Dados da linha:
Linha 494L - Duque de Caxias - Pilares via Cidade Alta
Empresa: RJ 154 Transporte Fábio's
Tipo: Urbana Intermunicipal
A linha parte do Terminal Rodoviário Prefeito Carlos Lacerda e segue um direção ao Jardim Vinte e Cinco de Agosto, um bairro comercial e bem movimentado na região central de Duque de Caxias.
Seguindo a Rua Marechal Floriano até o fim, chega no Parque Dique, onde percorre a Rua Silva Fernandes até o fim, retornando na Avenida Brigadeiro Lima e Silva para sair nas ruas Ferreira Viana e Doutor Walmir de Souza Medeiros, onde então acessa a BR-040 Washington Luís no sentido Rio de Janeiro.
Atravessamos a ponte sobre o Rio Pavuna e chegamos na Avenida das Missões, ainda no Parque Dique. Passando embaixo do viaduto da RJ-071 Via Expressa Presidente João Goulart, chegamos ao bairro carioca de Parada de Lucas.
RJ-071 Via Expressa Presidente João Goulart
Em 1992, 27 anos depois da elaboração do Plano Doxíadis, o então governador Leonel Brizola começou a construção da primeira parte da Linha Vermelha: um trecho de 7 km entre São Cristóvão e a Ilha do Fundão. Em 1994, o segundo trecho, de 14km, foi inaugurado, ligando a Ilha do Fundão à Rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
A Linha Vermelha, oficialmente Via Expressa Presidente João Goulart, foi inaugurada, em sua primeira etapa, em abril de 1992, como parte do pacote de obras da Rio 92. A segunda etapa foi aberta em setembro de 1994. A Linha Vermelha liga São Cristóvão a São João de Meriti, passando por Duque de Caxias.
Seguindo na Avenida das Missões - rabicho inicial da BR-040 - chegamos no Trevo das Missões, onde fica o entroncamento rodoviário com a BR-040 Avenida Brasil (Rodovia Governador Mário Covas).
Atravessamos o viaduto sobre a Avenida Brasil e seguimos pela Estrada do Porto Velho às margens da Comunidade Cidade Alta em Parada de Lucas. No fim desta rua saímos em frente à Estação Ferroviária de Cordovil.
Conjunto Cidade Alta
A Cidade Alta surgiu depois da Cidade de Deus, também desenhada por Giuseppe Badolato. Foi inaugurada com festa no dia 28 de março de 1969.
Embora ficasse bem mais perto do Centro do que outros conjuntos habitacionais feitos naquela década, como por exemplo o da Vila Kennedy — localizada no fim da Avenida Brasil, a quase 60km do Centro —, a mudança para o conjunto sofreu resistência dos moradores da favela Praia do Pinto, que tinha 18 mil habitantes e cresceu ao longo de quatro décadas à margem da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Para convencer os futuros moradores, o governo levou um grupo de 300 deles para conhecer as instalações. Segundo Giuseppe, “eles voltaram encantados e correram para fazer o cadastro, eram 200 inscritos por dia”. O encantamento se explica: a maioria jamais tinha morado em edifício. Menos ainda com jardins, praças e quadras de esportes ao redor.
Processo de transferência: A tragédia sem explicações
Na madrugada do dia 11 de maio de 1969, acontece no Rio de Janeiro o incêndio da favela Praia do Pinto, cujas causas nunca foram esclarecidas.
Localizada em uma das áreas mais valorizadas da Zona Sul do Rio, a Praia do Pinto era meta prioritária nas políticas de remoção de favelas do Governo Militar. O incêndio ocorreu em um período de grande tensão, com resistência de moradores, prisão de líderes comunitários e remoções em outras favelas da cidade.
O desastre destruiu cerca de mil barracos deixou mais de 9 mil pessoas desabrigadas. As vítimas foram transferidas para os conjuntos habitacionais da Cidade Alta, Cidade de Deus, Cordovil, para abrigos provisórios da Fundação Leão XIII e para o conjunto Cruzada São Sebastião.
No ano seguinte, todavia, os 7.000 moradores da Praia do Pinto (favela localizada num terreno plano privilegiado, bem no centro do bairro grã-fino do Leblon) recusaram-se, espontaneamente, a sair da favela e ser transferidos. Durante aquela noite, um incêndio "acidental" alastrou-se pela favela: apesar de muitos moradores e vizinhos alarmados terem chamado os bombeiros, estes, evidentemente cumprindo ordens, não apareceram.
Pela manhã, quase tudo tinha sido arrasado. Muitas famílias não conseguiram salvar nem seus parcos haveres, e os líderes da "resistência passiva" desapareceram completamente, deixando suas famílias em desespero. No local, construíram-se prédios de apartamentos financiados pelos militares.
O estigma de favelado e o fato de ser ‘indesejado' na cidade tornaram-se uma situação real com atitudes concretas, levada às últimas consequências por parte das autoridades governamentais. Depoimentos de moradores removidos da Praia do Pinto são claras quanto a este sentimento:
Nós chegamos aqui em caminhão de lixo... A prefeitura cedeu os caminhões e as pessoas chegavam... simplesmente eles comunicavam: ‘Olha, chegou a tua ala e você vai sair. Você tem que sair!' e a pessoa já tinha encaixotar tudo e vir. Então, eu cheguei aqui em caminhão de lixo!
No mesmo ano em que foi inaugurado o condomínio da Cidade Alta, o governador Negrão de Lima removeu favelas inteiras, como Marquês de São Vicente (onde fica o Planetário), Morro da Guarda, Piraquê, Parque da Alegria, Ilha das Dragas e Pedra do Baiano.
11 Bar dos Cavalheiros x Jardim Leal via Prainha
Fontes:
Viagens ao Rio Antigo
O GloboCronologia do Urbanismo
Jornal Extra
Trilhos do Rio
Veja Rio
Cia de Ônibus
Estações Ferroviárias
Mobilidade Fluminense
Transportes Urbanos
Linha 494L - Duque de Caxias - Pilares via Cidade Alta
Empresa: RJ 154 Transporte Fábio's
Tipo: Urbana Intermunicipal
A linha parte do Terminal Rodoviário Prefeito Carlos Lacerda e segue um direção ao Jardim Vinte e Cinco de Agosto, um bairro comercial e bem movimentado na região central de Duque de Caxias.
Seguindo a Rua Marechal Floriano até o fim, chega no Parque Dique, onde percorre a Rua Silva Fernandes até o fim, retornando na Avenida Brigadeiro Lima e Silva para sair nas ruas Ferreira Viana e Doutor Walmir de Souza Medeiros, onde então acessa a BR-040 Washington Luís no sentido Rio de Janeiro.
Atravessamos a ponte sobre o Rio Pavuna e chegamos na Avenida das Missões, ainda no Parque Dique. Passando embaixo do viaduto da RJ-071 Via Expressa Presidente João Goulart, chegamos ao bairro carioca de Parada de Lucas.
RJ-071 Via Expressa Presidente João Goulart
Em 1992, 27 anos depois da elaboração do Plano Doxíadis, o então governador Leonel Brizola começou a construção da primeira parte da Linha Vermelha: um trecho de 7 km entre São Cristóvão e a Ilha do Fundão. Em 1994, o segundo trecho, de 14km, foi inaugurado, ligando a Ilha do Fundão à Rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
A Linha Vermelha quase finalizada, em 1994 (fonte: Jornal do Brasil) |
A Linha Vermelha, oficialmente Via Expressa Presidente João Goulart, foi inaugurada, em sua primeira etapa, em abril de 1992, como parte do pacote de obras da Rio 92. A segunda etapa foi aberta em setembro de 1994. A Linha Vermelha liga São Cristóvão a São João de Meriti, passando por Duque de Caxias.
Construção do Viaduto sobre a Avenida Brasil - 1991 |
Seguindo na Avenida das Missões - rabicho inicial da BR-040 - chegamos no Trevo das Missões, onde fica o entroncamento rodoviário com a BR-040 Avenida Brasil (Rodovia Governador Mário Covas).
Atravessamos o viaduto sobre a Avenida Brasil e seguimos pela Estrada do Porto Velho às margens da Comunidade Cidade Alta em Parada de Lucas. No fim desta rua saímos em frente à Estação Ferroviária de Cordovil.
Conjunto Cidade Alta
A Cidade Alta surgiu depois da Cidade de Deus, também desenhada por Giuseppe Badolato. Foi inaugurada com festa no dia 28 de março de 1969.
Conjunto Cidade Alta |
Favela Praia do Pinto |
Processo de transferência: A tragédia sem explicações
Na madrugada do dia 11 de maio de 1969, acontece no Rio de Janeiro o incêndio da favela Praia do Pinto, cujas causas nunca foram esclarecidas.
Localizada em uma das áreas mais valorizadas da Zona Sul do Rio, a Praia do Pinto era meta prioritária nas políticas de remoção de favelas do Governo Militar. O incêndio ocorreu em um período de grande tensão, com resistência de moradores, prisão de líderes comunitários e remoções em outras favelas da cidade.
O desastre destruiu cerca de mil barracos deixou mais de 9 mil pessoas desabrigadas. As vítimas foram transferidas para os conjuntos habitacionais da Cidade Alta, Cidade de Deus, Cordovil, para abrigos provisórios da Fundação Leão XIII e para o conjunto Cruzada São Sebastião.
Terreno devastado onde estava localizada a Favela Praia do Pinto |
No ano seguinte, todavia, os 7.000 moradores da Praia do Pinto (favela localizada num terreno plano privilegiado, bem no centro do bairro grã-fino do Leblon) recusaram-se, espontaneamente, a sair da favela e ser transferidos. Durante aquela noite, um incêndio "acidental" alastrou-se pela favela: apesar de muitos moradores e vizinhos alarmados terem chamado os bombeiros, estes, evidentemente cumprindo ordens, não apareceram.
Pela manhã, quase tudo tinha sido arrasado. Muitas famílias não conseguiram salvar nem seus parcos haveres, e os líderes da "resistência passiva" desapareceram completamente, deixando suas famílias em desespero. No local, construíram-se prédios de apartamentos financiados pelos militares.
O estigma de favelado e o fato de ser ‘indesejado' na cidade tornaram-se uma situação real com atitudes concretas, levada às últimas consequências por parte das autoridades governamentais. Depoimentos de moradores removidos da Praia do Pinto são claras quanto a este sentimento:
Nós chegamos aqui em caminhão de lixo... A prefeitura cedeu os caminhões e as pessoas chegavam... simplesmente eles comunicavam: ‘Olha, chegou a tua ala e você vai sair. Você tem que sair!' e a pessoa já tinha encaixotar tudo e vir. Então, eu cheguei aqui em caminhão de lixo!
No mesmo ano em que foi inaugurado o condomínio da Cidade Alta, o governador Negrão de Lima removeu favelas inteiras, como Marquês de São Vicente (onde fica o Planetário), Morro da Guarda, Piraquê, Parque da Alegria, Ilha das Dragas e Pedra do Baiano.
Previa-se a remoção da Rocinha, com 80 mil moradores à época, e de outras comunidades como Cantagalo, Babilônia e Dona Marta. Com o dinheiro arrecadado após o leilão das terras da Praia do Pinto, o governo conseguiu mais verba para financiar novos conjuntos habitacionais e, ao mesmo tempo, atendeu à principal reivindicação dos moradores da Lagoa, Leblon e Ipanema. No lugar da favela, nasceu o condomínio Selva de Pedra.
Saímos na Rua Jorge Coelho e seguimos às margens da Estrada de Ferro Leopoldina em direção à Brás de Pina, que se inicia após a travessia do Rio Irajá.
Estrada de Ferro Rio Douro - Ramal da Penha
O ramal da Penha foi construído em 1890 pela Inspetoria de Obras Publicas, saía do Porto de Maria Angu, que existia na Penha, e seguia até o encontro com a sua linha principal, em Vicente de Carvalho, nome de um antigo fazendeiro local, embora comumente confundido com o juiz e poeta paulista Vicente de Carvalho.
O porto de Maria Angu localizado na baía de Guanabara possuía uma ponte de madeira e recebia no início do século, principalmente na época da festa da Igreja da Penha, barcos de passageiros, inclusive da companhia Cantareira. Os passageiros transbordavam para o pequeno trem da Rio D'Ouro ou seguiam viagem em carro de boi até a Penha, meio de transporte corriqueiro nos subúrbios da cidade no início do século.
O trajeto do ramal se desenvolvia ao longo da atual Avenida Vicente de Carvalho, Brás de Pina atravessando a E. F. do Norte, rumo a Maria Angu.
Por aviso de 13 de Outubro de 1909, o Ministério da Viação, concedia a Leopoldina Railway à permissão de ligar a sua Linha do Norte a este Ramal.
A Tabela ransporte Fábios surgiu em 1979, assumindo algumas linhas que eram da Auto Viação Reginas:
011 Bar dos Cavaleiros x Jardim Leal via Prainha
012 Bar dos Cavaleiros x 21 de Abril
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Saímos na Rua Jorge Coelho e seguimos às margens da Estrada de Ferro Leopoldina em direção à Brás de Pina, que se inicia após a travessia do Rio Irajá.
Entramos na Avenida Antenor Navarro e após as ruas Pindaí, Ourique, Camões e Mafra chegamos na Penha Circular - bairro que recebeu o nome devido a uma curva de retorno das locomotivas da E.F. Leopoldina.
Entramos na Rua Lobo Júnior e acessamos o Viaduto João XXII que nos deixará na Praça Manoel Ortigão.
O Viaduto que atravessa a E.F. Leopoldina passa sobre o Terminal Rodoviário Urbano Daniel Barata e a Estação Ferroviária de Penha Circular.
Circular da Penha
O bairro surgiu como um extensor da Penha; havia após a estação da Penha uma linha circular que era utilizada para a reversão das locomotivas á vapor que serviam aos subúrbios. Após revertida a posição, era então formada a composição que retornava daquela estação (Penha) á de Barão de Mauá.
Circular da Penha
O bairro da Penha Circular é uma extensão do bairro da Penha na cidade do Rio de Janeiro. Existe uma pequena parada - Penha Circular, mesmo nome do bairro que foi construída em 1920 - para acesso ao Hospital Getúlio Vargas, que fica entre as estações da Penha e a do bairro de Braz de Pina.
O bairro surgiu como um extensor da Penha; havia após a estação da Penha uma linha circular que era utilizada para a reversão das locomotivas á vapor que serviam aos subúrbios. Após revertida a posição, era então formada a composição que retornava daquela estação (Penha) á de Barão de Mauá.
Com a entrada em circulação das locomotivas bi-direcionais Pacific 4-6-2t Armstrong Whitworth 1140 de 1930, que tornaram-se popularmente conhecidas como "Ramonas", a linha circular tornou-se desnecessária.
As Ramonas queimavam óleo pesado e eram equipadas com tender fixo e limpa trilhos atrás e na frente e por não precisarem reverter a posição retornavam de ré. A linha circular da Penha originou o nome do bairro que se tornou bastante conhecido. Foi também nesta estação que foi construído, desde a estação de Barão de Mauá, o primeiro trecho eletrificado da ferrovia, entregue no final de 1964 já em bitola larga.
As Ramonas queimavam óleo pesado e eram equipadas com tender fixo e limpa trilhos atrás e na frente e por não precisarem reverter a posição retornavam de ré. A linha circular da Penha originou o nome do bairro que se tornou bastante conhecido. Foi também nesta estação que foi construído, desde a estação de Barão de Mauá, o primeiro trecho eletrificado da ferrovia, entregue no final de 1964 já em bitola larga.
Resquícios do ramal circular são encontrados durante obras de ampliação da garagem e preservados pela empresa VNS. Lourdes. |
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Voltando a nossa viagem, após um breve retorno, estamos na Avenida Brás de Pina em direção à Penha, onde acompanhamos o Corredor Transcarioca do BRT até as proximidades dos viadutos São Cosme e São Damião em Ramos.
Estrada de Ferro Rio Douro - Ramal da Penha
Porto de Maria Angu |
O trajeto do ramal se desenvolvia ao longo da atual Avenida Vicente de Carvalho, Brás de Pina atravessando a E. F. do Norte, rumo a Maria Angu.
Por aviso de 13 de Outubro de 1909, o Ministério da Viação, concedia a Leopoldina Railway à permissão de ligar a sua Linha do Norte a este Ramal.
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Após deixarmos para trás o bairro de Ramos, entramos na Estrada do Itararé passando dentro do Complexo de Favelas do Alemão. A travessia do complexo termina quando saímos na Avenida Itaoca em Inhaúma e seguimos em direção a Estrada do Timbó em Higienópolis.
Atravessamos a ponte sobre o Rio Timbó e passamos embaixo do elevado da Avenida Governador Carlos Lacerda (Linha amarela) e estamos em Del Castilho, na Avenida Ademar Bebiano que nos levará à Avenida Dom Hélder Câmara (Suburbana)
Linha Amarela
Em 1995, o então prefeito César Maia iniciou a construção da segunda parte do Plano Doxiadis, com a construção da Linha Amarela em 3 lotes:
Inaugurada em 1997, a Linha Amarela, batizada de Avenida Governador Carlos Lacerda, liga à Baixada de Jacarepaguá à Ilha do Fundão. Foi a última grande obra viária do Rio, até terem início os corredores expressos programados para os Jogos Olímpicos de 2016 (Transcarioca, Transoeste e Transolímpica).
Por sinal, alguns trechos da Transolímpica e da Transcarioca seguem o traçado de Doxiadis para a chamada Linha Azul, prevista para ligar a região da Penha ao Recreio dos Bandeirantes.
Chegamos na Avenida Dom Hélder Câmara e vamos em direção ao Viaduto Emílio Baungart que passa sobre a Estrada de Ferro Linha Auxiliar e passamos também sobre o túnel da linha 2 do Metrô carioca.
Projeto Pré-Metrô (VLTs Cobrasma)
Antes de receber o metrô de verdade, o trecho entre Maria da Graça e Pavuna era percorrido por uma espécie de antepassado dos veículos leves sobre trilhos (VLT).
Importado da Bélgica, era como um bonde modernizado, chamado de pré-metrô. “O então presidente Ernesto Geisel queria um veículo capaz de realizar curvas fechadas, um desafio na época”, conta Fernando MacDowell, doutor em engenharia dos transportes e responsável pela implantação do sistema. “Projetamos, então, um sistema semelhante ao que até hoje existe em Zurique, na Suíça”, explica.
Por aqui, os trenzinhos circularam de 1981 a 1998 e tiveram destino pouco honroso. Deixadas sem uso, as composições articuladas, avaliadas em 64 milhões de reais, deterioram-se em um pátio ferroviário. “Elas poderiam ser empregadas para ligar regiões como Baixada Fluminense e Itaguaí, hoje estranguladas pelo tráfego”, lamenta o engenheiro.
Esse trecho da chamada Avenida Suburbana abrigava estações e o leito da Linha Tronco da Estrada de Ferro Rio D'ouro. O percurso que contava com cinco estações e paradas foi erradicado em 1922. O percurso contava com as estações:
Capão do Bispo, Botafogo, Henrique Scheid, José dos Reis e Pilares onde seguia em direção à Estação Engenho do Mato.
Capão do Bispo
Capão do Bispo é uma das mais antigas propriedades rurais do Estado do Rio de Janeiro e sua casa, sede da fazenda, é o que sobrou da sesmaria doada por Estácio de Sá aos Jesuítas e a concessão, confirmada pela Corte de Lisboa em 10 de julho de 1565.
Abrangia as freguesias de Inhaúma, Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão.
Todas essas estações ficavam na Avenida Suburbana no sentido Pilares.
Estação Capão do Bispo: Local onde está localizada a Igreja Universal;
Estação Botafogo: Em frente a Rua Cachambi;
Henrique Scheid: Em frente à rua de mesmo nome;
José dos Reis: Em frente à rua de mesmo nome;
Pilares:na esquina da Rua Alfredo de Souza Mendes.
As estações Henrique Scheid e José dos Reis ficavam ao lado da linha que seguia do desvio em Inhaúma em direção às oficinas do Engenho de Dentro.
Chegando ao fim da viagem, passamos por baixo do viaduto da Linha Amarela e estamos no bairro de Pilares, onde entramos na Rua Faleiro, que fica ao lado do acesso ao Viaduto Cristóvão Colombo. A rua Faleiro nos leva até a Rua Turi que margeia a Linha Auxiliar da Estrada de Ferro Central do Brasil - Ramal Belford Roxo. Nesta mesma rua fica o ponto final das linhas 485L e 494L da Transporte Fábio's, localizado em frente a Estação Ferroviária de Pilares.
Histórico da linha:
Em 1969, a Auto Viação Reginas Ltda incorporou a Fluminense Auto Ônibus, detentora da linha "Caxias x Bonsucesso", que foi esticada até Del Castilho.
Linha Amarela
Em 1995, o então prefeito César Maia iniciou a construção da segunda parte do Plano Doxiadis, com a construção da Linha Amarela em 3 lotes:
Viaduto de Pilares sobre a E.F. Linha Auxiliar |
Inaugurada em 1997, a Linha Amarela, batizada de Avenida Governador Carlos Lacerda, liga à Baixada de Jacarepaguá à Ilha do Fundão. Foi a última grande obra viária do Rio, até terem início os corredores expressos programados para os Jogos Olímpicos de 2016 (Transcarioca, Transoeste e Transolímpica).
Por sinal, alguns trechos da Transolímpica e da Transcarioca seguem o traçado de Doxiadis para a chamada Linha Azul, prevista para ligar a região da Penha ao Recreio dos Bandeirantes.
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Chegamos na Avenida Dom Hélder Câmara e vamos em direção ao Viaduto Emílio Baungart que passa sobre a Estrada de Ferro Linha Auxiliar e passamos também sobre o túnel da linha 2 do Metrô carioca.
Projeto Pré-Metrô (VLTs Cobrasma)
Antes de receber o metrô de verdade, o trecho entre Maria da Graça e Pavuna era percorrido por uma espécie de antepassado dos veículos leves sobre trilhos (VLT).
Veículo Leve Sobre Trilhos |
VLT abandonado |
Por aqui, os trenzinhos circularam de 1981 a 1998 e tiveram destino pouco honroso. Deixadas sem uso, as composições articuladas, avaliadas em 64 milhões de reais, deterioram-se em um pátio ferroviário. “Elas poderiam ser empregadas para ligar regiões como Baixada Fluminense e Itaguaí, hoje estranguladas pelo tráfego”, lamenta o engenheiro.
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Já do outro lado do viaduto, continuamos na Avenida Dom Hélder Câmara e por ela seguiremos até Pilares, nosso destino final. Antes passaremos por Cachambi onde encontramos o Norte Shopping e pelos bairros de Todos os Santos e Engenho de Dentro. Esse trecho da chamada Avenida Suburbana abrigava estações e o leito da Linha Tronco da Estrada de Ferro Rio D'ouro. O percurso que contava com cinco estações e paradas foi erradicado em 1922. O percurso contava com as estações:
Capão do Bispo, Botafogo, Henrique Scheid, José dos Reis e Pilares onde seguia em direção à Estação Engenho do Mato.
Capão do Bispo
Capão do Bispo é uma das mais antigas propriedades rurais do Estado do Rio de Janeiro e sua casa, sede da fazenda, é o que sobrou da sesmaria doada por Estácio de Sá aos Jesuítas e a concessão, confirmada pela Corte de Lisboa em 10 de julho de 1565.
Capela Capão do Biso |
Abrangia as freguesias de Inhaúma, Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão.
Todas essas estações ficavam na Avenida Suburbana no sentido Pilares.
Estação Capão do Bispo: Local onde está localizada a Igreja Universal;
Estação Botafogo: Em frente a Rua Cachambi;
Henrique Scheid: Em frente à rua de mesmo nome;
José dos Reis: Em frente à rua de mesmo nome;
Pilares:na esquina da Rua Alfredo de Souza Mendes.
As estações Henrique Scheid e José dos Reis ficavam ao lado da linha que seguia do desvio em Inhaúma em direção às oficinas do Engenho de Dentro.
Chegando ao fim da viagem, passamos por baixo do viaduto da Linha Amarela e estamos no bairro de Pilares, onde entramos na Rua Faleiro, que fica ao lado do acesso ao Viaduto Cristóvão Colombo. A rua Faleiro nos leva até a Rua Turi que margeia a Linha Auxiliar da Estrada de Ferro Central do Brasil - Ramal Belford Roxo. Nesta mesma rua fica o ponto final das linhas 485L e 494L da Transporte Fábio's, localizado em frente a Estação Ferroviária de Pilares.
Histórico da linha:
Em 1969, a Auto Viação Reginas Ltda incorporou a Fluminense Auto Ônibus, detentora da linha "Caxias x Bonsucesso", que foi esticada até Del Castilho.
A Tabela ransporte Fábios surgiu em 1979, assumindo algumas linhas que eram da Auto Viação Reginas:
012 Bar dos Cavaleiros x 21 de Abril
485L Duque de Caxias x Del Castilho
487L Duque de Caxias x Praça da Bandeira
492L Duque de Caxias x Bonsucesso
Atualmente, todas as linhas intermunicipais que originaram a Transporte Fábio's tiveram o seu percurso estendido na cidade do Rio de Janeiro. Algumas linhas receberam variantes e serviços complementares.
11 Bar dos Cavalheiros x Jardim Leal via Prainha
PARCIAL > 11.1 Jardim Leal x Prainha via Nilo Peçanha
12.1 Bar dos Cavalheiros x 21 de Abril via Nilo Peçanha
485L Duque de Caxias x Pilares
494L Duque de Caxias x Pilares via Cidade Alta
487L Duque de Caxias x Saens Peña
484L Duque de Caxias x Largo da Cancela
488L Duque de Caxias x Usina
489L Duque de Caxias x Praça Saens Peña via Praça das Nações
1487L Duque de Caxias x Usina
1487L Duque de Caxias x Usina
492L Duque de Caxias x Engenho da Rainha
Curiosidades da empresa:
Curiosidades da empresa:
Intergração Ônibus x Van Intermunicipal
A empresa operou um serviço gratuito de transportes da Central do Brasil para a Leopoldina, em função da não permissão da entrada de Vans até a Central do Brasil.
O serviço começou em caráter emergencial, sendo operado pela Transporte Fábio's, mesmo sendo ela uma empresa intermunicipal. Posteriormente o serviço foi definitivamente transferido para a Real Auto Ônibus, que operou com seus carros amarelos inicialmente, com um adesivo colado nas laterais também de forma provisória, sendo posteriormente adesivados com a marca da Integração. O serviço funcionou aproximadamente por 3 meses, durante os meses de Outubro à dezembro de 2009.
Fontes:
Viagens ao Rio Antigo
O GloboCronologia do Urbanismo
Jornal Extra
Trilhos do Rio
Veja Rio
Cia de Ônibus
Estações Ferroviárias
Mobilidade Fluminense
Transportes Urbanos