O município nasceu da união de dois distritos divididos politicamente pelo Rio dos Macacos:
O antigo povoado do Ribeirão dos Macacos era, há mais 200 anos, o caminho obrigatório para Minas e São Paulo. Da antiga Fazenda de Santa Cruz, freguesia de São Pedro, São Paulo de Ribeirão das Lajes, colonizadas por jesuítas no fim do século XVII, prosperam os povoados de Tairetá, 7º Distrito de Vassouras e Paracambi, 3º Distrito de Itaguaí, dois quais se formou o novo Município, em 08 de agosto de 1960.
O progresso da antiga Vila acentuou-se com uma inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil, então denominada Dom Pedro II, em 1861 e com uma instalação de uma fábrica de tecidos em 1895.
Naquele ano, foi sancionada a Lei 4.426, de 8 de agosto de 1960, tornando Paracambi um município fluminense. O primeiro prefeito do município foi Delio Bazilio Leal, primo do então governador Roberto Silveira e de grande influência no processo de emancipação.
Inicialmente, um Expresso Real Rio operava apenas linhas de Itaguaí para o Centro do Rio e Niterói, linhas oriundas da EVAL.
Expresso Real Rio
No fim dos anos 80 a Expresso Real Rio do grupo JAL recebe um setor enorme da Ponte Coberta, basicamente abrangendo as linhas de Campo Grande, Seropédica e Paracambi.
Dentre as linhas que atendem Paracambi estão as linhas:
A empresa tinha concessão de várias linhas executivas saindo da Praça Mauá para a Baixada Fluminense, mas também que ligava Rio e Niterói à Costa Verde do estado, englobando Mangaratiba, Muriqui, Angra e Paraty.
Nos final dos anos 80, começou a dissolver-se, deixando para outras empresas uma enorme área de operação e originando duas empresas.
Seus setores urbanos, originaram a Turismo Trans1000 e Expresso Real Rio. Em 1995, a EVAL entregou as linhas rodoviárias que vieram a ser operadas pela Costa Verde Transportes em 1997.
Em 2012 a Transportes Blanco assumiu o setor de Paracambi da Viação Normandy e com a aquisição das linhas, a Transportes Blanco assumiu também a garagem da Normandy no município.
Paracambi> Municipais
NC01 Centro x Guarajuba
NC02 Cascata x Lages
NC03 Sabugo x Loteamento
NC05 Nova Era x Guarajuba
NC06 Centro x Bom Jardim
NC07 Centro x Ponte Coberta
NC08 Centro x Saudoso
NC09 Nova Era x Paraíso
Essas linhas atendem à grande parte do município, incluindo alguns bairros afastados do centro. Porém, não é o suficiente, já que a parte antes atendida pela Estrada de Ferro Central do Brasil ficou isolada e sem atendimento por ônibus devido à falta de vias de acesso.
Ponte Coberta é ligado ao centro por um caminho aberto para a construção da usina de Fontes e da represa de Ribeirão das Lages. A ferrovia já não existe mais, deixando então o caminho livre para uma circulação de automóveis e ônibus.
O bairro da Cascata na região de alta velocidade, o acesso é feito por uma estrada aberta na construção das indústrias T ecelagem Santa Luisa em 1891 ea Fábrica de Tecidos Maria Cândida aberta e 1924.
A existência das quedas de água para um fator importante na escolha do local para a construção das fábricas, que utilizavam-se dos recursos naturais.
A linha de ônibus que atende ao bairro segue margeando o Rio dos Macacos até a aí do vilarejo. O bairro é assim conhecido devido a uma cascata de apenas uma queda de água.
A Transportes Blanco também possui as linhas intermunicipais:
Com a sua saída de alguns setores, a EVAL operou as linhas para Capital, sendo as linhas de ligação com a cidade de Nova Iguaçu operadas pela Viação Ponte Coberta, Expresso São Francisco e Normandy até a entrada da Transportes Blanco.
O ônibus segua pela RJ-093 Estrada de Lages, que segue um traçado próximo ao da via férrea.
Vias de acesso Rodoviário
A RJ-093, antiga Estrada de Terra do Mutirão, facilitando o transporte rodoviário de Paracambi a Japeri até Rodovia Presidente Dutra e escoamento da produção agrícola de toda a região Centro-Sul fluminense.
A estrada tem início na BR-116 Rodovia Presidente Dutra no Jardim Alvorada em Queimados e percorre 8 milhas até alcançar o distrito de Engenheiro Pedreira em Japeri com uma denominação de Avenida Presidente Tancredo Neves.
Deste ponto até o distrito sede, são mais 10 milhas percorridas pelo Rio São Pedro na Vila Planetária com o nome da Estrada Ari Schiavo.
No Centro do município a estrada encontra-se com um RJ-125 às margens da Estrada de Ferro Central do Brasil e percorre em trecho compartilhado de 1,5 milhas até as margens do Rio Santana, onde mais se separam no bairro chamado Beira-Rio.
Após cruzar um ponte sobre Rio Santana, via via no município de Paracambi no bairro Bom Jardim. A partir daí são mais 7 quilômetro em via de sinalização e iluminação precárias até o distrito de Lages passando por uma área rural. Após uma estreita passagem da ponte da Estrada de Ferro, chega-se não Multirão e ao encontrar o Ramal de Paracambi encontra o distrito de Lages.
Margeando a ferrovia a estrada segue até o Centro de Paracambi com o nome de Estrada de Lages, terminando na Praça Cara Nova ao encontrar com a estrada RJ-127 Paracambi-Vassouras.
Estrada Presidente Pedreira
Idealizada em 1840, tão conhecida por volta de 1850. Antes denominada Estrada da Bocaina dos Mendes, seu traçado foi estudado por primeira vez por engenheiros da província do Rio de Janeiro sob ordens do Presidente da Província, José Clemente Pereira, Conselheiro da Extensa Fazenda das Cruzes, nas proximidades de Ypiranga, município de Vassouras, estrada de ferro e uma fazenda.
A estrada iniciada-se na Pavuna, passava por Japeri, Paracambi e subia a serra margeando o rio dos Macacos, até Rodeio (hoje, Paulo de Frontin). Desse ponto a estrada tomava a direção de Santa Cruz dos Mendes (hoje, Mendes) e daí seguia até como margens do Rio Paraíba do Sul, em Ypiranga.
Atravessando o rio, uma estrada tomava a direção de Ipiabas, passando pelas terras do Barão do Rio Bonito, até Santo Antônio do Rio Bonito (hoje, Conservatória).
Hoje denominada RJ-127 a Estrada Paracambi-Vassouras inicia-se na BR-116 Rodovia Presidente Dutra.
Seu início na saída 212 da Via Dutra está situado na divisa entre Itaguaí, Paracambi e Seropédica. A partir do Rio de Janeiro, ou depois de uma travessia está no bairro Guarajuba. Após 12 milhas percorridas, uma estrada passa pelo centro do município de Paracambi, onde encontra-se com um RJ-093.
Subindo uma serra em direção à Vassouras, um RJ-127 deixa o município em seu trecho de serra no bairro Costa Verde.
Atualmente, uma Via Dutra é uma das mais importantes rodovias do país ligando como duas principais metrópoles nacionais.
O bairro Ponte Coberta marca o início da subida da serra onde em 1967 ocorreu a pior tragédia na Serra das Araras.
A Serra das Araras foi o palco da maior tragédia do Brasil
Em março de 1967, um temporal em uma região e provocando um dia em torno de 30 milhas de construção e enorme cemitério provocado pela natureza.
Cerca de 1400 mortos, onde apenas 300 corpos foram encontrados na pior tragédia registrada no Brasil até ano.
Durante o dissolvimento do relevo, os rios de lama desceram arrastando ônibus, carros e caminhões. A maioria dos veículos soterrados nunca foram encontrados, assim como mais de mil corpos. Devido a uma ponte com o arranque e encoberta por avalanche, uma Via Dutra teve seus dois sentidos interditados por mais de três meses.
Vias de acesso Ferroviário
Como ferrovias mudaram positivamente uma paisagem natural dos locais em que foram implantadas, integrando territorialmente diversas regiões. O objetivo de construção das ferrovias era agilizar o escoamento da produção de café, diminuindo o tempo de transporte entre os locais de produção e os portos.
À medida que as ferrovias são uma das condições gerais de produção, o crescimento econômico do país. Por isso, atraíram uma grande quantidade de capital estrangeiro para suas construções, principalmente inglês.
A Estrada de Ferro D. Pedro II inaugura o primeiro trecho (da Corte à Belém, atual Japeri) em 1858, sendo uma 3ª ferrovia a ser construída no país. Essa iniciativa se deveu ao denominado "Movimento de Vassouras", que eu tinha em frente a família Teixeira Leite, o qual pleiteava uma construção de uma linha de férrea que atendesse aquela região uma vez que abrigava como maiores fazendas de café do Império.
Antes de estar concluída, a primeira seção da estrada foi iniciada a implantação de um pequeno ramal, com 6 milhas de extensão, que ligava Belém ao pé da serra - o Ramal dos Macacos, que era destinado a absorvente ou café que era escoado pela Estrada do Comércio até a Vila de Iguaçu. Esse ramal foi inaugurado em 1860.
Estrada de Ferro Central do Brasil
A Estrada de Ferro Dom Pedro II teve seu primeiro trecho entregue em 1858. Em 1889 passou um chamar-se Estrada de Ferro Central do Brasil, sendo uma espinha dorsal do sistema de linhas e ramais da ferrovia.
O primeiro trecho aberto e entregue naquele ano da estação Dom Pedro II até Japeri, na época, chamado Belém. Em 1864 já adquirido Barra do Piraí subindo pela Serra das Araras e na realidade, atravessando os limites do território fluminense em 1875, quando chegou em Juiz de Fora.
Até 1980 passaram pela Linha Tronco os trens com destino a Belo Horizonte até a estação Joaquim Murtinho e a 1998 a linha tronco atendidos aos trens para São Paulo que seguem até Barra do Piraí, desviando-se então pelo Ramal de São Paulo.
No trecho da Região Metropolitana Fluminense ainda circulam de passageiros entre a estação Dom Pedro II e Japeri. A seção entre Japeri e Barra do Piraí foi operada até 1996 com o "Barrinha". Sendo assim, Japeri é uma última estação da Linha Tronco a operar com trens de passageiros.
Atualmente o restauração da linha serve aos trens cargueiros a partir da estação Japeri. Dali em diante apenas o Ramal de Paracambi composto por duas estações e linha cargueira que ativa uma Linha Tronco na Estação Engenheiro Pedreira seguem pelo leito da central do Brasil.
Estação Guedes da Costa (Bifurcação)
Inaugurada em 1963, uma estação chamava-se Bifurcação, devido à sua localização, sem lugar de onde se encontra Ramal de Tairetá (actual Paracambi).
Com a construção do novo prédio em 1914, seu nome mudou para Guedes da Costa, em homenagem a Carlos Guedes da Costa, antigo chefe da via permanente. No fim da década de 20 de uma estação de serviço ao transporte da represa de Ribeirão das Lajes e mais tarde foi demolida.
No ponto de bifurcação da linha ainda existe uma estação de plataforma da demolida estação de Guedes Costa, embaixo de uma torre de uma linha de transmissão remanescente da eletrificação da EFCB.
Estação de Ellison
A estação que teve sua construção iniciada em 1914 foi entregue em 1917 quando uma linha na serra já tinha sido duplicada.
Seu nome homenageia o engenheiro chefe da ferrovia morto em 1859 em um desastre perto de Queimados, o Major Ellison Jr.
Seu prédio permanente de pé ao lado da ferrovia como o controle e a transição de uma ação do tempo e dos homens, continua lá, de pé, sozinha, guardando memórias em suas paredes de quando servia a inúmeros passageiros.
Estação Mário Bello (Oriente)
Inaugurada em 1978, seu nome foi alterado para Mário Bello em Homenagem ao engenheiro Mário de Faria Bello em 1915.
Essa é a estação que antecede os túneis 1 e 2, que ficam antes da estação Engenheiro Gurgel, também não município de Paracambi.
A linha foi duplicada em 1914 e com ela foi entregue o novo prédio da estação, que dois anos depois deixou de chamar Oriente e passou a ser Manoel Bello.
Em 1916, após um acidente na estação de Japeri, uma operação do trem da Barrinha de suspenso ea estação de viagem permanente abandonada. Com as ruínas da Mário Belo, uma população local também amarga o abandono. A região não tem linha de ônibus e tampouco estrada para automóveis, o único movimento na localidade são os cargueiros que sobem e descem a Serra das Araras.
Mário Bello espremido entre os trilhos da barrinha ea Fazenda Oriente, um nome de origem da estação.
Estação Engenheiro Gurgel (Serra)
A estação de Serra foi inaugurada em 1878. Nos anos 1940 é o nome de Engenheiro Gurgel. A estação é próxima ao Túnel 3, atualmente desativado após um desmoronamento.
A estação Engenheiro Gurgel é uma última empresa sem município de Paracambi. A próxima estação chama-se Scheid e está sentada em Engenheiro Paulo de Frontin. EFCB - Trem Barrinha O Trem Barrinha iniciou-me em meados de 1970 transportava passageiros sem trecho em uma estação de Japeri, não pera da serra das Araras, e da Barra do Piraí, no seu topo e para a maioria das obras antigas das estações do trecho.
Em 18 de setembro de 1996 ouve um trágico acidente pela parte da manhã quando a composição, com 90 passageiros, foi pega por um cargueiro que desceu a serra desgovernado, a 700 metros da estação de Japeri. Inativo desde o acidente, ou Barrinha ainda voltou a andar em 2002, por uma vez, em viagem experimental.
Os trens Barrinha, com seu nome certo, derivando o nome de Barra do Piraí, começaram a aparecer como trens que corriam no percurso Barra do Piraí-Japeri na primeira metade dos anos 1970.
Antes, como composições partiam de outros pontos, antes de Barra e depois de Japeri, de forma que o percurso era maior.
O Barrinha em algumas épocas era um trem misto, pois também tem vagões cargueiros que transportavam uma economia da região da serra.
O Barrinha foi extinto sob protestos em 1996, ainda com muitos usuários. Como cidades e vilas que não existem seu percurso da serra, dependem demais, tanto para transporte de pessoas como de mercadorias.
O acidente nesse ano com um trem cargueiro e muitas mortes para uma desculpa ideal para uma desativação do trem, aliado a uma privatização da linha da época.
Ao sair dos trilhos, acessando pelo cargueiro da Rede Ferroviária, ou Barrinha confinando ao isolamento dos lugarejos do alto da serra de Paracambi.
Sem contar com estradas pavimentadas e muito menos linhas de ônibus, os moradores de Engenheiro Gurgel e Mário Bello, como duas últimas estações de recurso Barra Do Piraí - Japeri, são de acidente, sem mais alternativas senão andando em estrada de terra até um um ponto de ônibus.
A cerca de quatro milhas da estação de Japeri, Mário Bello nasceu às margens da estrada de ferro. Lá moram cerca de 20 famílias, a maioria de lavradores que dependem de Barrinha para qualquer movimento: para pedir até uma estrada que liga Japeri a Miguel Pereira, eles têm que andar 2,3 milhas. Com o acidente, descarrilou também a vida dos moradores locais.
Estrada de Ferro Central do Brasil
O ramal dos Macaos foi um dos primeiros ramais a ser construído pela EF Dom Pedro II, depois Central do Brasil, entre 1858 e 1861. Funciona até hoje operado pela Supervia com seus trens metropolitanos.
A partir do eixo do ramal já compartilhado outras duas linhas:
da estação Paracambi em direcção à Indústria Têxtil;
da estação Lages em direcção à represa de Ribeirão das Lages.
Ainda no ramal foi construída a estação Doutor Eiras, com uma finalidade de facilidade de acesso à Casa de Saúde Doutor Eiras.
Estação Doutor Eiras
Inaugurada em 1964, um estação para a última ser construída no ramal de Tairetá.
Composta apenas de um singela plataforma, seu objetivo era atendimento ao hospital Doutor Eiras. Com o fechamento da Casa de Saúde Doutor Eiras em 2012 a estação teve sua operação suprimida no dia 18 de maio até mesmo.
Estação Lages (Nicanor Pereira)
Inaugurada em 1858, era um terminal de estação do ramal até 1861, quando foi inaugurada uma estação de Tairetá.
A estação de Lages chamou-se inicialmente Nicanor Pereira e logo depois substituído por Lages da Central, depois Lages.
Dessa estação tem uma linha na direção da represa de Ribeirão das Lages. A EF Light (linha da luz e poder) passava pelas localidades de Guarajuba e Ponte Coberta.
Em Ponte Coberta a linha passava onde hoje está a saída 219 da Rodovia Presidente Dutra.
A primeira estação era de madeira e pegou fogo, sendo então construído um novo de alvenaria e instalação de bilheteria na operação da Fluminis na década de 90.
A cobrança de passagens nao tem sido feita sem desembarque em Japeri apenas; durante uma época a Central usou trens com roleta dentro, mas logo isso foi abandonado eo ramal passou a operar como estações de Lages e Dr Eiras gratuitamente, sendo eliminada também a cobrança no desembarque em Japeri.
Estação Paracambi (Macacos e Tairetá)
Inaugurada em 1861, a estação passou a ser um ponta do ramal com o nome Macacos, devido à proximidade com Rio com esse nome. No início do século XX passou a se chamar Paracambi, nome que durou até os anos de 1940, quando então passou um chamar-se Tairetá até 1960, dados da emancipação do município em um estação que se a chamar Paracambi.
Os trens que atendem ao ramal de Paracambi hoje partem da estação Japeri, mas durante anos essas composições saíam direto da estação de Dom Pedro II, sem necessidade de baldeação em qualquer estação do sistema.
Após a Estação Paracambi, mais 1 quilômetro de linha e seguia em direção à fábrica Brasil Industrial (Indústria Têxtil Inglesa construída ainda no tempo do império) pela avenida dos operários.
Os trens da Central trafegaram por anos até uma fábrica, sendo posteriormente substituídos por bondes puxados a burro e mais elétricos até serem suprimidos.
A Brasil Industrial faliu nos anos 1990. Atualmente, as nossas instalações abrigam FAETEC e ao IFRJ. A estação possuindo a pátio que serve para a carga e os passageiros para as diversas indústrias da cidade (como uma siderúrgica Lanari) como ao depósito central de munições do exército, batalhão paiol que substituiu o paiol de Deodoro após um explosão deste.
O pátio da fábrica foi dividido pela metade e teve suas linhas arrancadas nos anos 1990. Os trilhos se estendiam onde hoje é uma praça Cara Nova em frente a estação.
Viaduto Japeri-Paracambi
Em 2011 foi inaugurado um viaduto que liga os municípios de Japeri e Paracambi. Esse viaduto foi construído para substituir o cruzamento entre os trens de passageiros do Ramal de Paracambi com os trens de carga da MRS.
A inauguração do viaduto, também conhecido como alça de Japeri, garante mais segurança para usuários da empresa de supervisão e para os operadores das composições da MRS.
O cruzamento está localizado no km 64 da Estrada de Ferro Central do Brasil está bem na divisa dos dois municípios.
Estrada de Ferro Fontes
Partindo da estação de Lages há um horizonte aberto para a construção das usinas hidrelétricas de Pereira Passos e usina PCH Paracambi (Pequena Central Hidrelétrica de Paracambi).
Referências Bibliográficas
Prefeitura Municipal de Paracambi, Biblioteca IBGE, Cia de Ônibus, Guia Geral das Estradas de Ferro, Vassouras Imperial, Linha Auxiliar, Ônibus Brasil, Informe Déo Teixeira, Instituto Cidade Viva, Belford Roxo Jornalismo Verdade, Light Eletricidade SA, Portal de Paracambi, Ligado no Rio, Mapa da Cultura, Prova Multimídia, Trem da Serra do Rio de Janeiro, Correio do Brasil, Paracambi Melhor, Com Causa, Estações Ferroviárias, Departamento de Transportes Rodoviários, Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, G1 Sul Fluminense, Blog do André Ceciliano .
Tairetá - Sétimo distrito de Vassouras
Paracambi - Terceiro distrito de Itaguaí
O antigo povoado do Ribeirão dos Macacos era, há mais 200 anos, o caminho obrigatório para Minas e São Paulo. Da antiga Fazenda de Santa Cruz, freguesia de São Pedro, São Paulo de Ribeirão das Lajes, colonizadas por jesuítas no fim do século XVII, prosperam os povoados de Tairetá, 7º Distrito de Vassouras e Paracambi, 3º Distrito de Itaguaí, dois quais se formou o novo Município, em 08 de agosto de 1960.
O progresso da antiga Vila acentuou-se com uma inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil, então denominada Dom Pedro II, em 1861 e com uma instalação de uma fábrica de tecidos em 1895.
Como duas vilas confundiam-se socialmente e, em 1960, o município foi emancipado através da forte militância de personalidades locais, prevendo o nome Paracambi por ser o distrito mais antigo. Ainda assim, o nome Tairetá pode ser visto em diversos pontos comerciais.
Naquele ano, foi sancionada a Lei 4.426, de 8 de agosto de 1960, tornando Paracambi um município fluminense. O primeiro prefeito do município foi Delio Bazilio Leal, primo do então governador Roberto Silveira e de grande influência no processo de emancipação.
Antes da emancipação
Distrito de Tairetá
O transporte em Tairetá era realizado pela empresa Pedro Antônio, que já operava o transporte municipal em Vassouras, o qual Tairetá pertencia.
Com uma emancipação de Paracambi, estas linhas passaram a ser intermunicipais.
Com a emancipação de Paracambi essas linhas se tornaram intermunicipais.
No distrito de Paracambi, então pertencente a Itaguaí, as linhas operadas pela Viação Ponte Coberta, foram passadas para a recém criada Expresso Real Rio junto com outras linhas.
Uma empresa de Ônibus e Turismo Pedro Antônio hoje opera trechos entre Vassouras, Paty do Alferes, Miguel Pereira, Paulo de Frontin e Valença. Algumas empresas podem parecer muito. Mas, para a Pedro Antônio que já foi uma das gigantes do nosso estado, este é muito pouco.
Empresa de Ônibus e Turismo Pedro Antônio |
Em seus tempos áureos até uma década de 80, uma empresa possui muitas linhas, dominando toda a Região Centro-Sul. Dentre linhas urbanas, grande parte do que hoje é da Linave Transportes e Viação Progresso um dia já foi tão dela.
Com uma emancipação de Paracambi, estas linhas passaram a ser intermunicipais.
Distrito de Paracambi
Inicialmente, um Expresso Real Rio operava apenas linhas de Itaguaí para o Centro do Rio e Niterói, linhas oriundas da EVAL.
Expresso Real Rio
No fim dos anos 80 a Expresso Real Rio do grupo JAL recebe um setor enorme da Ponte Coberta, basicamente abrangendo as linhas de Campo Grande, Seropédica e Paracambi.
Dentre as linhas que atendem Paracambi estão as linhas:
744P Campo Grande x Ponte Coberta via KM 32
545P Campo Grande x Paracambi via KM 32
436S Paracambi x Sepetiba
709P Cacaria x Vila Geni via Piranema
560P Cacaria x Itaguaí
MP71 - Paracambi x Fontes (via Dutra)
Nessa época, a Expresso Real Rio assumiu duas linhas de Pedro Antônio, ambas partindo de Paracambi:
434S - Paracambi x Vila Geni (via Piranema)
MP71 - Paracambi x Fontes (via Dutra)
Município de Paracambi
No início dos anos 80 surgem linhas internas no município, sendo operadas pela Viação Santa Bárbara.
Nos anos 90 a Santa Bárbara perde o lugar para a Transportes Paracambi, que operou até os anos 2007 quando sofreu a intervenção e teve suas linhas entregues em Viação Normandia do Triângulo, que na época já havia adquirido as linhas da EVAL do município em direção à Capital.
Além da Transportes Paracambi, operou na cidade a CPC - Cidade Paty do Alferes Coletivos. Apesar do nome, a empresa nunca operou na "Cidade dos Tomates".
Com a cassação da Transportes Paracambi, a Normandy, que já operava na região das linhas oriundas da EVAL assumiu o transporte municipal em Paracambi.
A Empresa Viação Angrense Ltda, mais conhecida como EVAL, foi fundada em 1960 com o prefixo RJ 131 operando linhas intermunicipais.
545P Campo Grande x Paracambi via KM 32
436S Paracambi x Sepetiba
709P Cacaria x Vila Geni via Piranema
560P Cacaria x Itaguaí
MP71 - Paracambi x Fontes (via Dutra)
Nessa época, a Expresso Real Rio assumiu duas linhas de Pedro Antônio, ambas partindo de Paracambi:
434S - Paracambi x Vila Geni (via Piranema)
MP71 - Paracambi x Fontes (via Dutra)
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Nos anos 90 a Santa Bárbara perde o lugar para a Transportes Paracambi, que operou até os anos 2007 quando sofreu a intervenção e teve suas linhas entregues em Viação Normandia do Triângulo, que na época já havia adquirido as linhas da EVAL do município em direção à Capital.
Além da Transportes Paracambi, operou na cidade a CPC - Cidade Paty do Alferes Coletivos. Apesar do nome, a empresa nunca operou na "Cidade dos Tomates".
Com a cassação da Transportes Paracambi, a Normandy, que já operava na região das linhas oriundas da EVAL assumiu o transporte municipal em Paracambi.
A Empresa Viação Angrense Ltda, mais conhecida como EVAL, foi fundada em 1960 com o prefixo RJ 131 operando linhas intermunicipais.
A empresa tinha concessão de várias linhas executivas saindo da Praça Mauá para a Baixada Fluminense, mas também que ligava Rio e Niterói à Costa Verde do estado, englobando Mangaratiba, Muriqui, Angra e Paraty.
Empresa de Viação Angrense Ltda |
Seus setores urbanos, originaram a Turismo Trans1000 e Expresso Real Rio. Em 1995, a EVAL entregou as linhas rodoviárias que vieram a ser operadas pela Costa Verde Transportes em 1997.
Em 2012 a Transportes Blanco assumiu o setor de Paracambi da Viação Normandy e com a aquisição das linhas, a Transportes Blanco assumiu também a garagem da Normandy no município.
Paracambi> Municipais
NC01 Centro x Guarajuba
NC02 Cascata x Lages
NC03 Sabugo x Loteamento
NC05 Nova Era x Guarajuba
NC06 Centro x Bom Jardim
NC07 Centro x Ponte Coberta
NC08 Centro x Saudoso
NC09 Nova Era x Paraíso
Essas linhas atendem à grande parte do município, incluindo alguns bairros afastados do centro. Porém, não é o suficiente, já que a parte antes atendida pela Estrada de Ferro Central do Brasil ficou isolada e sem atendimento por ônibus devido à falta de vias de acesso.
Ponte Coberta é ligado ao centro por um caminho aberto para a construção da usina de Fontes e da represa de Ribeirão das Lages. A ferrovia já não existe mais, deixando então o caminho livre para uma circulação de automóveis e ônibus.
O bairro da Cascata na região de alta velocidade, o acesso é feito por uma estrada aberta na construção das indústrias T ecelagem Santa Luisa em 1891 ea Fábrica de Tecidos Maria Cândida aberta e 1924.
A existência das quedas de água para um fator importante na escolha do local para a construção das fábricas, que utilizavam-se dos recursos naturais.
A linha de ônibus que atende ao bairro segue margeando o Rio dos Macacos até a aí do vilarejo. O bairro é assim conhecido devido a uma cascata de apenas uma queda de água.
A Transportes Blanco também possui as linhas intermunicipais:
105P Nova Iguaçu x Paracambi via Pedágio
106P Nova Iguaçu x Paracambi via Japeri
107P Nova Iguaçu x Paracambi (Rápido
111P Nova Iguaçu x Paracambi via Distrito Industrial
112P Japeri x Paracambi via Lajes
193C Paracambi X Central
1906B Paracambi x Passeio
Linha Nova Iguaçu x Paracambi - Antiga Rodoviária de Nova Iguaçu (Atual Praça Rui Barbosa) |
A linhas para o Centro do Rio e Baixada Fluminense pertenciam Pedro Antônio.
Com a sua saída de alguns setores, a EVAL operou as linhas para Capital, sendo as linhas de ligação com a cidade de Nova Iguaçu operadas pela Viação Ponte Coberta, Expresso São Francisco e Normandy até a entrada da Transportes Blanco.
A ligação com o município de Japeri realizada pela Transportes Paracambi.
Linhas para o Sul Fluminense
Na ligação de Paracambi com os municípios da região Sul Fluminense atualmente operam empresas:
Viação Barra do Piraí
MP10 Barra do Piraí x Paracambi via Ipiranga
MP12 Barra do Piraí x Paracambi via Morsing
MP13 Paulo de Frontin x Paracambi
Viação Cidade do Aço
Barra Mansa x Paracambi via Piraí
MP14 Piraí x Seropédica via Caiçaras
Viação Progresso
MP11 Paracambi x Vassouras
MP18 Mendes x Paracambi
MP72 Morro Azul x Paracambi
Nova Iguaçu x Três Rios via Paracambi
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Integração Ônibus x Trem
Ao realizar a manutenção no ramal de Paracambi, uma SuperVia interrompia o tráfego de trens devido a via ser singela.
Para não prejudicar os usuários do ramal ela deslocava um dos ônibus de integração Central x Castelo para fazer o translado entre as duas cidades.
O ônibus segua pela RJ-093 Estrada de Lages, que segue um traçado próximo ao da via férrea.
Vias de acesso Rodoviário
A RJ-093, antiga Estrada de Terra do Mutirão, facilitando o transporte rodoviário de Paracambi a Japeri até Rodovia Presidente Dutra e escoamento da produção agrícola de toda a região Centro-Sul fluminense.
A estrada tem início na BR-116 Rodovia Presidente Dutra no Jardim Alvorada em Queimados e percorre 8 milhas até alcançar o distrito de Engenheiro Pedreira em Japeri com uma denominação de Avenida Presidente Tancredo Neves.
Deste ponto até o distrito sede, são mais 10 milhas percorridas pelo Rio São Pedro na Vila Planetária com o nome da Estrada Ari Schiavo.
No Centro do município a estrada encontra-se com um RJ-125 às margens da Estrada de Ferro Central do Brasil e percorre em trecho compartilhado de 1,5 milhas até as margens do Rio Santana, onde mais se separam no bairro chamado Beira-Rio.
Após cruzar um ponte sobre Rio Santana, via via no município de Paracambi no bairro Bom Jardim. A partir daí são mais 7 quilômetro em via de sinalização e iluminação precárias até o distrito de Lages passando por uma área rural. Após uma estreita passagem da ponte da Estrada de Ferro, chega-se não Multirão e ao encontrar o Ramal de Paracambi encontra o distrito de Lages.
Margeando a ferrovia a estrada segue até o Centro de Paracambi com o nome de Estrada de Lages, terminando na Praça Cara Nova ao encontrar com a estrada RJ-127 Paracambi-Vassouras.
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Estrada Presidente Pedreira
Idealizada em 1840, tão conhecida por volta de 1850. Antes denominada Estrada da Bocaina dos Mendes, seu traçado foi estudado por primeira vez por engenheiros da província do Rio de Janeiro sob ordens do Presidente da Província, José Clemente Pereira, Conselheiro da Extensa Fazenda das Cruzes, nas proximidades de Ypiranga, município de Vassouras, estrada de ferro e uma fazenda.
A estrada iniciada-se na Pavuna, passava por Japeri, Paracambi e subia a serra margeando o rio dos Macacos, até Rodeio (hoje, Paulo de Frontin). Desse ponto a estrada tomava a direção de Santa Cruz dos Mendes (hoje, Mendes) e daí seguia até como margens do Rio Paraíba do Sul, em Ypiranga.
Atravessando o rio, uma estrada tomava a direção de Ipiabas, passando pelas terras do Barão do Rio Bonito, até Santo Antônio do Rio Bonito (hoje, Conservatória).
Hoje denominada RJ-127 a Estrada Paracambi-Vassouras inicia-se na BR-116 Rodovia Presidente Dutra.
Seu início na saída 212 da Via Dutra está situado na divisa entre Itaguaí, Paracambi e Seropédica. A partir do Rio de Janeiro, ou depois de uma travessia está no bairro Guarajuba. Após 12 milhas percorridas, uma estrada passa pelo centro do município de Paracambi, onde encontra-se com um RJ-093.
Empresa de Ônibus e Turismo Pedro Antonio - Fora de Serviço em Paracambi |
Subindo uma serra em direção à Vassouras, um RJ-127 deixa o município em seu trecho de serra no bairro Costa Verde.
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A Rodovia BR-116 Via Dutra foi inaugurada em 1950 substituindo uma antiga estrada aberta no período imperial. O trecho com quase 8 milhas entre um RJ-127 no Cabral eo Bairro Ponte Coberta pertenciam à antiga Rio-São Paulo.
Atualmente, uma Via Dutra é uma das mais importantes rodovias do país ligando como duas principais metrópoles nacionais.
O bairro Ponte Coberta marca o início da subida da serra onde em 1967 ocorreu a pior tragédia na Serra das Araras.
A Serra das Araras foi o palco da maior tragédia do Brasil
Cerca de 1400 mortos, onde apenas 300 corpos foram encontrados na pior tragédia registrada no Brasil até ano.
Ôibus da Viação Cometa na Serra das Araras, em 1967. Motorista só não salvou um passageiro |
Durante o dissolvimento do relevo, os rios de lama desceram arrastando ônibus, carros e caminhões. A maioria dos veículos soterrados nunca foram encontrados, assim como mais de mil corpos. Devido a uma ponte com o arranque e encoberta por avalanche, uma Via Dutra teve seus dois sentidos interditados por mais de três meses.
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Vias de acesso Ferroviário
Como ferrovias mudaram positivamente uma paisagem natural dos locais em que foram implantadas, integrando territorialmente diversas regiões. O objetivo de construção das ferrovias era agilizar o escoamento da produção de café, diminuindo o tempo de transporte entre os locais de produção e os portos.
À medida que as ferrovias são uma das condições gerais de produção, o crescimento econômico do país. Por isso, atraíram uma grande quantidade de capital estrangeiro para suas construções, principalmente inglês.
A Estrada de Ferro D. Pedro II inaugura o primeiro trecho (da Corte à Belém, atual Japeri) em 1858, sendo uma 3ª ferrovia a ser construída no país. Essa iniciativa se deveu ao denominado "Movimento de Vassouras", que eu tinha em frente a família Teixeira Leite, o qual pleiteava uma construção de uma linha de férrea que atendesse aquela região uma vez que abrigava como maiores fazendas de café do Império.
Antes de estar concluída, a primeira seção da estrada foi iniciada a implantação de um pequeno ramal, com 6 milhas de extensão, que ligava Belém ao pé da serra - o Ramal dos Macacos, que era destinado a absorvente ou café que era escoado pela Estrada do Comércio até a Vila de Iguaçu. Esse ramal foi inaugurado em 1860.
Estrada de Ferro Central do Brasil
<> Linha Tronco
A Estrada de Ferro Dom Pedro II teve seu primeiro trecho entregue em 1858. Em 1889 passou um chamar-se Estrada de Ferro Central do Brasil, sendo uma espinha dorsal do sistema de linhas e ramais da ferrovia.
O primeiro trecho aberto e entregue naquele ano da estação Dom Pedro II até Japeri, na época, chamado Belém. Em 1864 já adquirido Barra do Piraí subindo pela Serra das Araras e na realidade, atravessando os limites do território fluminense em 1875, quando chegou em Juiz de Fora.
Até 1980 passaram pela Linha Tronco os trens com destino a Belo Horizonte até a estação Joaquim Murtinho e a 1998 a linha tronco atendidos aos trens para São Paulo que seguem até Barra do Piraí, desviando-se então pelo Ramal de São Paulo.
No trecho da Região Metropolitana Fluminense ainda circulam de passageiros entre a estação Dom Pedro II e Japeri. A seção entre Japeri e Barra do Piraí foi operada até 1996 com o "Barrinha". Sendo assim, Japeri é uma última estação da Linha Tronco a operar com trens de passageiros.
Atualmente o restauração da linha serve aos trens cargueiros a partir da estação Japeri. Dali em diante apenas o Ramal de Paracambi composto por duas estações e linha cargueira que ativa uma Linha Tronco na Estação Engenheiro Pedreira seguem pelo leito da central do Brasil.
Estação Guedes da Costa (Bifurcação)
Inaugurada em 1963, uma estação chamava-se Bifurcação, devido à sua localização, sem lugar de onde se encontra Ramal de Tairetá (actual Paracambi).
Foto: Reprodução da internet |
Com a construção do novo prédio em 1914, seu nome mudou para Guedes da Costa, em homenagem a Carlos Guedes da Costa, antigo chefe da via permanente. No fim da década de 20 de uma estação de serviço ao transporte da represa de Ribeirão das Lajes e mais tarde foi demolida.
No ponto de bifurcação da linha ainda existe uma estação de plataforma da demolida estação de Guedes Costa, embaixo de uma torre de uma linha de transmissão remanescente da eletrificação da EFCB.
Estação de Ellison
A estação que teve sua construção iniciada em 1914 foi entregue em 1917 quando uma linha na serra já tinha sido duplicada.
Seu nome homenageia o engenheiro chefe da ferrovia morto em 1859 em um desastre perto de Queimados, o Major Ellison Jr.
Seu prédio permanente de pé ao lado da ferrovia como o controle e a transição de uma ação do tempo e dos homens, continua lá, de pé, sozinha, guardando memórias em suas paredes de quando servia a inúmeros passageiros.
Estação Mário Bello (Oriente)
Essa é a estação que antecede os túneis 1 e 2, que ficam antes da estação Engenheiro Gurgel, também não município de Paracambi.
A linha foi duplicada em 1914 e com ela foi entregue o novo prédio da estação, que dois anos depois deixou de chamar Oriente e passou a ser Manoel Bello.
Foto: Reprodução da internet |
Em 1916, após um acidente na estação de Japeri, uma operação do trem da Barrinha de suspenso ea estação de viagem permanente abandonada. Com as ruínas da Mário Belo, uma população local também amarga o abandono. A região não tem linha de ônibus e tampouco estrada para automóveis, o único movimento na localidade são os cargueiros que sobem e descem a Serra das Araras.
Mário Bello espremido entre os trilhos da barrinha ea Fazenda Oriente, um nome de origem da estação.
Estação Engenheiro Gurgel (Serra)
A estação Engenheiro Gurgel é uma última empresa sem município de Paracambi. A próxima estação chama-se Scheid e está sentada em Engenheiro Paulo de Frontin. EFCB - Trem Barrinha O Trem Barrinha iniciou-me em meados de 1970 transportava passageiros sem trecho em uma estação de Japeri, não pera da serra das Araras, e da Barra do Piraí, no seu topo e para a maioria das obras antigas das estações do trecho.
Estação Mário Bello em 1979 |
Em 18 de setembro de 1996 ouve um trágico acidente pela parte da manhã quando a composição, com 90 passageiros, foi pega por um cargueiro que desceu a serra desgovernado, a 700 metros da estação de Japeri. Inativo desde o acidente, ou Barrinha ainda voltou a andar em 2002, por uma vez, em viagem experimental.
Os trens Barrinha, com seu nome certo, derivando o nome de Barra do Piraí, começaram a aparecer como trens que corriam no percurso Barra do Piraí-Japeri na primeira metade dos anos 1970.
Antes, como composições partiam de outros pontos, antes de Barra e depois de Japeri, de forma que o percurso era maior.
O Barrinha em algumas épocas era um trem misto, pois também tem vagões cargueiros que transportavam uma economia da região da serra.
O Barrinha foi extinto sob protestos em 1996, ainda com muitos usuários. Como cidades e vilas que não existem seu percurso da serra, dependem demais, tanto para transporte de pessoas como de mercadorias.
O acidente nesse ano com um trem cargueiro e muitas mortes para uma desculpa ideal para uma desativação do trem, aliado a uma privatização da linha da época.
Locomotiva envolvida na colisão |
Ao sair dos trilhos, acessando pelo cargueiro da Rede Ferroviária, ou Barrinha confinando ao isolamento dos lugarejos do alto da serra de Paracambi.
Sem contar com estradas pavimentadas e muito menos linhas de ônibus, os moradores de Engenheiro Gurgel e Mário Bello, como duas últimas estações de recurso Barra Do Piraí - Japeri, são de acidente, sem mais alternativas senão andando em estrada de terra até um um ponto de ônibus.
A cerca de quatro milhas da estação de Japeri, Mário Bello nasceu às margens da estrada de ferro. Lá moram cerca de 20 famílias, a maioria de lavradores que dependem de Barrinha para qualquer movimento: para pedir até uma estrada que liga Japeri a Miguel Pereira, eles têm que andar 2,3 milhas. Com o acidente, descarrilou também a vida dos moradores locais.
Estrada de Ferro Central do Brasil
<> Ramal de Paracambi
A partir do eixo do ramal já compartilhado outras duas linhas:
da estação Paracambi em direcção à Indústria Têxtil;
da estação Lages em direcção à represa de Ribeirão das Lages.
Ainda no ramal foi construída a estação Doutor Eiras, com uma finalidade de facilidade de acesso à Casa de Saúde Doutor Eiras.
Estação Doutor Eiras
Foto: Reprodução da internet |
Composta apenas de um singela plataforma, seu objetivo era atendimento ao hospital Doutor Eiras. Com o fechamento da Casa de Saúde Doutor Eiras em 2012 a estação teve sua operação suprimida no dia 18 de maio até mesmo.
Estação Lages (Nicanor Pereira)
A estação de Lages chamou-se inicialmente Nicanor Pereira e logo depois substituído por Lages da Central, depois Lages.
Foto: Reprodução da internet |
Dessa estação tem uma linha na direção da represa de Ribeirão das Lages. A EF Light (linha da luz e poder) passava pelas localidades de Guarajuba e Ponte Coberta.
Em Ponte Coberta a linha passava onde hoje está a saída 219 da Rodovia Presidente Dutra.
A primeira estação era de madeira e pegou fogo, sendo então construído um novo de alvenaria e instalação de bilheteria na operação da Fluminis na década de 90.
A cobrança de passagens nao tem sido feita sem desembarque em Japeri apenas; durante uma época a Central usou trens com roleta dentro, mas logo isso foi abandonado eo ramal passou a operar como estações de Lages e Dr Eiras gratuitamente, sendo eliminada também a cobrança no desembarque em Japeri.
Estação Paracambi (Macacos e Tairetá)
Inaugurada em 1861, a estação passou a ser um ponta do ramal com o nome Macacos, devido à proximidade com Rio com esse nome. No início do século XX passou a se chamar Paracambi, nome que durou até os anos de 1940, quando então passou um chamar-se Tairetá até 1960, dados da emancipação do município em um estação que se a chamar Paracambi.
Os trens que atendem ao ramal de Paracambi hoje partem da estação Japeri, mas durante anos essas composições saíam direto da estação de Dom Pedro II, sem necessidade de baldeação em qualquer estação do sistema.
Após a Estação Paracambi, mais 1 quilômetro de linha e seguia em direção à fábrica Brasil Industrial (Indústria Têxtil Inglesa construída ainda no tempo do império) pela avenida dos operários.
Os trens da Central trafegaram por anos até uma fábrica, sendo posteriormente substituídos por bondes puxados a burro e mais elétricos até serem suprimidos.
A Brasil Industrial faliu nos anos 1990. Atualmente, as nossas instalações abrigam FAETEC e ao IFRJ. A estação possuindo a pátio que serve para a carga e os passageiros para as diversas indústrias da cidade (como uma siderúrgica Lanari) como ao depósito central de munições do exército, batalhão paiol que substituiu o paiol de Deodoro após um explosão deste.
O pátio da fábrica foi dividido pela metade e teve suas linhas arrancadas nos anos 1990. Os trilhos se estendiam onde hoje é uma praça Cara Nova em frente a estação.
Viaduto Japeri-Paracambi
Em 2011 foi inaugurado um viaduto que liga os municípios de Japeri e Paracambi. Esse viaduto foi construído para substituir o cruzamento entre os trens de passageiros do Ramal de Paracambi com os trens de carga da MRS.
A inauguração do viaduto, também conhecido como alça de Japeri, garante mais segurança para usuários da empresa de supervisão e para os operadores das composições da MRS.
O cruzamento está localizado no km 64 da Estrada de Ferro Central do Brasil está bem na divisa dos dois municípios.
Estrada de Ferro Fontes
Partindo da estação de Lages há um horizonte aberto para a construção das usinas hidrelétricas de Pereira Passos e usina PCH Paracambi (Pequena Central Hidrelétrica de Paracambi).
Referências Bibliográficas
Prefeitura Municipal de Paracambi, Biblioteca IBGE, Cia de Ônibus, Guia Geral das Estradas de Ferro, Vassouras Imperial, Linha Auxiliar, Ônibus Brasil, Informe Déo Teixeira, Instituto Cidade Viva, Belford Roxo Jornalismo Verdade, Light Eletricidade SA, Portal de Paracambi, Ligado no Rio, Mapa da Cultura, Prova Multimídia, Trem da Serra do Rio de Janeiro, Correio do Brasil, Paracambi Melhor, Com Causa, Estações Ferroviárias, Departamento de Transportes Rodoviários, Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, G1 Sul Fluminense, Blog do André Ceciliano .