibus, que recebe todo o setor municipal de Itaboraí e São Gonçalo. A empresa iniciou suas operações no dia 1º de janeiro de 1986.
A Auto Viação Staneck criada em 1989 e a Transportes e Turismo Rosana em 1983, foram fundadas por Edilson Staneck Frossard, formando suas frotas com ônibus comprados da Real Auto Ônibus.
A Rosana originalmente era uma empresa de fretamento. A Staneck começou a rodar em Rio Bonito nas linhas municipais onde a São Geraldo não colocava ônibus.
Meses depois começou a operar no distrito de Tanguá com prefixo de Itaboraí com as linhas:
Vila Cortes x Lot novo Horizonte
Vila Cortes x Apolo Manilha
Vila Cortes x Marambaia
A Rosana foi comprada pela Auto Lotação Ingá e a Staneck ficou desassistida pelo grupo da Ingá que na época dava maior atenção à Caravelle na Baixada Fluminense. A Staneck então nos anos 90 se une à empresa Viação São Geraldo de Rio Bonito, empresa que já teve o controle acionário da Viação Galo Branco. A sociedade entre Staneck e São Geraldo começou quando a Viação Galo Branco se desfez da empresa São Geraldo.
Durante a sociedade Galo Branco/São Geraldo alguns carros antigos da empresa gonçalense foram deslocados para Rio Bonito e rodaram com a pintura da Galo Branco. Apesar de antigos para a Galo Branco, eram mais novos que qualquer carro que circulava na Sao Geraldo na época.
Os veículos eram do modelo Metropolitana Ipanema e Caio Bela Vista, esses foram postos para rodar nas linhas de mais difícil trajeto, o que não foi agradável aos olhos do dono da Galo Branco.
Em poco tempo a parceria foi desfeita e os ônibus citados voltaram a integrar a frota da Galo Branco, onde rodaram por mais algum tempo.
Em 2006 o então prefeito Cosme José Salles decreta a cassação da Auto Viação Staneck. Após o seu fechamento, alguns de seus veículos foram adquiridos pelas empresas Coletivo São Geraldo e Maravilha Auto Ônibus.
Auto Viação Tanguaense - 600M Itaboraí x Tanguá via Posse |
Quando a Rio Ita pegou os setores Itaboraí, Cachoeiras de Macacú e Rio Bonito da Viação 1001, a Rio Ita fez com que a Maravilha operasse tanto em São Gonçalo como em Itaboraí. Ao comprar a Expresso Tanguá, ouve uma divisão nos setores da Maravilha Auto Ônibus:
Maravilha > Setor Municipal de Itaboraí
A Aquárius operava a linha Centro x Itambi via Porto das Caixas com os Metropolitana da Expresso Miramar Ltda. Seu proprietário, o Sr João da Silva Pessoa a vendeu para uma empresa Paulistas nos fins de 1979. Em seu lugar nascia a Viação Itaboraí, com ônibus pintado todo de azul e operava em três linhas.
Auto Viação 1001 na garagem localizada em Itaboraí, atualmente pertencente à Maravilha - Foto: Fernando Erídio |
Na época, a Auto Viação 1001 perdia muitos passageiros para a Viação Itaboraí devido ao elevado valor das tarifas, o que a obrigou em 1980 a iniciar a operação de linhas municipais em Itaboraí, assumindo mais tarde o que era da Viação Itaboraí.
A Auto Viação 1001 expande as suas operações em Itaboraí no dia 17 de novembro de 1982 ao assumir a operação das linhas:
Centro x Manilha
Centro x Tanguá
Manilha x Sambaetiba
Arquivo. 07/05/1985. Ônibus da Expresso Tanguá no Jardim Catarina, em São Gonçalo - Foto: Raimundo Neto |
A assunção se deu devido a uma determinação da Prefeitura de Itaboraí que cassou as linhas da Tanguá, que passou a operar em São Gonçalo. Quando o setor Itaboraí da 1001 foi transferido para Rio Ita, as linhas passaram a ser da Maravilha.
A Expresso Tanguá surgiu foi fundada no dia 3 de março de 1980 como empresa municipal de Itaboraí, antes da emancipação do então distrito de Tanguá. Inicialmente operava a linha Tanguá x Marambaia.
Em Itaboraí se manteve até novembro de 1982, quando foi cassada pela prefeitura. Dali foram operar no município vizinho de São Gonçalo, inicialmente na linha 42 Pontal x Alcantara.
A Transportes Del Rey foi fundada em 1980 sob o mesmo controle acionário que administrava as empresas Opala e Aldeeense.
Linhas operadas pela Del Rey em Itaboraí:
Circular x Aldeia da Prata
Curuzu x Itaboraí
Conj. da Reta x Helianopolis
Conj. da Reta x Joaquim de Oliveira
Apolo III x Tanguá
Apolo III x Venda das Pedras
Por algum tempo, haviam duas Transportes Del Rey em Itaboraí. Isso devido à uma cisão, onde seu sócio majoritário vendeu parte de suas linhas. Mais tarde ambas foram compradas e tiveram suas linhas na operação da Maravilha Auto Ônibus.
A Aldeense operava nos municípios de Araruama e Silva Jardim. Em 2007, após uma licitação do serviço de Transporte Público em São Pedro da Aldeia, nascia a Transporte Opala.
Para a população de São Pedro da Aldeia, era uma nova empresa, mas para os silva-jardinenses era uma velha conhecida, apenas com um novo nome.
A frota inicial da Opala era composta de veículos oriundos da itaboraiense Transportes Del Rey - Foto: Luiz Antonio Dória |
A Opala recebeu então a autorização para operar as linhas:
Circular Centro
Centro x Gelson Pinheiros
Centro x São JoãoCentro x Alecrim
Centro x Baleia/Base
Centro x Ponta do Ambrósio
Centro x Praia Linda
Centro x Cezário Alvim
Centro x Imbaú
Centro x Aldeia Velha
Centro x Gaviões
Centro x Bananeiras
Centro x Caxito
Centro x Juturnaíba.
A Transporte Opala durou apenas dois anos na cidade, encerrando suas atividades em 2009.
Com a saída da Opala, surgiu então a Expresso Capivari, com passagens a R$1, subsidiadas pela prefeitura local. O serviço também não durou por muito tempo.
Atualmente o serviço é operado por uma estatal criada pela Prefeitura municipal de Silva Jardim, operando com Tarifa Zero.
Atualmente, as linhas municipais de Itaboraí são operadas com exclusividade pela Maravilha Auto Ônibus. O seu grupo acionário opera também com exclusividade em Rio Bonito, através da empresa Coeltivos São Geraldo e em Saquarema, operadas pela Rio Lagos Transportes. Outra permissionária de linhas municipais é a Expresso Tanguá em São Gonçalo.
O Grupo Rio Ita ainda é detentor de linhas intermunicipais que, através da empresa-mãe Rio Ita e das empresas Auto Ônibus Fagundes, Transturismo Rio Minho, Expresso Rio de Janeiro, Maravilha Auto Ônibus e Auto Viação Tanguaense.
Ao todo, o grupo opera diversas linhas que atendem aos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Silva Jardim, Araruama, Saquarema, Cachoeiras de Macacu, Magé, Duque de Caxias, Nilípolis, São João de Meriti, Mesquita, Belford Roxo, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro.
Para operar um território tão extenso nas regiões Metropolitana e das Baixadas Litorâneas, o grupo mantém além das garagens matrizes, outras de apoio em alguns municípios por onde opera.
Garagem de apoio da Rio Ita em Cachoeiras de Macacu - Foto: Google |
Cachoeiras de Macacu
Rio Ita
R. Maura Xavier Maia, 40 Rasgo - Cachoeiras de Macacu
Itaboraí
Rio Ita
Rua Coronel Fontenele, 70, Esperança - Itaboraí
Maravilha Auto Ônibus
Avenida Vinte e Dois De Maio, 2458, Santo Expedito - Itaboraí
Magé
Expresso Rio de Janeiro
Rua Paulo Leitão, 101-137 - Vila Esperanca, Magé
Niterói
Transturismo Rio Minho/ Expresso Rio de Janeiro
Rua Professor Heitor Carrilho, 16, Centro, Niterói
Rio Ita
Rua Professor Heitor Carrilho, 87, Centro -Niterói
Nova Iguaçu
Rio Minho e Rio de Janeiro
Rua Vereador Helcio Chambarelli, 494, Centro - Nova Iguaçu
Rio Bonito
Auto Viação Tanguaense/ Rio Ita
Rua Padre Virtulino, 75 parte, Centro - Rio Bonito
Coletivos São Geraldo
Rua Augusto Jose Corea, 280, Bela Vista - Rio Bonito
Saquarema
Rio Lagos Transportes
Avenida Saquarema, 3456 - Porto da Roça, Saquarema
Garagem da empresa Rio Lagos Transportes em Saquarema - Foto: Google |
São Gonçalo
Auto Ônibus Fagundes
Rua Padre Afonso Rodrigues, 326, Vista Alegre - São Gonçalo
Estrada Santa Isabel, 1463, Lote 2B1 , 1B2 E 3B Santa Isabel - São Gonçalo
Rio Ita
Rua Joaquim Campos, 226, Itaúna - São Gonçalo
Expresso Tanguá
Rua Joaquim Campos, 231, Itauna - São Gonçalo
Garagem sede das empresas Rio Ita e Expresso Tanguá em Itaúna - Foto: Google |
O Porto das Caixas
Porto das Caixas foi uma das províncias mais importante do Rio de Janeiro na época do Império, século XVI. Devido à privilegiada localização, perto do rio Aldeia (uma das vertentes do Rio Macacu), foram criados um porto fluvial e armazéns destinados a recolher os produtos das regiões vizinhas. O nome “Porto das Caixas” originou a partir do envio dessas mercadorias em “caixas”, embarcadas no porto.
A história de Porto das Caixas, tomará novos rumos a partir da construção ddas estradas de ferro na região. Os antigos caminhos terrestres de acesso a Porto das Caixas e adjacências eram criticados pelas suas más condições, com pontes destruídas estradas alagadas, causando prejuízos às tropas de mulas que faziam esse transporte.
Da mesma forma que os rios, com diversos trechos obstruídos a navegação, causavam danos aos artigos e atraso nas entregas.
A partir de meados do século XIX, iniciou-se o projeto de construção de uma ferrovia que ligaria as zonas de produção do interior com a Corte, substituindo assim o transporte por estradas e vias navegáveis.
Com a inauguração do primeiro trecho da ferrovia, entre Porto das Caixas e Caichoeiras, a partir da atuação de Cândido José Rodrigues Torres, o Barão de Itambi, um dos diretores da Estrada de Ferro Cantagalo, Porto das Caixas amplia ainda mais sua importância como entreposto comercial.
Ponte sobre o Rio Aldeia na localidade da Usina em Porto das Caixas |
Do outro lado do rio está o bairro Maravilha, nome dado devido a Fazenda Maravilha cuja área compõe praticamente todo o bairro localizado no 5º distrito do município.
Linhas operadas pela Maravilha Auto Ônibus
02 Venda das Pedras - Apolo III
03 Beira Rio - Aldeia da Prata
06 Visconde - Itambi
15 Conjunto Marambaia - Venda das Pedras
16 Reta Velha - Apollo III
65 Itaboraí - Cabuçu
66 Gebara - Hospital
70 Itaboraí - Curuzu
76 Reta - Conj. Marambaia (via Hospital)
81 Visconde - Itambi (via Hospital)
600M Itaboraí - Tanguá (via Posse)