Dados da linha:
516I - Nilópolis x Km 2,5 da BR-116
Empresa: RJ 123 Nilopolitana - Cavalcanti & Cia
Tipo: Urbana Intermunicipal
A linha parte do Terminal Rodoviário de Nilópolis onde tem seu ponto atualmente na Plataforma A02, atras da linha 129B da mesma empresa, que faz parada na A01.
Após sairmos do terminal, seguimos em direção a Avenida Getúlio Vargas para em seguida acessarmos o Viaduto de Nilópolis pela Rua Antônio João de Mendonça.
A linha parte do Terminal Rodoviário de Nilópolis onde tem seu ponto atualmente na Plataforma A02, atras da linha 129B da mesma empresa, que faz parada na A01.
Após sairmos do terminal, seguimos em direção a Avenida Getúlio Vargas para em seguida acessarmos o Viaduto de Nilópolis pela Rua Antônio João de Mendonça.
Após a Estrada dos Expedicionários, entramos na Rua Morais Cardoso e na Estrada General Mena Barreto fazemos uma rápida passagem até a Rua Felicidade de Jesus Teixeira. Nessas duas últimas passaremos novamente em breve.
Praça Paulo de Frontin em 1932, quando Nilópolis ainda era distrito de Nova Iguaçu - Foto: Reprodução da internet |
Estação Nilópolis em 1940 - Foto: Reprodução da internet |
E São Matheus ganhou a sua primeira estação que foi denominada de Engenheiro Neiva e na mesma data foram inaugurados o busto de Paulo de Frontin (que foi um benfeitor das terras) e a praça que recebeu seu nome. Dali em diante, por muitos anos, era a Praça Paulo de Frontin o palco de tudo que ocorria no vilarejo, agora chamado de Engenheiro Neiva. Até hoje a Praça Paulo de Frontin é a principal da cidade e é palco há anos de um dos mais populares bailes de carnaval da Baixada.
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Novamente na Rua Felicidade de Jesus Teixeira, ao sairmos na Estrada Antônio José Bittencout seguimos em direção à Estrada RJ-081 Via Light, passando entre os bairros de Nova Cidade e Novo Horizonte. Ao alcançarmos a Via Light, estamos em Vila Norma, já no município de São João de Meriti.
Vila Norma
Por volta de 1950, nasce um novo bairro no município de São João de Meriti, que recebe o nome de Vila Norma.
Originado por três famílias: a de Olindina Rosino da Silva, pernambucana, a de Noêmia da Costa Rosa que era natural do Rio de Janeiro e de Leonor Braga dos santos que era arrendatária de uma chácara habitada por japoneses, onde possuía um laranjal, uma vacaria e uma grande horta onde moradores utilizaram como forma de sustento.
A chácara foi dividida em lotes que foram enumerados de 1 a 13. O bairro de Vila Norma começou a se desenvolver à medida em que os lotes foram vendidos. Muitos moradores optaram por morar no bairro devido ao baixo custo dos lotes e a possibilidade de adquirirem a casa própria. Isso fez com que o bairro crescesse e surgissem assim, os primeiros pequenos comerciantes. O bairro não era asfaltado e foram colocados paralelepípedos, a princípio somente na rua principal. O asfalto só chegou ao bairro graças à Escola de samba Beija- Flor de Nilópolis que, para os seus carros alegóricos fossem transportados até o centro do Rio de janeiro, passavam por Vila Norma.
A população não tinha água encanada o que os levaram a construir poços artesianos a fim de amenizar a falta de água. No bairro existe um posto de saúde e um posto policial, ambos foram construídos em 1993, no terreno cedido por três moradores à prefeitura de São João de Meriti.
Muitos não reconhecem Vila Norma como bairro que é constantemente confundido com Éden. Muitas correspondências chegam às casas como o bairro de origem sendo Éden ao invés de Vila Norma. Isso incomoda muito os moradores, pois é como se Vila Norma não existisse. Segundo relato de moradores, houve em Éden uma reunião com o objetivo de anexar Vila Norma a Nilópolis, devido à proximidade do bairro com o município. O bairro também possui o primeiro depósito de bebidas da baixada fluminense construído em 1974.
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Não chegamos ao final da via, pois ela é bloqueada pela BR-116 Rodovia Presidente Dutra, não tendo então os dois segmentos conectados. Assim, acessamos a Rodovia Presidente Dutra na altura do Km 171 em Coelho da Rocha. Daqui seguimos por Agostinho Porto, Vila Rosali, Jardim Meriti e na altura do Centro o cruzamento dom o viaduto da Estrada RJ-085 Avenida Automóvel Clube. Mais a frente o Parque José Bonifácio
Plano Automóvel Clube
Os primeiros estudos realizados para o traçado desta estrada, que seria construída a partir do povoado da Pavuna, indicavam para adentrar a Baixada Fluminense aproveitando a larga ponte de pedra que dava passagem à linha férrea do Rio d’Ouro, complementada por extenso aterro no outrora caminho dos tropeiros.
Foto da inauguração em 1926 da Estrada Automóvel Clube, 1ª Estrada Rio-Petrópolis - Foto: Reprodução da internet |
Em 1916, a estrada da Pavuna, pelas obras de arte existentes e, principalmente pelas pontes e bicas de água potável distribuídas regularmente de espaço a espaço, era antigamente uma excelente estrada de rodagem que penetrava pelos centros mais afastados do Estado de Minas. O esquecimento que ficou relegado essa região, lembrando que a Estrada de Ferro Rio d`Ouro, assentou seus trilhos bem no meio da ponte construída para estrada de rodagem, reduzindo seu restante numa extensa vala, graças a inexistência de bueiros.
Estrada União & Indústria Data provável final do século XIX - Foto: Acervo Humberto Ferreira |
Sua construção deveria seguir da Penha a Meriti (Caxias), em vez da estrada Benfica a Pavuna, por ser mais curto e evitar os pântanos, providenciando até o alargamento daquela estrada e sua “macadamização”. Entretanto o primitivo projeto do Automóvel Clube, (o qual foi construído), seguia pela Pavuna, São João de Meriti, Fazenda de São Bento, Pilar, prosseguindo quase em linha reta até Santa Cruz (da Serra).
Avenida Automóvel Clube próximo a estação Meio da Serra em 1926 - Foto: Reprodução da internet |
A estrada a partir daí, contornando “uma montanha”, atravessava solos secos e grande quantidade de fazendas, outrora opulentas: Santa Cruz, da Taquara, da Tocaia e do Fragoso. Da Raiz da Serra até a cidade de Petrópolis a estrada do Automóvel Clube vai, mais ou menos ladeando a linha da Leopoldina Railway.
Em alguns metros do Km 166, estamos na capital do estado no bairro da Pavuna e passamos pelo distrito industrial do bairro. Já no km 166 está o acesso à Estrada RJ-071 Via Expressa Presidente João Goulart, conhecida como Linha Vermelha, do Plano Doxíadis. Nesse mesmo trevo de acesso, chega a Estrada Rio D'Ouro, que faz parte do trecho da Linha Verde também oriunda do Plano Doxíadis.
Passando este, seguimos até o Parque Colúmbia e entramos na Rua Embaú e pela Rua Sussekind de Mendonça atravessamos o Viaduto da Avenida Coronel Phidias Távora sobre a Via Dutra e saímos novamente na Pavuna, onde seguimos pelo distrito Industrial. A Avenida Coronel Phidias Távora nos leva até o Rio Acari, porém antes deste, entramos na Rua Benjamin da Silva para acessarmos a Via Dutra novamente, dessa vez no sentido oposto.
Distrito Industrial da Pavuna - O Parque Colúmbia
Por volta de 1950, algumas poucas pessoas se fixaram à região. Neste época, a urbanização era escassa, não havia fornecimento de energia elétrica nem de água potável. A rua Embaú, atual rua principal, não era asfaltada, a estrada ainda não tinha sido pavimentada.
A paisagem era composta de muitos coqueiros e os terrenos eram cobertos por mato. Neste período, a pesca de peixe e camarão no Rio Acari era a principal atividade econômica das famílias da região. No rio Acari, que margeia o bairro, era possível encontrar camarões e até peixes, que eram o sustento para as poucas famílias que viviam no local.
Extinta Viação Amigos Leopoldinense (VALSA) operando a linha 907 Parque Colúmbia x Bonsucesso O trajeto original na década de 70 era Pavuna x Bonsucesso |
Em 1960 o projeto de loteamento popular (PAL 23173) no lado ímpar da rua Embau, na propriedade da empresa “Mercúrio Engenharia Urbanização e Comércio Ltda”, dá origem a 7 ruas e à Praça Somália. O bairro foi criado oficialmente pela Lei Nº 1787 em 23 de abril de 1999 com a alteração do bairro da Pavuna, ao qual pertenciam essas terras.
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O ponto final fica atrás da Linha 103I, que também parte do município de Nilópolis, porém este segue por outro caminho.
Informações complementares:
A linha 516I é designada pelo DETRO-RJ como "COMPLEMENTAR", por se tratar de uma linha de seção da 129B Nilópolis x Central via Vila Norma, que também pertenceu a Turismo Transmil. Atualmente a 129B também está sendo operada pela Nilopolitana.
Em seu esquema próprio de numeração, a Turismo Transmil numerava a linha 129B como 127B.
Essa linha está sendo operada pela Nilopolitana desde agosto de 2013, quando a sua detentora, Turismo Transmil sofreu intervenção do Detro-RJ.
Em outubro de 2016, a linha teve parte do seu ponto final e do seu percurso alterado em Nilópolis, fazendo parada na Estrada Getúlio de Moura, onde possui ponto de fiscalização de outras linhas da empresa Nilopolitana.
Essa medida tomada pela empresa estava sendo favorável à população, mas não durou por muito tempo, na mesma semana, a linha voltou para o Terminal.
Apesar de para ao lado do Shopping Grande Rio, seu ponto deveria estar no Distrito Industrial da Pavuna, onde está localizado o Km 2,5 da Rodovia Presidente Dutra, local esse marcado pelo entroncamento da rodovia BR-116 com as linhas Vermelha e Verde.
Embora não tenha seu ponto final no local, a linha percorre trechos do distrito industrial na viagem em direção ao Shopping. porém no sentido Nilópolis a localidade não é atendida.
Referências Bibliográficas
Cia de Ônibus, Bairro Comendador Soares, Fotos e Fatos Antigos, Ônibus Brasil, Nilópolis Online, O Melhor do Bairro, Rio das Ostras In Focus.